DE AMIGO PARA NAMORADO - Desc...

By BobbyEliot

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Aviso: Esse livro contém nudez, linguagem imprópria e cenas explicitamente sexuais não recomendada para menor... More

Livro de Rostos
Introdução
Capítulo 1 - Negação
Capítulo 2 - Raiva
Capítulo 3 - Medo
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - Parte 1
Capítulo 40 - Parte 2
Pós Créditos
Entrevista
Talk Show
O (Tal do) Talk Show
Aviso

Capítulo 26

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By BobbyEliot

O clima era estranho e tenso, não sei por que meus olhos começaram a se encherem de lágrimas, eu queria chorar, mas não podia, não sei a razão, mas eu sentia que não deveria chorar.

- Está tudo bem tio – Filipe disse para o meu pai que pareceu um pouco aliviado, mas ainda mais confuso.

- Tem certeza? Não vão precisar de mim? – Ele perguntou olhando para mim e para Filipe, nós dois negamos num gesto com a cabeça – Tudo bem então, durmam bem, se cuidem – Meu pai falou e fechei a porta.

*

Eu não sabia o que pensar, o que entender, só sabia que Filipe havia me recusado e aquilo estava me destruindo. Eu adoraria acordar recebendo o carinho dele, sentindo suas mãos e achei que fazer aquilo o deixaria feliz, não que eu seria empurrado e que ouviria seus gritos.

O clima estava muito estranho, meu peito subia e descia, ele me olhava atentamente, eu queria chorar pelos meus sentimentos feridos, mas não queria me mostrar fraco. Caminhei até a cama, puxei o cobertor e peguei o travesseiro, saí do quarto e bati a porta lhe deixando sozinho.

Fui pra sala e deitei no sofá, entendia o fato dele ficar envergonhado na minha casa, mas não precisava gritar. Era horrível se sentir rejeitado, eu tinha feito de tudo para agradá-lo. Porque aquilo? Só porque eu tive que ir na minha avó? Que isso? Vingança? Eu nem sabia o que pensar.

Ajeitei o travesseiro, me cobri e fiquei virando de um lado para o outro sem ter muita posição para dormir, mas depois de algum tempo consegui me ajeitar, pois as trocas de lado ficaram menos frequentes, já tinham se passado uns vinte minutos desde que saí do quarto quando virei pro lado e vi Filipe agachado me olhando.

Inicialmente levei um susto e depois fiquei fitando seus lindos olhos, que estavam muito inchados, senti suas mãos tocarem meu rosto e afagarem meu cabelo, seus dedos brincavam com alguns fios, fiquei feliz em lhe ver sorrir.

- M-me desc – Ele tomou fôlego – Me desculpa – Disse com voz chorosa.

- Não precisa – Eu falei contendo as lágrimas – O que eu fiz? Achei que você gostava dos meus toques, das minhas mãos.

- Eu gosto – Ele falou de olhos fechados, parecia fugir de algo – Não tem nada a ver com você – Ficou em pé – Vem – Ele esticou a mão para mim.

Eu queria fazer mil perguntas, mas bufei e peguei as roupas de cama, logo seguimos para o quarto, depois que entrei ele fechou a porta e me deu um beijo e senti o gosto de suas lágrimas.

- Eu preciso entender o que houve – Falei baixinho.

- Sei disso, mas eu não quero falar disso agora – Ele disse mexendo a boca insistentemente – Será que a gente podia dormir e amanhã eu te conto tudo? Agora eu não estou bem o suficiente para falar disso – Ele pediu.

Não!

Eu queria respostas, precisava entender o que estava acontecendo ali, como eu dormiria depois de uma cena daquelas? Aí ele me da um beijo, faz um carinho, diz coisas bonitas e acha que resolveu? Eu precisava entender. Mas não podia ser egoísta ao ponto de pensar só em mim, por isso lhe abracei com força.

- Tudo bem, vamos dormir.

Dito isso fomos para cama, demorei um pouco para conseguir dormir, parecíamos estar sem posição, tentamos ficar de conchinha, mas nós dois não gostávamos daquela posição, então acabamos os dois de bruços, deixei meu braço sobre o corpo dele.

Antes de dormir sofri um bombardeio de pensamentos, a cena se repetia diversas vezes em minha mente. Depois comecei a lembrar de cada palavra que Felipe disse, eu precisava entender!Sabia que alguma coisa havia acontecia e percebi que não sabia quase nada sobre ele.

Acordei e o quarto estava um pouco escuro, não me mexi muito, pois não queria acordá-lo, então fiquei ali piscando mil vezes, esperando o sono ir embora, passada a sensação abri bem os olhos e virei a cabeça para o lado. Ele não estava lá.

Passei os olhos ao redor do ambiente e encontrei aquela figura morena parada em pé, seus olhos fitavam a rua através da janela, suas mãos alisavam seus braços e o sol fraco iluminava seu rosto, estava chovendo, uma sensação fria e gostosa tomava conta do quarto, talvez por isso Filipe estava esfregando os braços.

Lentamente levantei e vi que ele não havia percebido meus movimentos, fui até o armário fazendo o mínimo de barulho possível e peguei um dos meus casacos de zíper com capuz, vesti a camisa branca que havia usado para ir até a casa dos meus avós e fui andando até o meu namorado.

Coloquei a mão em sua cintura e ele pareceu tremer com o susto. Logo me olhou, eu estava sorrindo, ele fez o mesmo quando me viu, seus olhos estavam longe dali e eu só queria saber o lugar para poder lhe acompanhar. Ergui a outra mão e lhe mostrei o casaco, o ajudei a vestir a peça e depois lhe puxei para a cama. Ficamos sentados um de frente para o outro.

- Bom dia – Ele falou forçando um sorriso.

- Bom dia – Disse alisando o rosto dele.

- Então, você quer escovar os dentes, comer, tomar banho? Se quiser tudo bem – Ele perguntou, parecia querer ganhar tempo.

- Não, não foge do assunto Filipe, eu preciso saber logo o que está acontecendo – Falei um pouco mais seco do que queria.

- Não estou fugindo – Ele sorriu – É que depois que eu falar você não vai querer fazer nada disso!

O que estava acontecendo?

- Preciso que você me diga que não vai me odiar ou ter nojo de mim depois que eu te contar – Ele falou não me olhando. Senti um aperto no peito.

- Fica tranquilo – Eu disse segurando suas mãos.

- Tudo bem, então vamos lá – Ele respirou fundo.

*

Seus olhos já estavam cheios de lágrimas antes mesmo dele começar a falar, seu foco estava em nossas mãos, ele parecia lembrar algo que certamente lhe causava muitos sentimentos ruins, acariciei seus dedos lentamente, na intenção de lhe dar apoio.

- Lembra quando nos conhecemos? Tínhamos onze anos e a primeira vez que nos vimos foi no elevador – Ele disse me fazendo sorrir, balancei a cabeça na positiva – Eu havia acabado de chegar para morar com meu pai e não foi à toa, arrumei um verdadeiro problema com minha mãe quando decidi vir morar com ele.

- Por quê? – Eu indaguei com curiosidade.

- Porque eu não dei motivos para ela, só disse que queria, não podia mais ficar lá, morando com ela e com meu avô – Ele disse sorrindo ironicamente – Mal ela sabia, vim morar aqui e tudo estava seguindo bem, alguns fins de semana eu ia pra casa da minha mãe, passava férias lá também – Ele parou de falar por algum tempo.

- Lipe – Eu o chamei e ele pareceu voltar de seus pensamentos.

- Lembra quando estávamos no oitavo ano e você ficou todo preocupado comigo, querendo saber o que estava acontecendo? – Ele perguntou rapidamente, sorriu e eu balancei a cabeça positivamente – Então, aquelas férias foram péssimas Edu, péssimas, todas as minhas fugas foram vãs.

- O que aconteceu? – Pedi com certa aflição.

- Minha mãe trabalhava muito e meu avô ficava cuidando da empresa dele, eu sempre ficava sozinho – Ele tomou ar e começou a chorar – Até que um primo meu passou há ficar mais tempo lá em casa, e depois de dois meses frequentando diariamente a nossa casa ele

- Não – Eu falei levando a mão a boca. Não podia ser!

- Sim! Ele dormiu lá numa noite que minha mãe e meu avô viajaram a negócios, e ele – Filipe bufava e chorava – No meio da noite senti suas mãos me tocarem e ele – Filipe não conseguia falar e eu não aguentava mais ficar parado.

- Ele abusou de você foi isso? – Indaguei com as mãos na cabeça.

- Sim – Ele chorava e balançava a cabeça na afirmativa – Exatamente isso, a primeira vez eu tinha dez anos e depois aconteceu de novo quando eu estava no oitavo ano.

Eu tentava conter meu choro, sentia meu rosto queimar, queria quebrar meu quarto inteiro para não socar o cara que havia feito aquilo com Filipe, como ele conseguia lidar com isso? Como ele conseguia fazer amor comigo? Como ele vivia carregando aquilo?

- Você está chateado comigo? – Ele indagou.

- Foi por isso que naquela noite você não queria que eu tirasse a camisa? Que você ficou chorando? – Indaguei lembrando o momento.

- Sim, sim, eu sabia que uma hora teríamos que transar, mas ninguém nunca havia tocado em mim novamente desde o que aconteceu – Ele chorava enquanto se levantava – Ficar com você foi uma superação.

- Naquele dia o enfermeiro, o Weber falou várias coisas, vocês se conheciam né? – Perguntei sentindo um nó na garganta.

- Da segunda vez que aconteceu meu pai me levou lá, não sabíamos se eu tinha alguma coisa e desde então eu vou lá uma vez por ano, pois tenho medo que eu possa ter algo – Filipe disse segurando meu braço – Edu?

- Você quer que eu diga o que? – Perguntei sem saber o que dizer.

- Tudo bem, vai, termina comigo! – Ele falou arrancando o anel do dedo e jogando no chão – Me julga! Diz que eu sou sujo, que menti pra você, que eu não era virgem, vai dizer o que mais? Que eu seduzi meu primo? – Lhe olhei assustado – Porque foi isso que algumas das mulheres mais velhas da minha família disseram.

- A

- Sim, todo mundo soube – Ele falou me interrompendo – Toda minha família por parte de mãe. Edu, eu não contei pra você porque não queria te perder, mas tudo bem, você não precisa olhar mais na minha cara, eu vou entender, fica aí e boa sorte! – Disse indo em direção a porta.

Quando ele estava perto de segurar a maçaneta eu segurei em seus braços impedindo que ele saísse. Algo tomou conta de mim, não o deixaria falar comigo daquela forma eu o amava e tinha que lhe mostrar isso!

- Ta pensando que eu sou o que?! – Falei num tom alto – Eu sou teu namorado, você não ta sozinho, ta entendendo? – Perguntei e Filipe apenas me olhava assustado – Responde!

- To – Ele disse com voz de choro e um pouco assustado.

- A gente ta junto! Você era virgem sim! Porque duvido que o que vocês fizeram teve o amor que rolou entre a gente, e aquilo que aquele filho da – Respirei fundo – aquele cara fez não é sexo, é covardia – Falei olhando no fundo dos olhos dele – Escuta bem, eu te amo, ta entendendo? Não me importa o que aconteceu, não vou te deixar, não vou!

Depois que eu disse isso Filipe se jogou nos meus braços e nos abraçamos fortemente, ele chorava intensamente e eu não parava de lhe fazia carinho, fomos juntos até a cama, procurei o anel dele e coloquei novamente no dedo dele, que chorava compulsivamente.

- Desculpa – Ele pediu enquanto me olhava.

- Não tem que se desculpar de nada – Falei. Estava feliz por estar conseguindo segurar as lágrimas, queria ser forte para ele.

- Ele fez exatamente dessa forma, foi chegando devagar, me alisando, a boca na minha nuca – Filipe fechou os olhos como se quisesse afastar a lembrança – Por isso eu gritei, me perdoa.

- Já passou – Eu falei como um pai diz para o filho que caiu e se machucou – Vai ficar tudo bem, eu estou aqui pra cuidar de você e te proteger.

Filipe me abraçou fortemente e ficamos ali sem dizer nada, puxei o capuz e cobri o cabelo dele, em troca ganhei a visão de seu lindo sorriso. Ficamos assim um pouco. Ele tinha razão, eu não queria mais tomar banho, comer, não queria fazer nada. Mas ele precisava de algo, decidi ir pegar um pouco de café para ele.

- Já volto.

Falei indo para a cozinha. Sai do quarto apenas de cueca e com a camisa branca. Meus pais não estavam, em casa ou deveriam estar no quarto, o que era bem provável, pois quando cheguei na sala vi que eram sete e meia da manhã.

Tinha um pouco de café no bule, então acendi a boca do fogão e comecei a aquecer a bebida. Ali, longe dele, sentindo o vento frio que vinha da área de serviço meus olhos começaram a se encher de lágrimas, eram tantas que embaçavam minha visão.

Eu lutava contra, mas não dava, já ouvi falar em muitas histórias de amor entre primos, mas aquela não era uma dessas, o rapaz foi um covarde, era como se eu sentisse a dor de Filipe, não a física, mas a da alma, eu não desejava aquela sensação a ninguém, era como ser destruído internamente.

Apaguei o fogo, pus o líquido numa caneca e peguei o açúcar, quando fui colocar a colher dentro da bebida vi o quanto eu estava tremendo. Nesse momento senti as mãos de Filipe me tocarem, no mesmo instante virei para trás e lhe abracei com força.

Encaixei minha cabeça entre seu pescoço e seu ombro, chorei intensamente, queria ter segurado, mas não deu. Porque alguém fazia aquilo com o outro? Forçar algo? Perguntas ecoavam em minha mente. Será que havia doído? Sangrou? Eu só queria que ele ficasse bem.

Queria poder voltar no tempo e apagar tudo aquilo, mudar os dias que aquelas coisas aconteceram. Mas a vida não nos deixa fazer isso, o mínimo que eu podia fazer era cuidar dele, lhe dar amor, carinho e mostrar que ele seria muito feliz.

- Olha pra mim – Falei, limpei o rosto e o nariz com o antebraço e segurei seu rosto – Eu não tenho nojo de você e nem raiva, ouviu? Eu te amo e você é a pessoa mais perfeita do mundo, ta ouvindo? – Indaguei e ele chorava enquanto concordava.

*

Pegamos o café e fui com ele até o quarto, fechei a porta e fiquei na cama com ele, que bebia lentamente o café e ficava me olhando, não sei quem sentia mais pena de quem, eu devia estar visualmente acabado. Ele terminou de beber o líquido e ficou me fazendo carinho.

Fui até o armário, peguei uma coberta, coloquei uma seleção de músicas para tocar no computador e voltei para a cama. Eu queria deitar ao lado dele, lhe aquecer e ficar olhando seu rosto o dia inteiro. Mas antes que eu anunciasse meus planos Filipe me agarrou.

Começamos a nos beijar, um beijo doce e calmo, com um sabor bom, seus lábios tocavam os meus e me sentia cada vez mais aquecido, suas mãos me tocavam, passeavam pelos meus braços, peito, coxas, até que pararam sobre minha região genital, foi como se eu tivesse levado um choque.

Filipe ficou me olhando e logo fiz o mesmo, pus as mãos sobre a dele, comecei a rir, estava entendendo o que ele estava fazendo, me mostrando que nada havia mudado, o senti segurar meus braços e guiá-los até seu bumbum, rimos juntos, comecei a alisá-los e apertar aqueles músculos deliciosos.

Vi quando ele deitou na cama, de bruços, como na noite anterior. Filipe ficou me olhando, como se esperasse algo. Depois de um tempo entendi, mas não sabia se tinha coragem, ele parecia tão tranquilo que acabei me encorajando, respirei fundo e comecei a alisar seu corpo e dar pequenos selinhos, ele sorria com felicidade.

Minhas mãos percorriam seu corpo, logo deitei sobre ele, encostando minha ereção em seu short e beijando os fios de cabelo que se encontravam na região da nuca, depois fui dando selinhos até chegar em sua bochecha. O virei de barriga para cima e ele sorria de forma intensa.

- Com você é diferente meu amor, nada nem ninguém vai mudar o que tem entre a gente, eu te amo! – Filipe disse aquilo me fazendo sorrir – Queria te mostrar que confio em você e que você é o meu amor.

- Obrigado – Falei lhe dando um selinho – Agora eu vou cuidar de você.

Peguei o cobertor e lhe enrolei, fiquei dando pequenos selinhos em sua boca, empurrei ele para o canto da cama e me agarrei nele. Ficamos ali em silêncio sem dizer nada, apenas brincando com nossos dedos, era tão bonito ver o quanto a gente combinava.

Eu sinceramente não imaginava minha vida sem ele. Aquele Edu anterior a Filipe não existia mais, eu era uma nova pessoa, foi rápido e de forma discreta, mas ele conseguiu me mudar completamente e creio que nem foi de propósito, mas ele havia me transformado em alguém melhor.

Ficamos grudadinhos, passei meu braço pelo corpo dele e dormimos daquela forma, a chuva fina continuou por todo o dia, mas nem tivemos tempo para vê-la, ficamos no quarto o resto do dia, às vezes eu acordava e ficava lhe admirando ou ele acordava e ficava beijando meu rosto. Foi um dia que eu nunca mais esqueceria. Eu havia achado minha felicidade.

Eu e meu amor!
__________

Muito obrigado pelos votos, pelos comentários e pelas visualizações, daqui a pouco estamos chegando a 4K, agradeço a vocês por esse sucesso, pra mim significa muito.

O que estão achando da história?

Não esqueçam de curtir gente, ajuda muito na divulgação, estrelinha aqui embaixo (pra galera do celular) e estrelinha no canto superior direito (pra galera do PC).

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Sinopse no primeiro capítulo!