Physical Education Teacher Z...

By DownToEarthButterfly

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Eles dizem "Professores e alunos não se podem envolver." Também eu dizia. More

Sinopse
Introdução
1
2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Parte 1
Capítulo 20 - Parte 2
Capítulo 21
Capítulo 22
Boas notícias
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Warning
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 - Parte 1
Capítulo 39 - Parte 2
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Informações à moda da Néeh
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Extra Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Extra do Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71 - Parte 1
Capítulo 71 - Parte 2 & Capítulo 72
Extra do capítulo 72
AVISO
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
ATUALIZAÇÃO
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Extra Capítulo 82
Capítulo 83
O Cabelo da Bella
Aviso
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Final da P.E.T.
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Extra do capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98 - Parte 1
Capítulo 98 - Parte 2
Capítulo 99
Capítulo 100
Epílogo
The Fanfiction Awards
Good Goodbye

Capítulo 78

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By DownToEarthButterfly

Bem, é isto que trago hoje e agora vou a correr estudar para exames xp

Por favor, comentem mais. O último cpaítulo teve uns 20 comentários, mas só de 4 ou 5 pessoas, sendo que uma ou duas comentavam umas 7 vezes. Isso entristece-me muito, ver que estou a esburacar os meus horários para arranjar tempo para escrever, postar e quase ninguém tirar um tempinho para deixar um comentário construtivo ao capítulo ou à  história. Eu sei que não respondo, mas é porque na maioria das vezes não sei o que dizer e não quero soar falsa ou hipócrita ao comentar uma resposta que parece superficial. Peço desculpa, mas eu leio tudo e fico sempre agradecida. 

Obrigada pelas 120 mil leituras, meu deus, já é o capítulo 78, como assim ainda cá estão?

Obrigada por tudo, boa leitura :)

*

Montar um acampamento de resistência em casa do Zayn não ia durar muito. Rapidamente, o sentimento de culpa começou a tomar conta de mim por já não pôr os pés em casa há mais de um dia e por ignorar todas as chamadas e mensagens dos meus pais. Sorte a minha não saberem eles onde o Zayn vive, caso contrário já cá me teriam vindo buscar. De qualquer das maneiras, tornou-se óbvio que quanto mais tempo aqui ficar, pior será o que me espera em casa, mesmo que eu tenha muitos motivos para estar zangada (mas não todos) e isso justificar o porquê de eu ter fugido... temporariamente.

Quando acordei para tomar o pequeno almoço já o Zayn estava na sala com o Yasuo a ver televisão. Pedi-lhe que me levasse para casa antes de almoçar e ele concordou, percebendo o porquê de, subitamente, ter tanta pressa em ir embora. Talvez os meus pais estejam a trabalhar e eu chegue a casa e encontre apenas os meus irmãos. Talvez possa falar com eles antes de ver os meus pais e eles me ajudem de alguma forma.

É incrível como eu nunca fiquei de castigo, nunca causei problemas, nunca fiz nada de mal, ao ponto dos meus pais nem me prestarem atenção por saberem previamente que eu não ia fazer nada errado e, do nada, seja a catástrofe da zona. Eu só queria estar apaixonada em paz, não pedi nada disto. Mas bem... é o preço que se paga por se namorar o professor de Educação Física.

Por volta das onze horas, estava eu a chegar a casa, com a mesma roupa que trazia vestida na Sexta-feira à noite, o cabelo numa confusão, os pensamentos como estrelas num enorme céu para onde eu olhava de momento, procurando-me focar num de cada vez, uma impossibilidade. Despedi-me do Zayn e atravessei a estrada a correr para evitar um carro que se aproximava. Não tinha chaves, por isso tive de tocar à campainha.

Ótimo.

A minha mãe.

Não podia pedir melhor, podia?

Ela nem sequer se deu ao trabalho de dizer alguma coisa, ficou a dilacerar-me com o olhar, fazendo-me sentir ainda mais culpada - mas não tão culpada como ela desejaria que eu me sentisse - e depois deixou-me entrar, igualmente sem palavras. Só quando ia a meio do corredor é que ela me chamou: "Quando o teu pai chegar, vamos ter uma conversa."

"Sobre?" Indaguei, de costas para ela.

"Sobre o facto de mentires descaradamente aos teus pais."

Franzi as sobrancelhas. A única mentira que me lembro de contar aos meus pais foi o facto de eu namorar com o meu professor e de sair com ele dizendo que estava a sair com outros; isso nem foi contar uma mentira, foi ocultar a verdade. Porém, isso já há muito que havia sido descoberto e há muito que andamos nesta casa uns contra os outros por causa disto mesmo. Portanto, porque haveria ela de pegar nesse assunto outra vez?

"Quais mentiras?" Virei-me, a minha mente numa confusão crescente.

"Sobre dizeres descaradamente que não andavas a dormir com o teu professor. Eu vou pôr um ponto final nisto, Bella."

Eu não acredito.

Harry EdwARD STYLES!!!!!!!!!!!!

"Mãe, se alguém veio falar contigo e di..."

"Cala-te." Vociferou, pronta a entrar na cozinha. "Quando o teu pai chegar, vamos fazer um acordo e pôr um fim nesta parvoíce toda."

"Mas..." E entrou na cozinha.

Nem pensei sequer em segui-la. Só a iria enfurecer mais e é óbvio que ela está à espera do meu pai para ter o seu apoio, coisa que eu tenho a certeza absoluta de que não vai ter. É bom saber que tenho alguém do meu lado nesta casa, caso contrário não sei o que seria de mim agora. Provavelmente teria sido forçada a acabar com o Zayn.

A primeira coisa que fiz ao chegar ao meu quarto foi pegar no meu pijama para vestir depois de ir tomar banho. Nem o Mark, nem a Martha estavam em casa, o meu pai estava a trabalhar, as crianças estavam na sala a ver televisão e a minha mãe iria certamente começar a preparar o almoço, assim sendo tenho todo o tempo do mundo para tomar banho, em paz e sossego. Espero eu que nenhum dos meus irmão se lembre de chegar a casa e vir bater à porta da casa-de-banho, pedindo-me para me despachar.

***

Não saí do meu quarto até me chamarem para almoçar, ao meio-dia e meio. Estava demasiado focada nos meus trabalhos de casa de Matemática para ouvir alguém a bater à porta, de modo que tivessem de a abrir.

"Vamos almoçar." Disse o Mark. Assenti. "Estás bem?"

"Deixa-me em paz." Resmunguei.

"Só perguntei se estavas bem."

"E eu só disse para não me chateares." Fechei o caderno e o livro de 300 páginas ao mesmo tempo e levantei-me da cadeira de rodinhas, deslizando-a um pouco pelo chão anteriormente.

"Olha, antes que os pais falem contigo..."

Suspirei em voz alta, revirando os olhos: "Eu sei do que é que eles vão falar..."

"Eu também sei. E antes que perguntes, não, eu sou tão ou mais virgem que a Virgem Maria."

"Conta-me novidades." Balbuciou ele. "Não era sobre isso."

"Então?"

"Eu acho que a mãe vai falar com o Horan sobre o Zayn se não acabares com ele. Ouvi o pai dizer que ela não tem controlo sobre ti na escola e que nem o Horan podia controlar-te daí em diante se o Zayn não fosse despedido... então a mãe disse que se descobrisse que ainda andavas com ele..."

E calou-se.

"Sim?"

"Fazia queixa à polícia."

"Oh, valha-me Deus. O que se passa com a mulher? Quer arruinar a vida de duas pessoas que não têm culpa de gostarem um do outro? Quer tornar impossível a minha vida em Cambridge? Estragar a carreira do Zayn como professor secundário que nem há um ano começou?"

"Não descarregues em mim, eu só te estou a contar o que eu ouvi ontem à noite. O Harry veio cá."

Eu sabia.

"Veio dizer que estava preocupado e que tinha acabado de descobrir que o Zayn andava a abusar de ti, tal e qual fizera com..."

"Deixa-me adivinhar, a Madison." Vibrei os lábios. O meu problema já não é essa lambisgóia, tinha ainda de levar com as facadas de alguém que outrora fora o meu melhor amigo. Eu não acredito!

"Mas não te preocupes, eu e a Martha ajudamos-te como pudermos."

Encolhi os ombros, sem saber como irão eles ajudar-me numa situação destas, principalmente a Martha, que ainda há umas semanas teve a lata de dizer que eu era indecente por namorar com o Zayn, sendo que ela é que se atira a tudo o que se mexe e namorou com o Harry para fazer ciúmes a um gajo que nem vale a pena o esforço que fazemos ao tentar lembrarmo-nos do nome dele. Curiosamente, já nem tenho assim tanta pena do Harry. Para ser honesta, já nem quero saber. Metade dos problemas que caíram sobre mim só ganharam forma porque ele os moldou. A Madison não fez mais nada se não continuar o seu projeto.

E eis que ele agora foi capaz de o concluir sozinho, sem precisar da priminha. Estou farta disto.

A mesa só estava posta para cinco; o meu pai e a Martha já estavam sentados, a minha mãe ainda estava a virar o peixe frito na frigideira. Sentei-me ao lado da Martha, bebendo um copo de água inteiro, perguntando-me porque raios a Catherine e o Peter não estavam aqui se ainda há menos de uma hora eu os tinha visto na sala de estar.

Foi o almoço mais tenso de toda a minha vida; tanta gente e tanto silêncio. O que se ouvia não passava dos talheres a baterem uns contra os outros, os copos a serem pousados em cima da mesa. Nem a televisão estava ligada. Parece que querem tornar o que já é mau em algo ainda pior.

É então no fim do almoço que decidem puxar o assunto.

"Vamos conversar. Mark, Martha, podem ir para dentro se quiserem." Disse a minha mãe.

O Mark deixou-se ficar tal e qual estava; a Martha cruzou os braços e encostou-se às costas da cadeira: "Como queiram, mas não abrem a boca."

O Mark bocejou, de propósito, só mesmo para abrir a boca. De verdade, se este gajo não nascesse, teria de ser inventado.

"Bella, sobre o jantar de Sexta-feira, o teu pai e eu queremos dizer que estamos muito... desiludidos. Eu, pessoalmente, nunca pensei que fosses capaz de tal coisa." A minha cabeça dói de tanto me esforçar para não revirar os olhos. "Ontem, o teu amigo Harry veio cá e contou-nos... umas coisas que tinha acabado de descobrir. E, como tal, estamos deveras preocupados. Pensamos que era verdade, mas tu desmentiste tudo, supostamente, e ele veio-nos confirmar que a verdade era, de facto, aquilo que eu e o teu pai pensávamos."

Ou seja, tu, tu própria e tu mesma pensavam. Para que queria ela esperar pelo meu pai se ela ia falar de tudo sozinha?

"Não vou falar do quão triste eu estou por nos teres mentido descaradamente..."

"Eu não menti."

"Cala-te, por favor." Raios partam. "Por isso vamos tratar disto como pessoas crescidas que todos somos, tu também. Vais fazer o seguinte, vais acabar tudo com o rapaz, só o vais ver nas tuas aulas e não vai passar disso. Se ele levar as coisas a mal e te tentar, de alguma forma, ameaçar-te, só tens de me dizer que eu vou falar diretamente com o diretor da tua escola e apresentar queixa na..."

"OK, podes parar por aí." Interrompi-a, o meu lado Louisesco a apoderar-se de mim. "Tu não achas, de verdade, que se eu estivesse a ser abusada não teria ficado felicíssima quando descobriste e teria pedido ajuda à primeira oportunidade?"

"Bella..."

"Não te ocorreu ainda que eu gosto mesmo dele e que ele gosta de mim e que ele não está a abusar de mim, de forma nenhuma. Se alguma vez abusou, foi na quantidade de dinheiro que ele gastou para me comprar o urso de peluche que tenho lá em cima."

"Bella." Repetiu, num tom de voz mais sério e elevado.

"O Harry percebeu tudo mal, eu sei com quem é que ele falou e essa pessoa fica tão emocionada enquanto fala que as pessoas percebem sempre tudo ao contrário. Eu não dormi, entre aspas, com o Zayn. Achas que se tivesse dormido, teria contado a alguém?, por amor de Deus."

"Bella, eu sei que estás a tentar aguentar tudo isto para conseguires a nota que queres no final do ano, mas não precisas de..."

"Eu não estou a aguentar nada de nada por causa das minhas notas. Percebe que eu já não quero saber se entro com média de 20 ou de 19,5, é tudo igual, continuo a ser a melhor aluna da escola, e mesmo que não fosse, estou-me nas tintas."

"Sabes que a média para medicina é muito grande e é melhor um 20 do que um 19,5..."

"Mas eu não quero medicina." Para ser sincera, já nem sei o que quero.

E isto foi um choque tremendo. Para toda a gente.

"Eu só queria seguir isso para ser igual a vocês os dois e vocês sempre me encorajaram e eu só queria a vossa atenção e queria ser melhor do que toda a gente e.. e é isso."

"Falamos nisso noutro dia."

Estalei a língua. A cadeira já parecia arder debaixo do meu rabo, tal é o tempo que estou aqui sentada, com toda esta ansiedade a correr-me nas veias.

"Posso acreditar em ti, que vais acabar tudo com..."

"Não."

"Bella."

"Não." Frisei a palavra novamente, sentindo já a raiva a apoderar-se de mim. "Eu só te peço que acredites na tua filha e não num rapaz qualquer que veio aqui despejar coisas que ele ouviu mal."

"Eu já não consigo acreditar em ti, filha."

"Então pega em mim e leva-me a um ginecologista. Amanhã mesmo, se quiseres e ele diz-te se eu tenho as minhas partes fechadas como as da Catherine ou abertas como as da Martha."

"Ei." Ripostou a Martha e o Mark mandou-a calar-se, contendo o riso.

"A não ser que sejas uma especialista nisso e queiras confirmar por ti. Queres procurar marcas ou feridas ou arranhões que sejam indícios de que ele me anda a forçar para fazer algo que não quero? Estás à vontade, ao ponto que chegamos, já não me importo com nada." Ela suspirou. "A sério. Se é disso que precisas para acreditar em mim, eu faço-o. Tu não conheces o Zayn, ele não consegue fazer mal a ninguém; se fizesse, era porque alguém tentou bater no cão dele ou na mãe ou assim."

"Dean, marca uma consulta para ela amanhã no hospital."

"Blythe, minha nossa, vais mesmo fazer isto?"

"Vou."

"Para quê?" Insistiu o meu pai.

"Eu é que devia estar a perguntar porque é que tu estás a encarar isto com a maior das normalidades."

"Porque eu confio na Bella, Blythe. Se ela me diz que o rapaz não lhe faz mal nenhum, eu acredito. Uma pessoa que sofra de quaisquer maus-tratos pode aparentar estar feliz, mas ela não aparenta, ela está. Genuinamente. Se ela anda mais em baixo, é porque nós a andamos a chatear constantemente."

"E se fosse a Martha no lugar dela?"

Mas que sentido teve esta pergunta?

"Diria o mesmo, apesar de não me ter dado assim tantos motivos para confiar nela como a Bella me deu, por isso talvez andasse um pouco mais preocupado. Mas é a Bella, não tenho motivos para me preocupar."

"Não te preocupas o suficiente porque ela não é tua filha."

"EI, EI, CALMA, INTERVALO!" Gritou o Mark. "Queres ir por aí, é? Ótimo. Já que aqui o Dean Evans não se preocupa com a Bella, e comigo, pelos vistos, que também não sou filho dele, vamos chamar o excelentíssimo senhor Pete Edwards. Oh, ele de certeza que se vai preocupar bastante, qual amanhã, qual quê, ele ia levar a Bella agora mesmo ao ginecologista!"

"Mark, eu deixei-te ficar aqui se te mantivesses calado."

"Eu não me vou calar quando tu dizes uma coisa dessas. Nem sei como te atreves sequer a dizer uma coisa dessas a uma pessoa que tomou conta de nós os dois como tomou conta dos outros três."

A minha mãe era a minha mãe; mesmo a saber que disse tamanha barbaridade, vai tentar justifica-se e tentar reaver a razão... quer dizer, ter razão, que ela nunca a teve para a reaver agora.

"Mark, ou te calas, ou vais embora."

"Olha, faz um favor a esta família e para. Leva a Bella ao médico amanhã e quando ele te esfregar na cara que nunca entraram ali dentro, para com esta merda toda. É triste sermos o tipo de família que leva as crianças para os avós por sabermos que se vai discutir e rebentar com a casa e não queremos que eles assistam. A Bella não. é. burra. Não é nenhuma inocentezinha que vai para onde o vento a leva. Ela sabe muito bem o que está em risco, por isso é que tem todo este cuidado. Aceita que dói menos. Deixa a rapariga andar com o gajo e para de andar em cima dela, ela não tem culpa de gostar dele, quando é que vais perceber isso?"

"Eu não vou deixar a minha filha andar com o professor dela."

"É a isso que toda esta confusão se resume, não é?" Apontei, já tomada pela raiva. "Só não queres que eu ande com ele."

"Não me faças ir falar com o diretor da escola."

"Vai." Bradei. "Vai, fala com ele. Depois não fiques ainda mais desiludida quando a tua filha não entrar em Cambridge por ter nos ficheiros dela que se envolveu com um professor."

"E por favor, Blythe. Da próxima vez que o rapaz vier cá a casa, deixa-me falar com ele. Não o faças ir embora. Ele é do Manchester City. E gosta da minha filha, ainda melhor."

Mais uma vez, a minha mãe saiu derrotada de uma discussão: "Típico. Faz o que quiseres, mas amanhã ainda vens comigo à consulta. Dean, não te esqueças de a marcar." Levantou-se e saiu da cozinha, a conter as lágrimas.

Odeio ver a minha mãe a chorar, odeio que o motivo seja eu e odeio não me estar a sentir tão mal como devia.

*

É isto por hoje :) volto em breve

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