Uma Babá Inexperiente - Indisponível em Setembro

Capítulo 3

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 3

    Depois de ter um surto interno, eu voltei a tratar o assunto babá com o Senhor Palmert,  esse nome ainda é novo para mim.  Ele explicou sobre o emprego e que terei de morar em sua casa para cuidar dos seus filhos. O que é mais desastroso ainda. Tenho os sábados depois do almoço e os domingos de folga, ao menos tenho alguma folga.

   Conversamos sobre tudo em relação aos seus filhos, não era isso que imaginava na minha vida, ser babá. Porém, o salário compensa e muito, vou ganhar o dobro que ganhava no meu antigo emprego como secretária de quinta. Saio da sua sala com a pior cara do mundo, mas trato logo de me recompor ao ver Morgan, vulgo Eleonora, e Matt, encararem-me com os maiores sorrisos em seus rostos.
Esses dois escondem algo, aposto!

— Então quando você começa? — Morgan veio ao meu encontro toda animada.

— Por que não me disse que era um cargo para babá? — Tenho que tirar essa dúvida, ela me colocou nesta cilada.

— Você precisava de um emprego, quando disse que aceitava qualquer cargo eu pensei que bom, talvez pudesse ser uma babá? — ela fica vermelha ao revelar sua armação, não posso reclamar eu consegui um emprego graças a ela.

— Relaxa, eu precisava e também o que três criancinhas poderiam fazer comigo? Não devem ser tão malvadas assim afinal. — digo dando de ombros e abrindo o meu melhor sorriso, no fundo esperava que fossem crianças boas, pois, se forem como eu quando era criança, nossa senhora das crianças malvadas, vou estar mais que ferrada.

— Ah, sim! — Matt cai na gargalhada, o que falei de errado?

  Jesus, sim, elas são terríveis! Ele percebe minha cara de assustada e para de rir, contudo, não era susto estampado no meu rosto e sim pavor. A Morgan lança um olhar amedrontador para ele que até eu teria ficado quieta se fosse ele.

— Você irá conhecê-las, só espero que seja competitiva. — ele pisca um olho para mim e vai para dentro da sala do Senhor Palmert.

— Me diz que elas não são tão ...
— Elas são incríveis, vai por mim! — ela diz me interrompendo e aceno com a cabeça me despedindo dela.

  Estou aflita em ter tanta dor de cabeça e conseguir ter sabedoria o suficiente para ultrapassar os planos malefícios deles, acho que terei de trazer meu lado criança para entender eles ou bye, bye, Elise.

  Amanhã terei de estar na casa do senhor Palmert às sete horas da manhã e com as minhas malas prontas. Nossa, nem um dia de prazo tenho.

  Ele sem dúvida está desesperado por uma babá e eu estou desesperada por ser esta babá. Tratei com ele tudo que tinha que tratar lá e assinei o contrato, vou ficar dois meses em experiência, o que acho um absurdo, é muito tempo, depois desse tempo meu contrato será oficializado.

   E se as crianças forem levadas e vingativas? Posso parecer paranoica, mas sei o que uma criança é capaz de fazer para se livrar de uma babá, eu era craque em me livrar de uma, conseguia fazer três babás se demitirem em apenas uma semana.

  Desde passar cola nos cabelos delas a fingir que era agredidas por elas, era uma vilã nata para me livrar de uma e por isso tenho medo dessas crianças. Matt disse em ser competitiva e sim sou e muito, mas tratando-se de crianças eu me cago de medo, não julguem tá. Crianças são espertas e muito, suas mentalidades para se livrar de alguém pode ser muito, mais muito maligna. Oh mãezinha, colocou-me em uma enrascada com três crianças, o que você está planejando para mim? Seja o que for, pode desistir! Não quero me ferrar de vez, mas eu preciso de emprego, preciso de dinheiro. Bufei irritada ao perceber que estou sem saída, sinceramente vou me ferrar de vez. É mamãe, você quer me deixar ainda mais louca!