Capítulo 41 - POV Dante

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ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"
OS NOMES ESTÃO SEM REVISÃO!


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  Agora dentro do carro, estou ouvindo a Eleonora gritar no meu ouvido enquanto ouve uma canção qualquer que passa na rádio, o Matt gritar pedindo para ela calar por não suportar ouvir sua voz fina, e agora eles estão gritando um com o mesmo outro em quem deve calar primeiro por ser mais cretino. Só me resta correr mais com o carro para me livrar logo desses dois e a discussão sem sentido. Tento preencher meus pensamentos com outras coisas e ocultar essa gritaria no meu carro. Por que não mandei eles irem em seus próprios carros? 

– Não Matt, meu garoto vai ser o campeão!

– Ele é meu garoto, Morgan... 

     Agora a discussão da música acabou e competem a quem MEU filho pertencem.

– Chega! Ele é meu filho, meu garoto porra.

– Somos mais presente que você pra começo de conversa...

   Bufo e grunho irritado. Agora todos decidiram ser audaciosos e me enfrentar jogando toda a merda na minha cara? Passo a mão no cabelo irritado e fecho a cara, o silêncio se instala e agradeço por isso. Chega, estou cansado de ter que ouvir malditas piadinhas de como sou um pai ausente, que não sei cuidar deles, que não me importo com um mísero fio de cabelo deles, merda estou tentando.

– Dante, me perdoe... Eu juro que não...

– Não diga mais nada. –– aperto minhas mãos no volante com raiva. –– Estou cansado de levar tapa na cara toda hora, merda! Eu estou me esforçando para ser o melhor, não preciso que me digam a merda que fazia a cada malditos cinco minutos, eu sei do meu erro e assumo. Não preciso de mais ninguém me dizendo o que já sei. 

   Ninguém diz mais nada, e agradeço por isso. Já me culpo o suficiente, não quero me culpar mais ainda. Sei do meu erro, eu percebi graças a Elise, mas também ter a realidade jogada na cara toda vez que surge um assunto já é demais, não preciso me torturar ainda mais. 

 Estou mais feliz com a aproximação dos meus filhos, estou feliz por ouvir minha menina me chamar de papai, estou feliz por ter a Elise ao meu lado, e estou mais feliz por saber que ela está me ajudando a concertar a besteira que fiz. Elise jogar na minha cara é uma coisa, eu estou apaixonado por ela, por isso não explodi. Mas ter Eleonora e Matt dizendo tudo outra vez, já é totalmente diferente. 

    Estaciono meu carro e abro a porta ainda irritado. Não falamos uma só palavra, e Eleonora parece saber do seu erro. Não é por que deixei de ser um pai ocupado que vou tolerar suas indiretas.

– Cara, deveria relevar o que ela disse, conhece ela. –– Matt sussurra pra mim quando vamos ao encontro do meu pai e da Dayene, nego com a cabeça afim de por um fim  no assunto.

– Dante. –– ele segura meu braço me parando, me olhando agora irritado ––Porra cara, você sabe que foi um bundão, a Elise joga na sua cara toda hora e você faz merda alguma, agora uma piadinha da Morgan, só falta joga-la no vulcão em erupção. 

– A questão é que ela não é a Elise, ela não tem...

– Tem sim, você foi ausente, sempre foi, nunca foi em reunião dos pais dos seus filhos, nunca se lembrou do aniversário deles, nunca os levou para passear sem brigar com eles... ––fecho os olhos e cerro os punhos, Matt está jogando no campo errado, estou a ponto de estourar com ele –– Aceita merda, você foi um péssimo pai. Foi, entendeu, estamos vendo que está melhorando, de fato, tentando. Então releva a verdade da Morgan, você não pode mudar a verdade. Seja um pai de verdade, que vamos parar de jogar essas merdas ridículas na sua cara. 

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora