Se Não Fosse Você.

Capítulo 46

Ainda é difícil acreditar que tenho mesmo uma irmã mais velha do que eu e que quer participar da minha vida.
- Eu te odiava sabia? Ela rir e faz que sim.
- Eu não imaginava que estava passando essa ideia a você, aí Deus só de pensar, imagina eu dando em cima do Ruggero meu irmão que horror.
- Pois é mais quando você olhava pra ele com admiração eu não conseguia pensar em outra coisa.
- Imagino. É difícil ver vocês juntos. Ela fala seria.
- Porque? Nós não somos irmãos.
- Eu sei... é que eu não gosto de ficar no meio, sabe eu tenho medo dele magoar você e eu vou ficar muito chateada eu sei mais ele é meu irmão também e não poder odia-lo a morte, e vice versa.
- Ok, mais ele não vai me machucar e nem eu vou machuca-lo porque o amo então não tem que se preocupar com isso. Falo já encerrando o assunto porque realmente está me incomodando toda essa tensão contrária em que ela está enviando pra gente.
- Vamos que Carol está nos esperando para comprar o vestido do casamento.
- Tudo bem, vamos o Simon chega esse fim de semana.
- Então finalmente vamos conhecê-lo pessoalmente.
- Sim estou com tanta saudades dele e dos meus pais. Paro no lugar e a encaro.
- Você vai voltar pra casa, digo você pensa em voltar?
- Claro que sim, Kah eles são meus país eu os amo, mais agora estou vivendo a minha vida terminando a faculdade tenho um trabalho.
- Sabe que a mamãe quer você na Sevilla não é?
- Sim, estou pensando ainda em ir.
- Ela ficaria feliz.
- Eu também, acho que aos poucos conseguimos nos aproximar.
- Eu admiro que você não a odeie. Falo e entramos no carro dela.
- Eu a odiei por muito tempo.
- Imagino, que não deve ter sido fácil nem pra você nem para ela.
- Mais hoje consigo passar por cima e tentar me dar bem sabe, viver em paz com ela coisa que era muito difícil.
Ema segura minha mão passando confiança.
- Eu sou muito grata por ela ter me dado você e ao Bruno por meus irmãos, sempre fui muito sozinha e descobrir uma família grande aquece meu coração.
Sorrio pra ela entendendo perfeitamente pois é assim que me sinto em relação a eles antes mesmo de saber de Ema.

- Aí até que enfim vocês chegaram.
- O que foi criatura? Quem morreu? Ela pergunta e Caro revira os olhos.
- Vamos logo antes que alguém morra, precisamos dos vestidos iguais ou ao menos na mesma cor.
- Ok. Pode ser preto? Pergunto.
- Não que horror. Ema rebate.
- Porque?
- Kah não se usa preto em casamento. Caro responde.
- Ok qual vai ser a cor?
- Vinho.
- Tá bom vamos lá.
Depois de rodar por horas conseguimos achar os vestidos na mesma cor modelos diferentes.

Chego em casa morta e vou direto para o banheiro o casamento é em uma semana e justamente essa é a semana de provas depois do casamento da Male é meu aniversário no final do ano.
- Já sabe o que vai querer no seu aniversário? Minha mãe pergunta colocando a cabeça no vão dá porta.
- Não sei, eu sempre passei sozinha essa data.
- Eu sei, e não sabe o quanto me arrependo disso. Ela entra no meu quarto e senta ao meu lado na cama.
- Não vamos mais falar do passado, vamos olhar pra frente está bem? Ela assente e eu levanto a coberta para que ela se deite ali comigo e ela o faz se deita ao meu lado.
- Me diz o que você queria para sua filha de dezoito anos? Pergunto e sinto quando ela sorrir e me abraça e agora aqui eu sinto todo o amor de mãe que eu nunca recebi, que ela nunca demonstrou.
- Eu queria dar um festão, não pra me exibir nada disso, eu queria dar uma festa digna de uma princesa Karol, você meu amor.
- Mamãe.... Engulo em seco e seguro as lágrimas.
- Eu amo você Karol, e não vou me cansar de pedir perdão porque te rejeitei tanto, por tudo o que fiz, filha você é maravilhosa e eu descobrir que amo passar meu tempo com você.
Ela me abraça mais forte e ficamos ali curtindo o abraço uma da outra, quando nossas respirações já estão pesada.
- Mãe, pode preparar a festa, eu também quero o festão. Ela sorrir e beija minha testa e dormimos uma de frente para outra de mãos dadas.

Estudar, estudar estudar.
- AFF não aguento mais sério.
Reclamo e me apoio no armário colocando meus livros.
- Oi amiga. Valentina se aproxima.
- Como foi a prova.? Pergunta mais não respondo a abraço forte desde a festa do Ruggero não tivemos tempo para conversar e sei que ela se afastou pois acha que eu fiquei chateada.
- Nunca mais se afaste de mim entendeu senhorita. Ela sorrir e me abraça mais forte.
- Desculpa eu achei que você...
- Eu sei, mais não estou, vou ficar sim se você se afastar desse jeito.
- Tudo bem eu não vou, então me conta como está sendo com sua nova irmã?
- Bem estamos nos dando bem, apesar dela sempre criticar meu namoro com Ruggero, sério quando ela faz isso tenho vontade de manda-la se foder mais daí lembro que é minha única irmã e respiro fundo contando até mil.
- Nossa, acho que pra ela é difícil ver vocês juntos, mais também não pode ficar criticando tem que te apoiar afinal é sua irmã.
- Pois é, mais tudo bem e você o que me conta.
- Eu e o Mike saímos a noite passada. Ela fala com um sorriso de orelha a orelha.
- Aí meu Deus me conta como foi?
- Ele é tão romântico Kah, a gente se beijou quando ele me deixou em casa mais não quero criar expectativas vou deixar acontecer.
- Isso amiga, de cabeça erguida espera ele dar o primeiro passo.
- Sim não vou correr atrás não, mais mudando de assunto alguém vai ficar mais velha em dois meses.
- Sim. Suspiro.
- Ihhh que baixo astral é esse?
- Eu nunca comemorei essa data, e pra mim é tudo novo demais.
- Aí amiga imagina que é os seus dezoito e como tudo mudou e agora você tem pessoas ao teu redor que te amam assim como você é. Abraço Valentina.
- Obrigado.
- Obrigado você por me permitir ser sua amiga eu que ganhei Kah.
- Então eu tenho umas ideias para a festa.
- Você vai fazer festa?
- Sim mamãe está muito animada. Meu celular toca e vejo o nome dela na tela.

- Oi filhota, olha só tenho alguns temas pra você vou te mandar por mensagem e você vai escolhendo.
- Mãe ainda está cedo.
- Nada disso quero o melhor e precisa ser um arraso.
- Ok dona Caro que arraso seja.
- Espere um minuto filha. Ah Luís me arrume uma modelo agora preciso urgente.
- O que houve mãe?
- A modelo da minha campanha está doente e preciso de uma substituta.
Olho para Valentina que me aguarda com olhos ansiosos e tenho uma ideia.
- Eu tenho uma pra você, me espera chego em vinte minutos.
- Jura filha?
- Sim, vou levá-la comigo beijo mãe.
- Beijos te espero. Ela desliga mais ainda consigo ouvir seus gritos dizendo que já conseguiu a modelo.
- Porque está sorrindo assim? Com cara de quem vai aprontar.
- Já modelou alguma vez? Pergunto.
- Claro que não, eu danço Kah.
- Que tal ser modelo por um dia? Ela arregala os olhos.
- Quem sabe você não gosta, tenho certeza que minha mãe vai adorar e pode fazer um book ou então te dar um trabalho lá ao menos assim você vai poder finalmente sair de casa.
- É sério? Aí Karol não sei como te agradecer.
- Vamos eu vou te levar.
- Agora?
- Sim vamos. Ela assente e saímos da escola, no caminho mando uma mensagem para Caro e Ruggero que eu não vi hoje e já estou morrendo de saudade.