Último Capítulo
Elise...
Fazem quase um mês que Eduardo Junior foi preso, um mês que estou em paz. É diferente saber que nada me atrapalha mais, que eu finalmente posso viver sem medo ou sem segredos. Depois do meu estado de choque naquele dia, Dante me explicou como ele apareceu no momento em que o Eduardo estava nos perturbando. Adam estava vigiando-o fazia tempo, e quando ele recebeu uma mensagem do segurança que o Dante mandou me vigiar dizendo que o viu lá, eles correram para o shopping e quando chegaram o viu me ameaçando, golpe de sorte, felizmente o Eduardo não teve chance de fazer algo pior. Fico feliz em saber que as crianças estão bem, não gosto nem de pensar se algo pior tivesse acontecido.
Agora deitada no sofá vendo TV, eu me encontro no maior tédio. Meus pés estão tão inchados que mal consigo andar, Dante como um grande protetor não me deixa subir ou descer as escadas, dizendo que não quer que eu sofra um acidente e com isso praticamente moro na sala de estar e quando o Dante chega ele me carrega para o quarto, ai vem a pergunta: Como ele consegue carregar essa baleia para o quarto? Bom, eu não sei, já o perguntei e ele só diz que não estou tão pesada assim, até parece que não.
Minha barriga está enorme e em duas semanas essas belezuras nascem, não sabemos que nome dar ainda, Dante deu a ideia de que quando colocarmos os olhos neles o primeiro nome que vier será que eles terão, Dante não sabe, mas meu menino já se chama James. Acaricio minha barriga e remexo no sofá, Dante ontem me questionou por que estou enrolando com o casamento, ele quer casar, mas eu disse que só vou casar depois que ganhar. Ele não pareceu muito contente, estou enrolando faz meses, ele até me ameaçou dizendo que se eu não casar ele vai me arrastar para Las Vegas, me embebedar e depois nos casar na capela do Elvis Presley. Cômico sua ameaça, até parece que Dante tem cara que faz uma loucura dessa. Ri da sua cara e com a cara séria ele disse: " Se eu fosse você começava a preparar o casamento, não vou esperar mais que três meses depois que as crianças nascerem, ou casa por bem ou por mal em Las Vegas!" . Digamos que tenho só três meses para planejar meu casamento, talvez eu consiga, ou vou enrolar mais um pouco. Quero muito casar com ele, mas também quero que seja um casamento perfeito, véu, grinalda, vestido longo, damas de honra, padrinhos e uma linda igreja com um padre. Eu quero o casamento perfeito e tenho certeza que o Dante vai esperar para que eu possa planejar o casamento perfeito.
- Lise? -- Luke chama me retirando do devaneio, o olho e ele parece esperar por algo.
- O que deseja?
- Tomas roubou o meu jogo!
- Qual o problema nisso? -- pergunto indiferente e sinto uma dorzinha na barriga, odeio essas dorzinhas.
- Eu quero jogar ele agora! -- ele cruza os braços e reviro os olhos para sua birra sem cabimento.
- Depois que ele jogar, você joga oras... -- outra pontada e respiro fundo.
- Mas...
- Luke? -- o chamo quando a pontada volta com tudo outra vez, não é normal essa dor.
- Sim? -- ele muda a postura quando vê o desespero em meu rosto.
Já senti essas dores uns dias atrás, mas elas passaram logo. Respiro fundo e a dor volta pior e solto um pequeno grito.
- Seus irmão decidiram que não querem ficar mais aqui dentro... -- outra contração e me levanto para pedir ajuda. -- Merda! Luke, chama alguém... -- um líquido escorre pelas minhas pernas e grito apertando o braço do Pentelho quando tenta me segurar. -- A BOLSA ESTOUROU, CHAMA ALGUÉM... AHHHHH....
Luke se desespera e não sabe se me segura ou se vai procurar alguém.
- ANDA, LUKESSON!
Ele me solta e corre pela casa, procuro meu celular na mesa ao lado do sofá e o pego quando acho. Era para eles nascerem em duas semanas não agora, qual o problema em esperar mais um pouco?
- OH DROGA!
Procuro o número do Dante com dificuldades e me curvo quando a dor volta, onde Luke foi parar, coloco o celular no ouvido e espero chamar, merda Dante atenda logo. Eu juro que o mato por me fazer passar por essa dor. Não é nada legal.
- Elise? -- sua voz soa calma, ouço ele pedir licença e acho que ele está em alguma reunião.
- ELES VÃO NASCER... AH MERDA...
Albert, Cobrine, Mary e Seu Carlos aparecem correndo, Luke volta ao meu lado e entrego o celular para ele, não sei o que o Dante fala, só quero que essa dor pare.
- Pai, ela não tá bem não... -- Sou arrastada para fora com a ajuda da Mary e Cobrine, outra contração e quase desabo no chão. -- Albert, meu pai pediu para levar ela até o vovô... Ela está pálida pai... Não... Se eu fosse o senhor correria para ajudar... Posso ir? Tá... Tchau.
Ele segura minha mão quando entra dentro do carro comigo, aperto sua mão e me contorço. Apesar de toda a dor estou feliz por finalmente poder ver meus filhotes.
- Papai pediu para respirar devagar, babá... -- ele diz desesperado, se não fosse essa dor eu estaria o repreendendo por me chamar de babá.
Com dificuldades eu tento respirar, Mary está no banco da frente me ajudando a respirar e a cada contração eu aperto a mão do Pentelho, ele parece mais apavorado que eu. O caminho até o hospital parece durar uma eternidade, não consigo ter nenhum pensamento coerente até o hospital, só consigo focar na dor e na voz desesperada do Pentelho. Respira fundo Lise, logo, logo, eles vão nascer e tudo vai melhorar. Repito essa frase enquanto torturo o pobre Luke com meu aperto na sua pequena mão.
° ° °
Dante!
VAI NASCER!
Paralisado e com o celular ainda no ouvido, nem sei como consegui falar calmo para o Luke. Porra meus filhos irão nascer agora. Volto para a sala de reunião suando frio, tenho que ir logo, quero participar do parto. Porra vou ser pai, outra vez.
- Dante algum problema? -- Matt me pergunta e dou um sorriso de orelha a orelha.
- Sim, eles vão nascer agora!
Digo eufórico e vou até minha cadeira, pego meu paletó e o visto depressa.
- Jura cara? Porra! -- Matt fica eufórico igual a mim e me viro para os empresários que me encaram confusos.
- Sinto muito senhores, mas não posso ficar para o resto da reunião, meus filhos vão nascer!
Não espero pelos parabéns ou outras perguntas e corro para o elevador deixando que o Matt se vire com eles, sorte que estou com a chave do carro, tenho a péssima mania de deixar tudo na minha sala quando vou participar de alguma reunião. Impaciente eu espero o elevador descer, a euforia é tão grande que não sei explicar. Já tenho três filhos, mas, dessa vez é diferente, é uma sensação magnifica, estou nervoso, a flor da pele, quase desmaiando por finalmente pegar meus filhos nos braços. Quando a Jessy teve o Luke fiquei maravilhado, mas depois com os problemas vindo não dei tanta importância com o nascimento do Tomas e da Sofia. Agora quero apreciar esse momento com a mulher que eu amo, a mulher a qual se recusa a se casar comigo, tentei até suborno, mas ela não aceita. Quando o elevador apita e abre as portas no estacionamento eu corro procurando meu carro, agora o infeliz some daqui. Destravei as portas quando acho e entro com tudo, minhas mãos tremem e demoro mais que o normal para ligar o carro, assim que coloco o cinto eu disparo para fora rumo ao hospital.
Elise não sabe mas quero colocar o nome da nossa filha de Elena, ela admira tanto a mãe que nada mais justo que colocar o mesmo nome na nossa filha. Deixamos para colocar o nome no dia que eles nascesse, mas sei muito bem que ela também já escolheu um nome para o nosso filho. Atravesso um sinal vermelho e tenho certeza que virá multa, mas porra, meus filhos vão nascer e estou nem aí!
Tenho certeza que não estacionei direito, correndo entro no hospital, chego na recepção sem fôlego, a mulher me olha assustada pela forma que cheguei.
- Elise Cortez deu entrada aqui para parto...
- Vou verificar...
- Verificar o caralho, quem não viu uma mulher grávida entrar aqui gritando? -- pergunto possesso.
- Senhor, nenhuma grávida deu entrada aqui nas horas anteriores...
- Como não? -- vejo uns enfermeiros correrem com uma maca para fora do hospital.
- Me perdoe senhor.
- JURO QUE NUNCA MAIS FICO GRÁVIDA NA VIDA! -- uma mulher aparece gritando e reconheço a voz na hora, só Elise para reclamar de estar grávida às vezes.
Nem ligo para o que a recepcionista fala e vou até ela. Mary me vê e sorri aliviada, provavelmente Elise matou eles com o drama dela.
- Dante a bolsa estourou, ela já está entrando em trabalho de parto.
Concordo com a cabeça e dou um beija na testa da Mary como forma de agradecimento.
- Elise, amor! -- seguro sua mão andando junto com a maca, Luke solta a outra mão dela com uma careta.
- Dante... -- ela sussurra e aperta forte minha mão. -- Por favor, pare de fazer filhos!
Começo a rir a acompanhando, ela pode estar certa, tenho três e mais dois a chegar, se eu continuar assim vou montar um time de futebol. Uma enfermeira me impede de seguir com ela e me guia para outra sala vestir uma roupa apropriada para o parto. Eu não digo uma só palavra, estou feliz, muito feliz, como nunca estive em toda a minha vida, minha vida está completa.
~~
O parto graças a Deus saiu perfeito, o James nasceu primeiro, quando ela pegou ele e disse meu James sabia que já era o nome escolhido por ela, fiquei muito nervoso e mal posso acreditar que participei do nascimento deles. Nunca participei do parto dos meus filhos, Jessy teve eles em uma cesariana, então não participei. Só os vi depois que foram para aqueles lugar onde ficam os recém nascidos. Mas, esta sensação de ver e pegar eles naquela hora é ótima, uma vida que acabou de nascer em suas mãos. Quando a Elena nasceu cinco muitos depois e disse a Elise que se chamaria Elena, ela chorou mais que estava, beijando a testa da nossa menina feliz.
- Eu te amo tanto, Dante! -- ela diz e me olha feliz, eu quero essa mulher comigo para a vida toda.
Foi emocionante e nada pode estragar a minha felicidade nesse momento. Eu acabei de ser pai de gêmeos, e devo dizer que eles são lindos. Elena praticamente é a cópia da Elise, olhos castanhos e cabelos castanhos, mas Elise garante que ela tem meu nariz e queixo, não vou discutir, mas para mim ela é a Elise em miniatura e já até prevejo as dores de cabeça. Já o James é outra cópia do Luke, cabelos castanhos e olhos azuis, só espero que não seja malandro igual o Luke. Já sofri tanto com ele, mais um encrenqueiro é muito para minha idade. Meus filhos são lindos e agora estamos esperando Matt trazer o Tomas e a Sofia para conhecer seus novos irmãos, Luke não admitiu e se recusa a admitir, mas ele chorou quando levei para ver seus irmãos, durão igual o pai.
- Dante? -- Elise me chama e aperta minha mão que está segurando a dela. Ela estava cansada por causa do parto é lógico e então dormiu por horas.
- Oi, meu amor. -- me ergo e dou um beijo nela.
- Não é momento correto, mas não acha que chega de filhos?
Solto uma risada e a porta é aberta. Dayene entra e meu pai logo depois.
- Parabéns irmão, mas chega de filhos não acha? -- ela me abraça e não consigo e volto a rir, acho que minha cota de filhos acabaram. -- Parabéns minha cunhada incrível, acabei de ver eles, são lindos.
Dayene vai até a Elise e a abraça, meu pai me dá mais dois tampinhas em meu ombro me parabenizando pela quinta vez. Logo a porta é aberta outra vez e o zoológico inteiro entra. Matt, Adam, Joyce e o Antony, e correndo vem meus filhos. Todos nos dão os parabéns e nos abraçar, logo uma enfermeira aparece com os gêmeos e as paparicações começam, tenho certeza que meus filhos vão ser bastante felizes.
- Eu serei madrinha! -- Joyce declara assim que bate os olhos nos dois.
- Não, eu serei, sou irmã do pai...
- E eu melhor amiga e irmã não de sangue da mãe. Eu serei a madrinha!
- Eu...
A bagunça começa e logo uma discussão de quem será madrinha começa, fico aliviado pela Eleonora não estar aqui também nesta guerra, seria difícil decidir quem será madrinha.
- É cara, as mulheres nunca mudam, sempre tem que discutir quem será quem. -- Matt aparece ao meu lado se divertindo com a discussão.
- Mulheres sempre querem ganhar, cara. -- Adam entra no assunto, estamos bem no canto do quarto olhando as mulheres, eu olho a minha mulher e tenho certeza que o Matt olha a Joyce, já o Adam não sei pra quem olha e Antony, ele é amigo da minha mulher então tenho nada a declarar.
- Não quero saber dessa discussão, serei padrinho da Elena, ninguém chega perto. -- Antony fala e respiro fundo me preparando para a nova discussão com os homens.
- Você padrinho? -- Matt solta uma gargalhada irônica. -- Se poupe e nos poupe, eu serei padrinho!
- São dois cara, sou tão pacífico que pode ser padrinho do James....
- Ele não será padrinho do James, eu serei! -- Adam contra ataca e bufo.
- Você se manca, não tem direito a nada. -- Matt revida.
- Vai se foder Mattson, já é padrinho dos três filhos do Dante, não tem direito a mais um.
De mansinho eu vou me afastando da discussão, depois eu escolho o padrinho, afinal eu tenho o poder. Por isso é bom ser o pai. Chego ao lado da Elise e dou um beijinho nela, as duas mulheres ainda discutem sobre quem será madrinha, será que elas não percebem que são dois filhos e elas são duas? Mulheres são estranhas, definitivamente.
- Isso aqui parece um refeitório de uma escola para adolescentes. -- Elise diz e solta uma risada.
- Me parece mais um zoológico. Um bando de macacos brigando pela banana.
Elise solta uma gargalhada e a beijo.
- Vai durar esta discussão sabia?
- Nem ligo, sou o pai, depois escolho dois daqueles manés ali e fica por isso mesmo.
- Meu Deus, olha como fala deles.
- São meu filhos e não uma banana! -- digo horrorizado, estão brigando pelos meus filhos.
- Então, se são seus filhos e estão sendo disputados como uma única banana, que tal colocar uma ordem aqui? Eu já fiz o trabalho incrível de ter eles e agora sua obrigação é dar uma ordem e escolher os padrinhos, digo os homens aquele bando de chimpanzés ali. -- ela aponta e solta uma risada, a acompanho sem acreditar que estamos mesmo comparando nossos amigos como animais, macacos e chimpanzés.
- Acho melhor começar a preparação do casamento. -- digo e vou até o grupinho que ainda estão discutindo.
- Deixa de ser egoísta, Mattson! -- Adam resmunga.
- Eu serei padrinho de um, vocês que se virem com mais um! -- Antony fala todo confiante.
- E acho melhor pararem com essa discussão sem cabimento agora!
- Mas, Dante....
- Qual é, são meus lindos filhos....
- Tão lindos que precisam de um padrinho. -- Matt me interrompe.
- E por isso sei quem serão os padrinhos. -- digo e dou um grande sorriso .
- Obrigado cara, sabia que seria o padrinho deles outra vez. -- Matt diz todo confiante e a discussão volta. Impossível falar agora, amanhã eu digo quem será ou quem sabe daqui uma semana.
- Vocês dois tem uma semana para me convencerem a escolher um dos dois, quem for mais convincente será o padrinho do James. -- vou adorar essa semana, uma semana cheia de diversão.
- Por que nós dois? E o Antony? -- Matt resmunga como uma criança birrenta, cruza os braços a espera de uma resposta. Vou até o Antony e coloco uma mão em seu ombro sorrindo.
- Por que ele é o melhor amigo da minha mulher, e tem o direito de ser padrinho da Elena. Ele vai me ajudar a não deixar nenhum urubu chegar perto dela.
- Eu posso não deixar nenhum mané chegar perto dela, Dante.
- Você tem essa responsabilidade com a Sofia, cala a boca.
- Mais um motivo para ele não ser padrinho do James, ele já é padrinho de três, nada mais justo que eu ser o padrinho do James. -- Adam justifica e ele até que tem razão.
- Se fode, Adam. Não vem colocar justificações onde não tem. Eu serei o padrinho e aceita, passo mais tempo aqui e você não.
- Se não morar aqui é um motivo, não se preocupe mais, eu me mudo daqui a dois dias para cá.
- Seu...
- A visita acabou, a mamãe aqui precisa descansar. Então peço que todos se retirem.
Salvo pelo gongo, os caras saem resmungando depois de se despedirem da Elise, a enfermeira avalia a Elise e logo sai. Não demora muito e meus filhos entram novamente, por esse motivo é bom ser filho do dono do hospital, não preciso expulsar meus filhos. Fico maravilhado ao ver a Sofia falar com a Elise sobre seus irmãos e Tomas também está junto no assunto. Luke senta ao meu lado na poltrona e fica olhando os três. Ultimamente eu e Luke nos aproximamos muito, posso dizer que eu posso contar com ele agora, eu fico pensando como pude ser um monstro para ele durante esses anos, ele é um garoto incrível, na verdade os três são.
- Sabe pai, no dia que a Elise ficou trancada no escritório da vovó... -- olho para ele e Luke sorri. -- Nós a trancamos propositalmente, imaginávamos que talvez assim vocês ficassem juntos.
- Por que fizerem isso? -- pergunto surpreso, ele havia garantido naquele dia que não fizeram de propósito.
- Porque gostamos dela, Lise se preocupava com nós, brincava e se fizéssemos algo com ela, diferente das outras que te contava, ela revidava. Então queríamos que ela fosse nossa mãe.
Fico sem reação, então eles tramaram tudo isso. Desde o começo eles queriam que nós ficassemos juntos. Que absurdo, olho para Elise e sorrio, Luke não diz nada então o abraço.
- Obrigado filho. -- ele me abraça de volta. -- Se não fosse vocês eu não estaria com ela, e muito menos teria seus irmãos. -- olho em seus olhos e ele chora, sorrio e limpo suas lágrimas com meu polegar. -- Já que nos juntaram, que tal me ajudar com algo para se tornar pra sempre?
- É só me dar a permissão que faço o melhor que posso.
- Então, tem todas as cartas meu filho! -- Luke sorri e se ergue feliz. Vejo se aproximar da Elise e cruzo os braços sabendo que minha família está completa.
Passei por muito esse ano e agora sabendo que tudo está bem, agora minha felicidade está completa, minha família está completa. Sou o homem mais feliz da vida e tenho a mulher da minha vida e os filhos que Deus me deu. Demorei anos, sendo um homem frio, ignorante, arrogante, um homem que pouco se importava com a família e nem ligava com quem estava a minha volta. Então Elise caiu de para-quedas em minha vida, mudou tudo, trouxe paz, luz, felicidade para mim e meus filhos. Ela me fez ser um homem diferente, me fez ver o mundo diferente, e ser o homem que pode amar e ser amado. Ela me fez ser um homem melhor, como diz Mattson, precisou de Uma babá inexperiente para me fazer um homem feliz. Sorrindo me ergo e me aproximo dela, Elise sorri e a beijo na frente dos nossos filhos que soltam uma pequena risada.
- Eu te amo, Elise! -- acaricio seu rosto olhando profundamente em seus olhos, ela ergue a mão e acaricia meu rosto.
- Eu te amo muito, Dante!
Sorrio e beijo a palma da sua mão, sou o homem mais feliz e completo que existe nessa terra. Não há mais palavras para descrever o quão feliz eu estou, ela me mudou e me tornou um homem melhor. Vou passar o resto da minha vida ao lado dessa mulher e passarei esses anos a amando, a encantando, vou conquista-la todos os dias, tanto ela quanto os meus filhos. Eu vou ama-los por toda a eternidade e prometo nunca ser aquele aquele antigo homem, prometo faze-los felizes por toda a vida e depois da vida.
Fim...