Uma Babá Inexperiente - Indisponível em Setembro

Capítulo 4

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 4

 

  Qual a porcentagem de dar certo em mim, Elise Cortez, cuidar de três crianças? E quem disse zero – toca os trombones produção pois a resposta está... correta!

NÃO TEM CHANCE ALGUMA DE ISSO DAR CERTO.

Eu não sei cuidar de crianças, admito. Nunca fui de chegar perto de crianças, não que eu não goste delas, só não sei me relacionar bem com elas, elas me causam um pouco de medo para ser sincera...

  Agora estou arrependida de ter assinado aquele contrato de dois meses! "DOIS MESES". Poderia ter ido para casa da Joy chorado um pouco pela demissão e depois ela ter me ajudado com algo que desse certo com o meu currículo.

– Então Lise, você pode passar o final de semana aqui em casa, assim vamos ter mais tempo juntas! — volto da lua ouvindo apenas o final e sorte que ouvi, pois, se tivesse viajado mais longe a Joy me estrangularia do outro lado da linha. Anote o que digo e façam:

   “Nunca em hipótese alguma, deixe a Joyce Fox falando sozinha, NUNCA!”

   Voltando a conversa, sorrio ao ouvir a sua proposta, pois acho muito justo e assim não vou ter que ficar solitária e terei alguém para reclamar sobre as adoráveis crianças.

– Acho uma ótima ideia Joy... Mudando de assunto sobre essas crianças, antes que eu saia correndo que nem louca.  Sabe do Tony e por onde essa praga anda?

– Aquele ali se não me engano estava na Grécia! Nunca vi um cara que viaje tanto que nem esse retardado...

– E sabe se ele pensa em voltar para Nova Iorque? Estou com saudades daquele louco! — solto uma risada ao ouvir Joy bufar, Tony é o nosso amigo, nos conhecemos quando ele foi no Brasil de viagem como sempre, nosso encontro foi meio louco, nos esbarramos no shopping de São Paulo, eu claro, correndo que nem louca para não me atrasar no meu pobre trabalho e acabei caindo em cima de alguém, adivinhem em quem? Do Tony, esse que estamos falando, depois desse dia sempre mantivemos contato. E quando vim para Nova Iorque, encontrei com ele e desde então ele sempre vem aqui nos ver quando não está no mundo a fora por aí se divertindo.

– Eu não sei! Faz tempo que ele não mantém contato...

– Quase três meses, não é?

– Sim, ele nunca ficou tanto tempo assim sem dar sinal de vida! — Joy reflete e um silêncio fica no celular, tanto eu quanto ela estávamos pensando no sumiço de Tony, onde ele deve estar?

  Talvez ele tenha ido para um lugar sem sinal..., mas ele nunca ficou mais que um mês no mesmo lugar, três meses é muita coisa. Não sei se ele ainda continua com o mesmo número, depois vou tentar ligar para ele... Ou talvez ele tenha arrumado uma mul...

– Talvez ele tenha encontrado uma mulher e decidiu ficar na dele! –— Joy fala a mesma coisa que pretendia falar ou pensar.

– Mas ele teria nos avisado não acha? Somos as melhores amigas dele poxa, deveríamos saber de algo! — digo me levantando da cama e terminando de arrumar minha bagunça, coloco no viva-voz e começo a colocar as roupas na mala.

– Tem razão, mas será que ele morreu?

– Está louca, Joyce?

– Não Lise, se ele não dá notícias, não arrumou uma mulher, só pode estar morto... — solto uma longa gargalhada dela, muito louca mesmo –— Ei, faz sentido tá!

– Certo, talvez! Você acha que ele continua com o mesmo número?
– Não sei, eu perdi o número dele quando troquei de celular e você ainda tem?

– Sim, tenho, depois vou tentar ligar para ele! — Pego um porta-retratos que tem eu e o Tony, estávamos fazendo careta. Poderia me apaixonar pelo Tony, mas só amizade que rola entre nós dois, Tony é lindo mesmo, olhos azuis, sorriso perfeito, cabelos loiros e corpo perfeito! Uma verdadeira obra de artes como ele diz, e não. Ele não é gay, esse cara é mais mulherengo que tudo! Mas não deixa de ser nosso amigo.

– Me conta se conseguir, vou deixar você dormir, você tem que estar lá cedo! Boa noite amiga, te amo! AH, e boa sorte três pés!

– Boa noite, te amo também chata! Obrigada, acho que vou precisar... — depois de nos despedirmos eu terminei de arrumar a mala com as coisas que vou levar, são apenas duas malas e o resto levo para casa da Joy.

  Olho no relógio que marca dez e meia da noite, vou até a cozinha e preparo algo para comer, dei sorte ao alugar uma casa com os móveis já, então só minhas coisas que trouxe vou levar! Terei de vim aqui depois conversar com o dono e dizer que não vou morar mais aqui.

  “Graças a Deus não paguem um aluguel adiantado como queria.”
  Termino de fazer meu lanche da noite e resolvo tomar um banho. Quando retiro minhas roupas e ligo o chuveiro já entrando, fico imaginando como será amanhã, as crianças vão fazer algo contra mim, tenho certeza!

  Então lembro quando o Senhor Palmert disse que a última babá se demitiu "Oh droga, as crianças a fizeram se demitir ", ferrada demais. Quando vou esfregar meu joelho vejo o roxo esverdeado se formando do tombo que levei mais cedo. Tenho que parar de deixar as coisas jogadas para tudo que é lado.

  E graças a Deus, meus dedos dos pés estão intactos mesmo chutando uma pedra e batendo na quina da cama estão em perfeita ordem. Desliguei o chuveiro e peguei a toalha me enrolando na mesma, vou ao meu quarto e coloco meu pijama de oncinha, apago a luz e vou me deitar na cama toda feliz, mas claro que felicidade de pobre dura pouco, como já diz o ditado.

    Antes de deitar tinha que acontecer algo comigo e o que seria? Claro, tropeço no meu lindo chinelo que estava no meio do quarto e caio com tudo no chão! Oh desastre do cão, se eu continuar assim tenho até medo do Senhor Palmert confiar suas criaturazinhas em mim! Começo a rir desse pensamento sem noção, levanto gemendo com a dor do joelho e aposto que amanhã os dois vão ficar roxo e torço para não ficar inchados, sorte que vou usar calça jeans para cuidar daquelas pestes, deito e agarro minha ursinha Tica bem forte e durmo sonhando com incríveis olhos azuis intensos me encarando sem nem mesmo dar a permissão para tal ousadia!