Se Não Fosse Você.

Capítulo 10

Quando Caro conseguiu estacionar perto do local e caminhamos para a entrada fiquei momentaneamente nervosa nunca estive em um lugar assim.

- Boa noite senhoritas.
- Boa noite senhor poderia chamar o Jeff pra gente.
-  só um minuto.
- Quem é Jeff? Sussurrei perguntando 
- Nossa porta de entrada, não somos maior de idade ainda. Fiquei confusa.
- Caro o Mike falou que você estava chegando com uma amiga.
- Cássio deixa passar. O tal Jeff fala.
- Obrigado.

A música alta a fumaça e a multidão dançando tudo era bem louco mais já estava ali iria aproveitar e me divertir.
- Vamos pegar algo para beber e depois dançar até os pés doerem.
- concordo. 
- Daí você me ensina mais daquela dança Brasileira lá.
- Oi garotas.
- Ah oi Valentina como vai?
- Bem, preciso de uma bebida forte. Ela fala e Caro a encara.
- Não me olhe você sabe.
- O que ela aprontou?
- O mesmo, querendo ver os sonhos dela realizados em mim a qualquer custo e estou cansada disso, quero encher a cara e dançar até cair.
- Então vem com a gente Karol sabe de uma dança maravilhosa.
- Não gente peraí eu não danço assim.
- Ah mais vai dançar vamos lá.

Valentina me puxa para a pista e Caro vai até o DJ e depois volta a batida de vai Malandra de Anitta começa a tocar e eu dou risada.

- Não acredito que você pediu a música.
- Claro, tenho que aprender, como sua amiga falava remexer a raba é comigo mesmo. Acabo rindo.
- Vai Karol mostra como se faz quero aprender. 
- Tá bom. Levanto as mãos e mexo os quadris rebolando e elas me acompanham e quando desço girando o bumbum Valentina grita, faço o quadradinho.
- Isso garota esse daí que quero aprender vai.

A batida continuava e comecei a ensinar as duas, pouco tempo depois estávamos dançando as três chamando atenção de quem passava.
- Preciso ir no banheiro. Falo e saiu da pista seguindo o caminho das placas para o banheiro quando passo vejo um casal se pegando, é isso aí meu povo sorrio, mais se desfaz logo quando percebo quem é.
Ruggero esta com uma morena quase fodendo contra a parede.
Porque estou incomodada mesmo? Dou de ombros e entro no banheiro.
Quando saiu eles já não estão mais ali, vou direto no bar e peço uma bebida, tomo e depois peço mais uma, pego umas três cerveja e levo pra onde as garotas estão dançando, continuamos bebendo, com o álcool, o corpo relaxa e se move melhor.
Vejo alguns dos garotos se aproximarem.

O de mexas no cabelo se aproxima de Caro e puxa ela para dançar.
- É doidinha por ele. 
- Ah então é ele?
- Sim Agustín. Olho novamente para os dois e estão se beijando ela abraça seu pescoço e olha pra gente, levantamos nossa bebida pra ela e pisco olho bebendo.

- Oi garotas. O irmão de Caro chega e beija meu rosto depois o de Valentina.
- Valu vou pegar mais uma. Ela assente e fica dançando com o Michael e eu vou até o bar.
- Ei maluquinha. Olho ao redor e Ruggero esta sentado no bar do outro lado, sorrio negando com a cabeça vendo ele se aproximar.

Peço uma água com gás.
- Quanto já bebeu hoje.
- Não sabia que era fiscal?
- Talvez eu seja, cassete você está muito gostosa não sabia que usava piercing. 
Ele fala observando meu corpo dos pés a cabeça e para no meu seios.
- Você não sabe muitas coisas.

Pego minha água e vou me virando para sair mais sua mão envolve minha cintura puxando de encontro ao seu corpo.
- Quem sabe você não me conta, e aproveita e me diz onde fica sua outra tatuagem. Ele sussurra na minha orelha.
- Pois é quem sabe, agora me solta.
- É isso que você quer que eu te solte. Meu corpo estremece mais me recomponho.
- Sim me solte agora. Ele então me solta dou três passos e fico zonza não tenho tempo de me segurar em nada apenas vejo tudo escurecer.

Me sinto quente, abro os olhos estou em um quarto mas não é o meu, a cortina azul está fechada com pequenas frechas aberta iluminando, olho ao redor e  o movimento faz minha cabeça doer.

- Droga... Resmungo tento levantar e só então que percebo um braço segurando meu corpo. 

Congelo, mil vezes merda o que eu fiz não me lembro de nada.
Tento mexer mais não consigo me livrar.
- Continua rebolando assim está tão gostoso. A voz rouca e sussurrada pelo sono me causa arrepios e não acredito. Belisco seu braço até ele me soltar e levanto, olho pra meu corpo cadê minhas roupas.

- Onde estão as minhas roupas?
Ele aponta para uma poltrona.
- Não iria deixar você dormir desconfortável. Ele dar de ombros.
- Eu devo está ficando louca, como eu vim parar aqui com você me diz.
- Você não se lembra? Ele questiona sério e faço que não.
- Você desmaiou Karol, eu te peguei antes que caísse e te trouxe pra cá.
- Foi só isso?
- Só isso? Você apaga no meio de uma festa e acha que não é nada. Dou de ombros.
- Foi só uma queda de pressão não é nada. Começo me vestir rápido.
- Espere eu vou te levar. Ele pula da cama e está só de cueca, aí meu santo eu sou uma boa garota coopera né.

Fico calada a viajem toda ainda bem que não encontramos ninguém acordado pela casa.

- Obrigado. Falo e vou saindo, Ruggero sai do carro e vem até mim.
- Você está bem? Digo bem mesmo?
- Sim estou ótima, obrigado mais uma vez. Dou as costas.
- Espere Karol. Ele pede e me viro, ele se aproxima mais.
- Quer dar uma volta comigo? 
- Não.
- Não?
- É, não.
- Porque?
- Agora pronto, porque eu não quero.
- Ninguém nunca me recusou assim sem um motivo.
- Pra tudo tem uma primeira vez sabia.

Dou meia volta e entro em casa ofegante eu preciso me resolver com o Fred o mais rápido possível, essa coisa com Ruggero esta mexendo comigo e prefiro não ter compromisso com ninguém a me sentir assim.