Capítulo 7

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Depois de ver como eu estava levantei e fui me limpar, mas ainda estava com sono então voltei para cama, Filipe estava de lado e seu corpo olhava para a parede, fiquei alguns minutos o observando descansar, por ser de manhã minha ereção estava em ponto de bala dentro da minha cueca.

Afastei os pensamentos sórdidos e voltei para o lado dele, abraçando-o com força, que fez ele soltar um pequeno gemido, queria ficar alisando seu rosto, mas tive medo de acordá-lo, então voltei a dormir, claro que com nossos corpos colados.

Acordamos por volta de dez horas da manhã, foi até curioso, pois eu me mexi um pouco e despertei, comecei a encarar Filipe e algum tempo depois o vi abrir os olhos. Achei legal, como se estivéssemos conectados.

- Bom dia a – Ele pensou – Edu.

- Bom dia dorminhoco – Respondi rindo e ele esboçou uma cara um tanto preguiçosa.

- Meu beijo? – Filipe perguntou abrindo o sorriso.

- Nem vem, vamos escovar os dentes né, mó estranho acordar e beijar – Respondi rindo.

- Não tenho mau hálito – Ele respondeu fingindo estar bravo.

- Eu sei disso, mas mesmo assim, vamos passar nossas escovas na boca e depois a gente beija o quanto você quiser – Eu falei e ele bufou vencido.

Escovamos os dentes e nos beijamos, descemos e fomos até a padaria, compramos alguns pães, mortadela e suco, Filipe tinha um buraco negro no lugar do estômago, então a primeira coisa que ele pensava pela manhã depois de querer dormir mais era em comida.

Voltamos para o apartamento e comemos, mesmo tendo uma mesa na sala Filipe fez questão de forrar um pano no chão e colocar tudo sobre o tecido, comemos vendo televisão.

Passamos o resto do dia juntos, não desgrudávamos um minuto, fui falar com meus pais, eles estavam bem felizes, deviam ter se divertido muito.

Quando voltei Filipe já havia tomado banho, estava com aquele cheiro maravilhoso, além de ter passado óleo corporal, que deixava sua pele ainda mais bonita, o encontrei sentado no sofá vendo algum filme na televisão, já fui me encaixando atrás dele passando meus braços ao redor de seu corpo.

- Gostei muito da noite de ontem – Falei em seu ouvido.

- Que bom – Ele respondeu – Eu também gostei, achei que talvez rolasse mais, só que não sei, depois achei que estava bom – Filipe falou e rimos juntos.

- Por alguns segundos eu quis, mas depois achei a mesma coisa, seu toque foi muito especial – Disse alegremente e ele ficou envergonhado.

- Estudei muito para que saísse bom, fiquei surpreso ao sentir, é espesso – Ele falou e eu ri.

- Ah, que bom que achou grosso – Eu ainda ria – E o que achou do tamanho? – Perguntei curioso.

Talvez para um garoto gay não importe tanto o tamanho do pênis e tudo mais, porém para eu que estava acostumado com os papos dos meninos héteros, que sempre falavam de mulheres e de sexo, ter um membro grande era algo de muito orgulho.

- Ah eu achei bom, de médio pra grande – Ele falou e eu sorri – Acho que vou conseguir encarar de boa.

- Mas médio são os que vão até metade de uma régua, eu não vou falar em centímetros porque acho ridículo – Eu disse – Mas em idade, quantos anos ele teria? – Começamos a rir.

- Olha – Ele ria – Se estivermos falando do que estou pensando, eu acho que ele acabou de se tornar maior de idade – Filipe sorriu me olhando.

- Acertou – Falei dando um beijo longo e profundo em seus lábios.

Ficamos nos controlando a tarde toda, parecíamos dois vulcões tentando se manterem desativados, mas estava difícil, quando um esbarrava no outro era possível sentir a quentura, aí começávamos a nos beijar, mas logo depois parávamos.

DE AMIGO PARA NAMORADO - DescobertasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora