Uma Babá Inexperiente - Indis...

By Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Bônus!
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Capítulo 58

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By Autora-Layssa

  

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!


Elise...

Incomodada, sufocada, agoniada, e um pouco irritada ou até mais, eu me remexo na cama. A agulha enfiada em meu braço envia soro para minhas veias, o som do aparelho que mede meus batimentos cardíacos e outras coisas faz um barulho que me deixa muito inquieta. Agora, sozinha nesse quarto é com se tudo ao meu redor estivesse a ponto de me engolir. Bufo pela milésima vez e me deito outra vez sem opções. Tem dois dias que acordei, dois dias que estou confinada nesse quarto, dois dias recebendo mimos, mas até que a parte dos mimos eu não reclamo. Consegui chocolates escondido pela doida da Leo, é segredo então ninguém pode saber, ela trouxe para se desculpar por não estar no dia que acordei, na verdade ela trouxe ontem. Estou tão incomodada aqui, que parece que estou a meses nesta cama. Mas voltando, a Leo me trouxe chocolates e me alegrou, a comida de hospital é horrível, sem contar de um remédio em líquido que me fizeram beber, horrível, só não cuspi tudo pois o Dante estava de olho, a única opção foi engolir aquela coisa ruim. Ouço duas batidas na porta e Dante coloca a cabeça para dentro, horas atrás joguei meu travesseiro na sua cara o expulsando do quarto, disse para ele ir tomar banho e trocar de roupa pois estava fedendo, não que ele estivesse fedendo, o Oliver mesmo me pediu para o mandar ele tomar um banho e se cuidar, eu como uma ótima pessoa dei uma forcinha o convencendo a ir, mas acho que só se convenceu quando advertir não o deixar me beijar ou ficar no quarto.

- Tem alguém querendo muito te ver!

   Dante não tem mais aquela barba e seu rosto está impecável e perfeito. Sorrio concordando com a cabeça e ele abre mais a porta permitindo que a outra pessoa entre. Sinto uma euforia ao ver o Pentelho entrando pela porta, ele está com as mãos no bolso e parece como um cachorro abandonado.

- Pentelho! -- abro os braços ao chamar pelo belo apelido dado por mim.

- Não vou te abraçar, babá!

  Ele adverte e solto uma gargalhada ainda com os braços abertos.

- Ah, cale a boca. Estou doente, tenho direito de um abraço.

  Reclamo e ele sorri, corre e me abraça quando chega até a cama. Não vou negar, esse danado me fez uma tremenda falta. Beijo seu rosto e vejo o Dante fechar a porta nos dando privacidade. Sinto seus ombros tremerm e ele me aperta conforme começa a chorar nos meus braços, acaricio seus cabelos o aninhando melhor em meu colo, ele é grande, mas nada que um jeitinho legal ajude. O afasto dos meus braços e limpo suas lágrimas com uma mão.

- Ei, nada de choro. Até parece que alguém morreu!
 
  Ele funga e balança a cabeça, sai do meu colo e senta na ponta da cama com as pernas cruzadas como um índio. Ele termina de limpar as lágrimas com seus punhos e sorri sem graça.

- Você quase morreu...

- Mas não morri -- digo cortando suas palavras. -- Estou aqui, vivinha da silva, linda e ótima como sempre estive.

   Ele da uma risada e olha para suas mãos no colo entrelaçadas.

- Papai me contou o que aconteceu... -- faço uma careta, nem eu sei o que aconteceu e uma criança de dez anos sabe mais que eu. -- Ele não queria deixar eu vir antes, estava preocupado...

- Olha só, o Pentelho estava preocupado comigo. -- zombo para aliviar o clima e ele sorri.

- Corta essa, só estava preocupado em saber que não teria a babá para enxer o saco. Estava até planejando outra surpresinha.

  Solto uma gargalhada e ele me acompanha. Amo ver ele sorrindo, melhor que aquela risada sarcástica que me mata de raiva. Ele conserta sua postura e faço cara de séria sabendo que lá vem bomba.

- Ouvi papai conversando com o Tio Matt, que a ... -- ele olha para a porta e se aproxima mais. -- que aquela mulher, foi internada em uma clínica, psi... psiqui...

- Psiquiátrica? -- dou meu palpite.

- Sim, nessa clínica. Papai disse que ela está sendo acho que ele disse monitorada, isso, monitorada por psiquiatras e policiais. -- ele sussura e olha para a porta. -- Aquele homem mau, aquele que...

- Certo, aquele que me espancou? -- digo com um fiapo de voz, ele concorda com a cabeça e enruga a testa me encarando. -- Nada de parar agora, conte tudo, o mané do seu pai se recusa a me contar e estou muito irritada por isso.

- Ele vai me matar se souber que eu contei...

- Notícias ruins correm rápido, eu digo que ouvi por ai. -- lanço meu pior sorriso cínico e ele respira fundo, olha outra vez para a porta e olho também. Esse Pentelho é pior que vizinha fofoqueira, louco para dar as novidades.

- Ele morreu! -- coloco as mãos na boca assustada. -- Papai bateu tanto nele que os médicos do vovô não conseguiu salvar ele, agora papai está com... aquela coisa de culpado, não sei se vai ser preso. Pelo que eu ouvi, Tio Matt disse que ele bateu no homem por levina defesa.

- Legítima defesa! -- o corrijo e ele concorda.

- Isso, mas acho que papai não será preso, o homem era procurado faz tempo pela polícia. -- ele volta a posição inicial da ponta da cama e sorri. Que garoto pilantra.

- É feio ouvir conversas dos outros sabia?

- Idaí? Agora você sabe graças a mim! -- balanço a cabeça abismada com ele e sorrio. -- Ah, ouvi uma conversa também da Alderla com o papai.

- Ainda não entendo por que a chama de Alderla...

- Não sabia falar Andrea quando criança e saia Alderla, então só a chamo assim. -- concordo com a cabeça compreendo o motivo de a chamar assim. -- Então, ouvi ela dizendo ao papai que...

- E o momento de vocês dois a sós acabaram. -- Dante aparece e atrapalha a novidade que tinha para saber, Luke sorri como se não tivesse me contado os podres e estava prestes a me contar outro podre. Que menino malandro. -- Tem mais surpresas...

- Lise!

- Li!

Então duas cabeleiras loiras aparecem correndo e eufóricas. Solto um gritinho de felicidade e os dois pulam na cama me abraçando apertado. Antes que eu desfrute dos apertos dessas duas maravilhas, mãos firmes as retiram de mim e com uma careta estampada. Olho para ele indignada por ter retirado as crianças e ele faz cara de lua, como se não percebesse meu descontentamento.

- Elise não está recuperada completamente, crianças!

- Estou recuperada o suficiente para abraçar minhas crianças. -- bufo e Luke ri, chuto ele por implicância e ele ri ainda mais.

- Mas não podemos prejudicar outra pessoa, meu pai falou para...

- Sei, tomar cuidado e cuidar do meu bem estar, não fazer movimentos bruscos e muito menos deixar de comer a comida e as vitaminas, blá, blá, blá... -- Repito algumas das muitas palavras que Oliver e uma obstetra me falou. -- Eu sei meus limites, Dante, não é como se um simples abraços de crianças maravilhosas... -- Toco o nariz da minha doce Cabelos de ouro e acaricio o rosto do Tom. -- fossem me fazer passar mal e ficar em risco.

   Ele respira fundo e acho que o fiz entender que não vou perder nosso filho. Eu não sou louca de depois de tudo, acabar perdendo por falta de descuido. Certo, eu admito que ainda não me acho a melhor pessoa para ser mãe. Fala sério! Há alguns meses atrás eu não sabia cuidar nem de mim direito, e agora estou grávida! E agora? Eu não sei como pegar um bebê, e será que dar de mamá dói? Na verdade eu prefiro nem saber se dói ou não, mas, e se eu não suportar? Como se troca fraudas? Danou-se, serei a pior mãe do mundo, nem trocar fraudas eu sei.

- Só estou preocupado, vocês passaram por um trauma...

- Pai, por que está referido a Lise como plural? -- Luke o que não deixa escapar nada entra no assunto.

  Olho para o Dante, as crianças e alargo meu sorriso quando encontro o olhar interrogativo do Luke.

- Luke, sabe trocar fraudas? -- pergunto e ele fica confuso.

- Não... O que tem a ver fraudas com estar sendo usada no plural?

  Começo a rir da sua conclusão e o Dante me acompanha, esse Pentelho tem que ficar mais esperto que já é. Ainda rindo, digo debochada.

- Tem tudo a ver, pois meu Pentelhinho, eu não sei trocar fraudas e você terá que aprender para me ajudar a cuidar do seu irmãozinho ou irmãzinha!

   Ele arregala os olhos e pula da cama surpreso, olha para mim e depois para o Dante, e vice versa.

- Pai, ela está brincando? Ou... ou...

- Acho que vamos ter outro membro na família, Luke!

  Dante diz sorridente e segura seus ombros, Luke olha para mim e depois para minha barriga, enruga a testa e volta a olhar seu pai. Ele parece confuso, balança a cabeça sem saber o que falar, Tom sentindo o clima estranho, corta logo seguida com sua euforia.

- Eu vou ter um irmãozinho? -- ele pergunta e concordo com a cabeça com os olhos marejados. - Sofi, vamos ter um irmãozinho, a Lise vai ser nossa mamãe!

  Então com essas palavras minhas lágrimas vem a tona e começo a chorar, abraço eles que gritam animados por eu dar um irmãozinho a eles. Olho para o Luke e ele está boquiaberto, não sei o que se passa na cabeça dessa criança, mas espero que ele me aceite agora como membro da família.

- Sabe que vai ter que casar não é, pai? -- ele diz encarando serio o Dante e cruza os braços.

- Sei filho... -- Dante bagunça o seu cabelo e sorri, Luke finalmente sorri.

- Eu vou treinar ele direitinho, será meu aprendiz! -- fala com tanta convicção que não me aguento e começo a rir durante o choro.

   Acho que estou ficando mole, pareço manteiga derretida, qualquer afeto por mim, me acabo em lágrimas. Dante começa a gargalhar e logo todos estamos rindo, essa era a imagem que queria passar, família unida. Me lembro que éramos assim, eu, mamãe e papai... Posso ter perdido minha mãe, mas graças a ela eu consegui passar a imagem de uma família para eles. Luke volta a se sentar na cama , Cabelos de ouro e o Tom estão cada um ao meu lado, Dante puxa uma poltrona para perto da cama e um falatório começa com quem vai ensinar quem e se será menino ou menina, na ultrassom que fizemos não conseguimos descobrir o sexo, mas parece que logo vamos descobrir e quebrar esse tabu.

  Acho que nesse momento, presenciando esta cena, eu agradeço ao papai por ter ter me traído acima de tudo e levado a Milena para aquela casa, talvez se nada daquilo tivesse acontecido, o vídeo, a traição do Eduardo, as humilhações...  Eu não estaria aqui, passando pelo que passei e vendo a cena de um pai que não sabia nem o que falar com os filhos, rindo e brincando sobre como será seu quarto filho. Dante segura minha mão e eu a aperto o dando meu melhor sorriso, vou guardar esta memória para sempre comigo, pois é aqui nesse quarto de hospital que pai e filhos se relacionam sem barreiras ou medos. " Projeto faça o Dante ser um bom pai " , foi concluído com sucesso, eu consegui ajuda-lo, consegui trazer a felicidade a essas pessoas que nem sabiam o que era amor.

Estava Com saudades dessas crianças, estava com muitas saudades e dessa vez prometo nunca mais os abandonar sem explicações, se eles querem uma mãe, vou ser a melhor mãe do mundo para eles a partir de agora.

 

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