Capítulo 7

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Confesso que nunca me divertir tanto, no início quando vi aquela multidão fiquei um pouco apreensiva mais depois relaxei, bebi um pouco com Caro, e claro que o irmão dela não perdeu oportunidade de me zoar.
Quando um cantor subiu no palco e o povo todo correu pra ver fiquei assustada e nos afastamos bastante, então a batida soou e não resistir, minha colega de quarto Ana é brasileira eu era a única espécie de amiga que ela tinha, não que eu contasse meus segredos mais tínhamos uma amizade digamos assim e Ana adorava dançar para espantar os problemas e claro que me incluía, acabei aprendendo alguma coisa com ela, como dizia Ana, mexer a raba é com ela mesmo e ensinei a Caro que amou se divertiu horrores dançando.
Depois de vestir um pijama de Carolina resolvemos assistir um filme e ela já queria comer alguma coisa então lembrando de Ana perguntei se queria que fizesse um doce e ela me levou até a cozinha pegou tudo o que eu precisava e voltou para o quarto para tomar banho.
- Adorei a boca, será que posso beijar.
O susto foi tão grande que por pouco não deixei cair tudo, seu corpo cola atrás de mim e suas mãos seguram as minhas, respiro fundo e falo.
- Garotooo, está maluco credo parece uma assombração. Sinto seu corpo tremer com a risada,fazendo os pelos da minha nuca se arrepiar.
- Solta a panela. Ele solta mais não tira as mãos da minha.
- Da pra me soltar não preciso de ajuda.
- Ah é? Estou curioso o que está fazendo?
- Brigadeiro.
- Briga o que?
- Um doce brasileiro, agora cai fora.
Falo e ele finalmente se afasta e consigo respirar.
- Não, vou esperar quero experimentar esse doce.
- Eu não te ofereci.
- Mais eu sim. Reviro os olhos teimosia é de família.
- Então Karol, vejo que é amante de tatuagens.
- hum. É a única coisa que digo, claro que sou, ponho tudo no prato e olho ao redor Caro não deixou colher.
- Onde ficam as colheres? Pergunto e ele aponta para a gaveta. Pego três e o prato tiro um pouco em uma colher e dou a ele, só que mais uma vez ele segura no meu pulso e não na colher
- Está quente pegue a colher.
Aviso mais ele não faz, traz a boca até a colher e assopra um pouco depois come sem tirar os olhos de mim, aquele formigamento voltou com força total no meu ventre e me pergunto se estou ficando doente, ele passa a língua nos lábios e que tentação da porra, foco Karol é um cretino total lembra.
- Ummm isso é muito bom como você disse que chama?
- Brigadeiro. Consigo falar sem engasgar.
- Eu quero mais. Fala.
- Nem pensar eu e a Caro vamos assistir um filme e comer brigadeiro.
- Então eu também vou. Arregalo os olhos mais no fim dou de ombros ele tá na casa dele.
- Ele se convidou sozinho. Falo assim que entro no quarto.
- Ah fala sério só queria um pouco desse doce é uma delícia.
- O doce ou quem fez seu cachorro eu te conheço. Engasgo e fuzilo Carolina que nem presta atenção em mim ela bate no irmão com o travesseiro e eles começam uma guerra até que ela é colocada no ombro depois jogada na cama e ele a ataca com cócegas e eu acabo rindo da cena, nunca presenciei nada igual e ver o quanto eles são unidos e alegres me deixa feliz de alguma maneira bem louca, estou tão imersa nos meus pensamentos que Ruggero se aproxima com aquele olhar de quem vai aprontar e me pega no colo quando dou por mim já estou na cama com ele e Caro fazendo cócegas em mim também.
- Me solta garoto, Carolinaaaa. Vocês vão me matar, eu preciso respirar. Eles param e me sento falando.
- Que feio não venho mais aqui, sou atacada.
Caímos os três para trás na cama rindo.
Percebo que ele me observava, então levanto devagar pegando o travesseiro e me sentando no chão, e Caro faz o mesmo dando o play no filme, Ruggero se senta no meio e traz o prato de brigadeiro eu me limito a pegar uma colher, não posso comer tanto doce, deixo o restante para eles.

Acordo com uma voz no meu ouvido, abro o olho não entendendo onde estou, então levanto de vez e dou de cara com Ruggero sem camisa e só agora reparo que desde de ontem ele estava assim, seu peito brozeado e abdômen firme cheio de quadradinhos e aquele v perfeito me fazem engolir em seco já de manhã cedo.
Ele sorrir sacana e fui pega no flagra.
- Se quiser tirar uma foto eu deixo. Ele sussurra.
- Só se for pra espantar as muriçocas lá em casa. Ele sorrir.
- Mais se quiser experimentar eu também deixo.
- Você é tão sem noção.
- Bom dia. A voz sonolenta de Caro nos interrompe.
Ruggero se levanta e vai até a porta.
- Valeu pelo briga...briga alguma coisa é mesmo uma delícia. Ele faz a cara safada e recebe uma almofada voando.
- Discarado pare de tá flertando com minha amiga. Ele gargalha e sai fechando a porta.
- Nenhum deles presta viu, só pra você saber, são meus irmãos e os amo com todo meu coração mais não valem nada nem eles nem os amigos.
- Você está muito alterada isso é só pelo seu irmão ou tem mais alguém aí? Questiono. Ela suspira.
- Hum tem alguém né? Ela faz que sim.
- Mais ele não quer nada comigo, porque é amigo do Rugge e não quer trair a confiava dele e ainda tem o fato de eu ser virgem.
- E o que tem isso?
- Ele está acostumado com mulheres mais... Você sabe que fazem tudo.
- Ah Caro se ele gosta de você vai te aceitar do jeito que você é e te respeitar até o momento que estiver pronta.
- Você já...
- Sim já, e meu conselho é faça quando tiver vontade e tenho certeza que não vai se arrepender.
- Obrigado amiga você é a melhor.
Ela se joga pra frente e me abraça pegando-me desprevenida no início, mais depois retribuo meio sem jeito e acabo me deixando levar.
- Que tal banho de piscina.
- Eu tinha que voltar pra casa.
- Ah não, vai avisa que você só vai mais tarde e que eu vou te levar.
- Tá bom, mais vai ter que me emprestar um biquíni.
- Segunda gaveta são todos seus ela diz e vai para o banheiro.

Se Não Fosse Você.Where stories live. Discover now