Capítulo 36

580 42 35
                                    

Ruggero cumprimentou minha mãe como se não tivesse nada de errado, cara de pau já eu fiquei com o pé atrás é dona Carolina não se sabe mais o que passa em sua cabeça.
- Então fizeram as pazes, foi por ele que chegou daquele jeito não foi?
Só assinto com a cabeça, não vou ficar contando o que Ruggero fez, não quero ninguém contra ele, já deixamos isso no passado.
-Nao precisa ficar com vergonha Karol, eu já tive sua idade e já levei meu namorado escondido pra casa não vejo problema algum.
- Tem certeza é que…
- Vocês já...você sabe..
- Sim já fizemos mãe, não sou mais virgem desde o dezesseis. Ela me lança um olhar que não consigo decifrar.
- Preciso te levar ao ginecoloco, você precisa de uma pílula e…
- Calma aí dona Carolina, eu já tenho tudo isso, desde quando transei a primeira vez que tomo pílula.
- Desculpe Karol, é que… droga eu estou tentando mais vejo que é tão estranho porque não conheço nada da sua vida.
- Eu também não conheço da sua, porque não me conta alguma coisa e eu te conto da minha.
- Ok o que quer saber?
- Tipo quantos namorados já teve?
- Namorar mesmo somente um, claro que não era nenhuma santa, apague isso da sua mente sempre tive meus rolos.
- Sério? Você parece tão sei lá, quadrada demais.
- De jeito algum, gosto de me divertir e ter sexo casual se tiver afim.
- Ok, então seu único namorado foi o papai.
- Não, seu pai eu não conhecia, foi seu avô que me casou com ele.
- Como é? Estou perplexa.
- Foi um casamento arranjado eu só estava lá na hora e pronto.
- Em que século era isso? Ela revira os olhos.
- Seu avô sabia bem como persuadir as pessoas inclusive a mim.
Esfrego minha tempora absorvendo suas palavras.
- Ah chegamos. Ela entrega as chaves ao manobrista e entramos.
Por duas horas só rodamos no grande jardim e cumprimentamos muitas pessoas, comemos e rimos bastante.
-Carolina Sevilla, como vai? Uma loira de olhos azuis cumprimenta minha mãe.
- Bem e você Carine como está?
- Muito bem, sua filha?
- Sim, Karol está é Carine Velasquez.
- Muito prazer senhora.
- O prazer é meu querida você é muito bonita. Ela olha ao redor.
- Michel. Chama alguém não presto muita atenção meu celular vibra em minha mãos.
- Deixa eu te apresentar meu filho Karol, esse é Michel acredito que vocês possam se dar muito bem.
Sorrio falsamente e cochicho para minha mãe.
- É impressão minha ou essa loira está jogando o filho dela pra cima de mim.
- Não, não é impressão mais até que ele é bonitinho.
- Mãe. Rosno e aperto a mão de Michel que leva até os lábios beijando-a.
- E cavalheiro. Ela sussurra.
- Não confio em homens cavalheiros mãe, sou mais os das cavernas.
Minha mãe engasga e disfarça sorrindo cumprimentando o tal de Michel.
Mamãe me deixa sozinha e vai ao banheiro e disfarço, caminho até a mesa para comer algo e meu celular vibrou com o app que Ruggero instalou ele me avisa a hora de comer certinha e beber água, então basta só seguir, a cada três horas ele vibra me lembrando de comer.
Enquanto coloco no meu prato alguma fruta e queijo o celular toca mais uma vez e vejo o nome de Ruggero na tela.
-Ja está entediada.
- Um pouco, mais me divertir horrores rindo do povo.
- Seu celular tocou? Pergunta e sei que se refere a app.
- Sim, meu prato contém frutas e queijos oh acabei de achar pão de coco.
- Hum amo pão de coco.
- Eu também.
- Mas amo mais você. Sorrio.
- Ei Kah… me viro vendo Michel me chamar.
- Quem está aí?
- Ah é só um carinha que conheci hoje.
- Como só um carinha…
- Tenho que desligar bebê, deixa eu ver o que ele quer.
- Karol de jeito nenhum…
- Beijos te amo.
- Karol… desligo bem na hora que Michel fica de frente pra mim.
- Que tal dar uma volta. Aponto o prato pra ele.
- Oh me desculpe fui indelicado, vamos nos sentar aproveito e te faço companhia.
Mais quem pediu a companhia dele. Penso e forço um sorriso, caminho até uma mesa.
-Voce é muito bonita Karol. Ele diz e quase engasgo com a uva, ele toca minha mão por cima da mesa e meu olhar cai ali, afasto a mão devagar para não ser grossa.
- Então você aceitaria sair comigo qualquer dia desses?
- Desculpe eu nem te conheço..
- Podemos nos conhecer.
- Eu tenho namorado.
- Não sou ciumento. Que idiota.
- Mais eu sou, e se alguma garota desse em cima dele do jeito que está fazendo comigo pode ter certeza que não sobraria um fio de cabelo na cabeça dela então.
Ele arregala os olhos e depois joga a cabeça pra trás rindo.
-Voce é divertida Kah, gosto disso temos que sair juntos um dia desses.
- Desculpe acho que não fui clara.
- Ah sim foi clara, mais eu não sou rejeitado por ninguém.
- Que pena tem sempre uma primeira vez. Levanto a passos largo atrás de minha mãe e faço um sinal com a mão cortando um pescoço e ela rir.
- Caramba que garoto chato.
- Ah Karol ele bonito.
- E se acha a última bolacha do pacote me poupe.p

Mamãe me deixa na escola e já entro correndo porque o jogo já começou, Carolina acena pra mim e corro me sentando ao seu lado.
-Entao como está o placar?
-Estamos perdendo dois a zero.
-Como foi o evento?
-Uma merda não sei como ela aguenta todas aquelas pessoas, são tão fúteis e frescas.
O árbitro apita o final do primeiro tempo, vejo Ruggero me procurar com os olhos e quando me encontra faz um leve aceno sorrindo.
-O que ele tem?
- Como assim?
- Aconteceu alguma coisa com ele. Caro parece um pouco receosa.
- Hoje é aniversário de morte da mamãe, ela se foi exatamente a uma semana do nosso aniversário. Aquilo me toca profundamente.
-Ele parecia tão feliz essa manhã.
-Porque estava com você, é difícil pra ele ficar com a gente esse dia.
- Eu entendo, volto logo.
- Onde você vai garota?
- Dar um ânimo ao meu garoto ele precisa de mim. Pisco o olho sorrindo pra ela que entende na mesma hora.

Passo pela multidão sentada e desço as escadas, vou na direção atrás das arquibancadas e chego no corredor dos vestiários.
-Deixa eu te ajudar, sei o quanto esse dia é difícil pra você Rugge eu estava lá esqueceu?
Escuto uma voz no corredor e reconheço a figura tentando abraçar o meu namorado.
Pigarreio chamando atenção deles para mim e cruzo os braços.
-O que você quer aqui garota não vê que está atrapalhando? Ela pergunta furiosa.
-Oh mil desculpas querida acabei atrapalhando seu momento não é? Mais será que você seria tão mais tão boazinha de me deixar sozinha com meu namorado. Forço o sorriso mais falso que posso, não quero arrancar os cabelos dela, bem não hoje.
-N-namorado? Arqueio uma sobrancelha pra ela com meu sorriso debochado e ela sai correndo.
- Kah…
- Eu disse que ela não iria mudar. Aponto na direção que ela correu.
- Por favor, não quero falar da Fernanda.
- Eu sei por isso vim aqui, e não arranquei a cabeça dela fora. Ele enlaça minha cintura e beija meus lábios.
- Eu estou aqui com você tá. Sussurro e ele me abraça forte.
- Chega de namoro meu jovem. O professor de Educação física fala interrompendo nosso momento.

Ruggero entra em campo com o time e eu volto a me sentar no meu lugar, abraço Caro e ficamos ali vendo nossos garotos jogarem.
No final vencemos por três a dois, dos quais dois foram de Ruggero.
Estávamos esperando eles na frente da escola.
-Meninas quando sabemos que estamos pronta? Caro pergunta e Valentina me encara.
-Como assim Caro? Questiono.
-Eu quero fazer com o Agus mais não sei se estou pronta, aí estou confusa.
-Calma amiga, olha tenta relaxar que dar tudo certo, se você quer muito então está pronta. Explica Valentina.
- Como foi com vocês?Valu fica nervosa do nada olha para Carolina e depois pra mim.
- O que foi?Aconteceu alguma coisa?
- Não, não é nada eu, olha a minha eu quis muito, porque achei que realmente era apaixonada e queria que fosse ele o meu primeiro. Ela dar de ombros.
- E foi bom?
- Bem, mais ou menos ele não sabia que era a minha primeira vez e estava bêbado, se quer lembra com quem dormiu, mais tirando isso foi bom ele foi super carinhoso.
Estou em choque.
-Como assim bêbado e ainda por cima não lembra quem era você.
-Ah não é nada eu sair do quarto depois que aconteceu, não fiquei e ele não se lembra até hoje quem era a garota com ele.
-Caramba Valentina, são amigos até hoje?
- Sim, eu confundi tudo ele é um bom amigo.
- Só muito idiota por não lembrar de você.
- Tudo bem Kah é melhor assim fico mais tranquila. Mais conta como foi a sua? Acabo prendendo a risada.
- Essa sua cara não me diz nada de bom. Ela diz e Carolina rir, mordo o lábio inferior.
- Foi no jardim da escola, eu estava ficando com um garoto do terceiro ano, era a formatura e encerramento do ano meus pais não apareceram como sempre e aconteceu eu dei pra ele ali mesmo.
- Caramba garota. Dou de ombros.
- Eu nunca pensei em sexo e amor na mesma frase até porque não tinha isso na minha vida, bem não até vocês o único que ainda tinha algo especial era o Fred e temos até hoje, nos conhecemos desde os cinco anos.
- Você e o Fred já…
- Ah sim, muito, se o banheiro daquela escola falasse.
- Que banheiro? A voz de Ruggero nos faz saltar.
- É que banheiro? Pergunta Agustin se aproximando com Michael e a turma.
- Nada só um banheiro aí. Fala Carolina e sorrimos cúmplices uma para outra, Valentina sorrir fraco e fico sem entender.

Ruggero beija meu pescoço.
-Entao é verdade que estão juntos? Escutamos a voz do Jorge e Ruggero se vira para ele.
-Acho que isso não é da sua conta. Ruggero rosna pra ele.
-Calma aí cara, só foi uma pergunta não estou tentando tirar ela de você.
- Até porque você não consiguiria meu bem. Falo debochada.
- A patricinha e suas garras afiadas.
- Minhas garras estão prontas para quem merece e você meu caro… deixo as palavras no ar e Ruggero aperta minha cintura, dou um selinho nele e sorrio.
- Vamos pra casa amor estou cansada.
Ele me beija novamente e se despede dos garotos.


Caraca mano somos 3 no ranking de sou Luna e chegamos a 1k felicidade me define 🥰🥰🥰🥰🥰🥰

Se Não Fosse Você.Onde histórias criam vida. Descubra agora