Capítulo 23

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Fiiii. O apito do técnico soa.
- Aqui garotos, sábado teremos mais um jogo e vocês estão progredindo, espero vocês para o treino amanhã cedo.
Entramos no vestiário para tomar banho e nos trocar.
- Ei Rugge, a Fernanda perguntou por você. Fala Jorge.
- E daí?
- Ela quer que você a acompanhe no baile de sexta.
- Passo.
- Quer isso cara a garota está na tua.
- E eu estou em outra então vai você com ela.
- Ela quer você.
- Quer parar, já falei que não quero porra tá difícil heim.
Jogo a mochila no ombro e saiu dos vestiários puto.
Passo para pegar meu livro e vejo Agustin.
- Ei Agus. Chamo.
- Fala Brow.
- Precisamos conversar.
- Ok, do que quer falar, Ah espere você tem aula de física agora?
- Sim porque?
- Eles estão em reunião, liberaram.
- Ótimo, vamos para o jardim. Ele dar de ombros e me segue.
- Carolina. Solto.
- O que tem ela?
- Você gosta dela?
- Que?
- Você ouviu irmão, seja sincero. Ele suspira.
- Gosto Ruggero, muito só que eu prezo nossa amizade e...
- Então corra atrás.
- Mais...
- Mais nada esqueça o que eu disse, de não querer meus amigos com minha irmã, eu gosto dos dois demais para me meter, se vai fazê-la feliz tem meu apoio cara.
- Sério Rugge. Faço que sim e ele me abraça.
- Valeu irmão, não sei o que dizer o que te fez mudar de ideia. Paramos de andar quando vejo Karol deitada na grama distraída seguramente ela está ouvindo música só anda com aquela porra no ouvido.
- Já entendi tudo. Ele da um tapinha no meu ombro.
- Vai lá vai, nos vemos mais tarde. Sorrio e fazemos um toque me aproximo e coloco a mochila perto dos seus pés mais me deito do lado contrário ao seu corpo em modo que minha cabeça fique ao lado da dela, que está de olhos fechados e não viu ainda, tiro um fone do seu ouvido.
- Que porra..... Ela me encara e depois sorrir, ponho o fone no meu ouvido e story of May Life de One direction toca, voltamos a deitar e curtir a música juntos.
Viro o corpo de barriga pra baixo e apoio o cotovelo no chão, Karol faz o mesmo e ficamos de frente um para o outro.
- Que tal você aceitar sair comigo.
- Isso é um convite?
- Sim, um segundo convite já que o primeiro você recusou.
- Você não é o tipo que chama uma garota pra sair.
- Estou chamando você.
- Porque?
- Porque eu gosto de você. Confesso e fico suspreso como as palavras escapam da minha boca.
- G-gosta...
- Gosto, muito, e então vai sair comigo?
- Tudo bem.
- Sério? Já estava pronto pra implorar. Ela sorrir.
- Não precisa implorar, eu saio mais o que eu ganho em troca.
Estreito os olhos pra ela que sorrir mais ainda, então levanto e viro seu corpo fazendo cócegas, Karol rir tanto que fica vermelha.
- Pare Ruggero, pare.... Vou parando aos poucos acaricio seu rosto e a beijo, sentindo meu corpo formigar e meu coração bater desgovernado.

Acompanho Karol até o carro, seu motorista veio buscá-la, e depois vou até o meu encontrando Fernanda em cima dele reviro os olhos.
- Bebê. Ela diz e pula do carro vindo na minha direção mais desvio e abro a porta do carona jogando a mochila lá dentro.
- O que você quer?
- Você, e que me leve ao baile de sexta.
- Não vai rolar.
- Porque? Eu sei como te satisfazer bebezinho. Ela se aproxima e passa a mão no meu peito, seguro seu pulso e tiro a mão dali.
- Acho que não fui muito claro, eu não quero nada com você Fernanda, me deixe em paz garota.
- Acho que não.
- Como é?
- Isso mesmo que ouviu, eu sei que está pateticamente apaixonado por aquela coisinha, mais não vou ficar mal na fita quero o capitão do time de futebol ao meu lado naquele baile.
- Não vai rolar.
- Ah vai sim, ou acha que a coisinha vai te aceitar depois que souber que você apostou para que ela caísse em seus braços.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu, eu sei da aposta e se não quer que ela saiba vai fazer  exatamente o que eu estou falando.
- A aposta não existe.
- Não mais, porque você cancelou mais até consegui explicar isso a ela. Ela rir.
- Tem até quinta Ruggero tic tac o relógio não para. Ela diz então some da minha frente, entro no carro e passo as mãos no rosto frustrado.
Que porra...

A noite chega e me arrumo e dirijo até a casa de Karol, ela está linda e sexy naquele vestido preto colado ao seu corpo com um decote nas costas.
- Oi. Ela diz assim que entra no carro e põe o cinto, solto o meu cinto e avanço atacando sua boca.
- Agora sim, oi. Ela sorrir e volto para o banco e coloco o cinto.

- Não acredito, eu nunca estive aqui.
- Ótimo, Coliseu Karol, Karol Coliseu.
- Besta. Ela bate em meu peito e seguro sua mão depósito um beijo nela e outro em seus lábios.
Entramos no restaurante e sinto seu corpo ficar tenso.
- Ei está tudo bem vem.
Nos sentamos e peço um vinho para nós.
- Vou pedir um risoto pra gente.
- Não eu... Estreito os olhos pra ela.
- Ok tudo bem vai.
- Foi o que pensei, você não vai me deixar comer sozinho mocinha.
Conversamos bastante, conhecendo um pouco um do outro e Karol é muito engraçada já rir horrores do que ela aprontava na escola
- Eu sabia que você era maluca mais não sabia que a esse ponto. Ela põe a mão no coração e faz cara de ofendida.
- Ah qual é foi só um pouco de Nutella no banco.
- Pobre professora.
- Ela só percebeu porque os idiotas da sala começaram a rir e zoar com a cara dela.
- Você já era má a essa idade.
- Não era má, só não tinha nada para fazer de interessante.
- E agora você achou algo interessante pra fazer?
- Ah sim com certeza eu encontrei.
Seu tom de voz vem carregado de uma ideia explícita, encaro seus olhos verdes.
Seguro sua mão por cima da mesa.
- Eu estava tentando ser um bom menino aqui sabia. Ela morde o lábio inferior e adeus bondade.
- A conta. Grito para o garçom.
Em pouco tempo estou na frente da casa dos meus avós e tudo que quero é está dentro dela.

Se Não Fosse Você.Where stories live. Discover now