Capítulo 21

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Fico feliz depois da conversa que tenho com Sebastian e Jorge a respeito de Karol, deixo claro pra eles que não estou mais nessa aposta.

Meus problemas parecem nunca terminar, tive realmente que dar um chega pra lá não muito cordial em Fernanda garota chata estava rondando Karol pelos corredores da escola deixei claro pra ela que a deixe em paz ou vai se ver comigo mais a minha surpresa maior foi encontrar a maluquinha na casa da minha irmã, ela tentou me acertar com uma panela da pra acreditar, e depois de me contar um pouco como é a vida com a mãe tive uma ideia legal para fazê-la esquecer um pouco.
Estava na rua da casa dos meus avós, eles não moram mais aqui e a casa está a venda, eu tenho as chaves e sempre que quero ficar sozinho é pra cá que vou.
Karol parecia receosa porque não falei de quem era a casa, tirei a roupa toda e pulei na piscina só de cueca esperando por ela.
- Vai Karol não seja medrosa venha logo, ou vou pegar você com roupa e tudo.
- De jeito nenhum. Ela tira a blusa e a observo, desabotoa a calça jeans e tira os sapatos ficando só de calcinha e sutiã, põe o pé.
- Tá gelada credo, vou ficar por aqui mesmo. Ela então senta na borda.
- Tem certeza que não vamos ser presos?
Nado até ela e me enfio no meio das suas pernas.
- Não tem outro lugar pra você ficar não.
- Não aqui é o melhor lugar. Ela revira os olhos. - Não vamos, é a casa dos meus avós, esta fechada eles não moram mais aqui eu tenho a chave.
- Ah, menos mal por um momento pensei que teríamos que sair correndo sem roupa por conta da polícia. Gargalho e minhas mãos seguram sua cintura.
- Vem comigo.
- Melhor não Ruggero.
- Porque não, vem é só um banho.
- Tudo bem. Ela cede e impulsiona o corpo pra frente mais como estou segurando sua cintura ela desliza pelo meu corpo e ficamos colados.
- Está tão gelada. Ela resmunga e aperto mais seu corpo.
- Não me solta, não vou conseguir nadar nessa água gelada.
- Eu não iria soltar nem que me pedisse. Dou de ombros e ela me encara, acaricio as costas dela e subo minha mão por sua nuca enfio minha mão em seu cabelo, Karol envolve as pernas na minha cintura.
- Ruggero...Ela sussurra antes dos meus lábios tocar os seus, cada nervo do meu corpo dispara de uma só vez quando ela  separa os lábios e sua língua procura a minha em uma dança sensual e gostosa seus dedos acariciam e arranham a minha nuca.
Eu beijei alguns garotas, fiquei com alguns delas também, mas isso parece diferente do que vivi.
Talvez seja pelo fato que meu corpo está tremendo e meu coração parece que vai explodir na minha caixa torácica não sei, só sei que diferente de tudo.
Terminamos o beijo com um selinho e encostamos a testa uma na outra em silêncio.
- Você está tremendo. Sussurro.
- Vamos tirá-la daqui antes que congele.
Apoio Karol de volta na borda da piscina e abro o baú que fica no canto pegando uma toalha, vou até ela aquecendo-a.
Depois de vestidos, seguro sua mão e a levo até o carro, Karol liga o som do carro e uma melodia baixinha I'm Yours soa ela encosta a cabeça na janela e parece perdida em pensamentos, não interrompo ela está confortável assim e me limito a admira-la, não sei o que está acontecendo comigo só sei que essa maluca se enfiou na minha cabeça.

Assim que estaciono, ela tira o cinto e eu a acompanho, ela sai do carro e eu vou junto encosto no carro e espero ela dar a volta.
- Obrigado pela noite, nunca fiz nada igual.
- Vou procurar outras casas pra gente invadir por aí. Ela sorrir e isso mexe comigo, seguro sua mão e nossos olhares caem ali nos dedos entrelaçados.

Puxo de leve sua mão, ela está próxima a mim, seu corpo cola no meu e sua mão espalma meu peito e nos beijamos.
- Não consigo deixá-la essa noite...
Seu beijo é viciante. Falo em meio ao beijo e ela sorrir e me beija mais uma vez e se afasta.
- Boa noite Ruggero.
- Boa noite Karol.
Então ela se vira e entra em casa, eu fico olhando por um tempo a porta e depois entro no carro e vou pra casa.

- Rugge, a Male me falou que você estava com a Karol eu...
- Ruggero... Me chama Carolina entrando no meu quarto, eu estou deitado olhando para o teto branco, depois que cheguei só tomei um banho coloquei uma calça moletom e deitei aqui.
- Oi maninha, estou te ouvindo.
- Não parece, o que aconteceu o teto está bonito hoje, deve está não tira os olhos dele parece hipnotizado.
- Por uns olhos verdes talvez.
- Que? Suspiro e me sento.
- Nada, o que você queria?
- Tem algo de extranho com você Ruggerito anda conta logo. Dou de ombros.
- Não tenho nada, mais você vai me contar direitinho o que está havendo com o Agustin?
- Nada, nada acontece com aquele pamonha.
- Não seja cruel com meu amigo.
- É por isso, sua amizade, é por conta dela que ele não me quer. Fico surpreso.
- Você gosta dele, tipo de verdade.
- Sim Ruggero.
- Mais, porque não me falou.
- Porque ele não me quer, o que adiantaria? Ela cruza os braços emburrada.
- Mais e o beijo do outro dia.
- Não foi o primeiro... Ela senta na cama e abraça os joelhos.
- Nós já ficamos, mais Agustin não quer perder sua amizade a de Mike então prefere não se envolver comigo.
- Vem aqui Nana. Ela sorrir por chama-la pelo apelido e senta no meu colo, Carolina é minha irmã gêmea uma parte minha, é incrível como nos conectamos como nos entendemos só com um olhar, sempre dividimos tudo desde a barriga e não existe nada no mundo que eu não faria por ela.
- Deixa com o mano aqui eu vou consertar isso.
- Não Rugge, não acho que deveria intervir ele não quer e não posso obriga-lo.
- Mais eu posso, sou seu irmão mais velho.
- Por dois segundos.
- E daí? posso muito bem dar uns socos nele por bancar o engraçadinho com você.
- Esta falando sério?
- Claro que não Caro, acha mesmo que ficaria no meio se vocês se gostam porra, posso ser possessivo em relação a você mais é só proteção mesmo não quero que se machuque e essas coisas do coração são bem dolorosas.
- Espere, Rugge você está apaixonado?
- Que? Não.. eu.. eu.. não eu só falo porque é ué. Ela me encara sorrindo como se lesse na minha testa.
- Vou fingir que acreditei, mais então como foi hoje lá com os pestinhas.
- A parte que fui atacado por uma panela, foi tudo muito bom. Caro gargalha e eu não segurei rir também lembrando da cena.

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