Capítulo 50 - POV Dante

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"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!

Dante

Assim que me permito sentar na minha cadeira e respirar aliviado, a porta é aberta e um Matt apavorado e um Adam preocupado entram. A Kris entra eufórica e assustada e me olha com um pedido de desculpas. Será que não posso ter um momento de paz, não? Tive uma droga de reunião com o Jorge, que me deixou com a garganta presa. Matt não sabe dessa reunião, pois tenho certeza que ficaria irritado, consegui ter uma conversa sensata com Jorge, mas acho que agora ele sabe da gravidade da merda que está, ou não. Fiquei repassando o que aconteceu na reunião milhares de vezes na minha cabeça, o que ele quis dizer?

- Queria conversar comigo, senhor Palmert?

Jorge entra com a cara mais cínica que tem, fecho a mãos em punhos com vontade socar esse traste. Ele acha mesmo que não sei de nada? Inferno, que imbecil.

- Sim, quero que assine esses papeis!

Digo assim que se senta na mesa de reunião duas cadeiras depois de mim, arrasto os papeis até ele e ele pega para ler.

Na minha cabeça só tem uma coisa que quero fazer agora, socar a cara desse traste. Rouba minha empresa , finge que não tem uma filha do seu próprio sangue e ainda por cima com a porra de um homicídio nas costas, eu fechei acordo com um bandido!

- Quebra de contrato? -- ele pergunta apavorado.

- Sim, e não me importo em pagar a multa. Quero a parceria cancelada!

- Eu larguei tudo para vir aqui por causa deste contrato Dante, tem ideia do prejuízo que vai me fazer ter?

Cruzo as mãos sobre a mesa e o olho sem expressão. Se ele acha que um simples drama vai me fazer mudar de ideia, está enganado.

- A multa que vou pagar vai ser o suficiente para voltar a sua cidade e tentar algo novo lá, o que acho difícil já que sua empresa estava no fundo do poço quando aceitei fazer a parceria.

- Não acredito...

- Sim, apenas assine senhor Cortez, vai poupar o meu e o seu tempo.

- Me dê um bom motivo para querer abandonar a parceria?

Você rouba minha empresa, mentiu para mim ao dizer que tinha apenas duas filhas, mentiu para mim ao fingir que não conhecia a Elise quando disse estar noivo dela, é ladrão, corrupto e ainda por cima, assassino.

- Descobri um desvio da contabilidade logo após você se tornar sócio.

- Está me culpando de roubar sua empresa? Isso é um absurdo! -- ele se ergue na mesa bastante irritado, dou um sorriso de canto e com a mão faço um gesto para ele voltar a se sentar.

- Não faça isso ficar difícil tanto pra mim, quanto para você, Jorge. Assine e todos saímos com honra!

Seu rosto fica em um tom avermelhado e sei que é de raiva, acho que agora ele entendeu o motivo. Me olha com a raiva bastante evidente no seu olhar, não me deixo afetar por isso, continuo o olhando sem expressão alguma, indico as folhas outra vez com a mão e a caneta.

- Assine, Jorge!

- O que você descobriu?

- O suficiente, mas vamos acertar como homens, você assina como um homem compreensivo e assim eu não preciso tomar medidas drásticas. Você sai com uma bela grana e minha empresa sai impune do seu lado sujo.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora