Capítulo 13

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Eu ainda tinha que falar com minha mãe, por sorte passamos a noite na casa dos meus avós, quando voltamos para o apartamento minha mãe estava exausta, que bom, pois eu já havia tido muitas emoções para um sábado e não queria falar com ela naquele dia.

- Vai aonde? – Meu pai perguntou quando eu estava abrindo a porta da cozinha.

- No Filipe – Falei sorrindo.

- Eduardo – Seu Carlos falou de forma demorada – E sua mãe?

- Ela está tomando banho, acho que vai dormir, ah pai não quero falar agora, deixa pra amanhã, pode ser? – Pedi já abrindo a porta.

- Tudo bem, amanhã, mas são dez horas da noite, Allan vai deixar você entrar? – Meu pai perguntou alisando o rosto.

- Pai – Falei pondo as mãos em seus ombros – Eu durmo lá sempre, só vou conversar com o Filipe – Sorri e saí.

Eu estava tão eufórico que quase pulava dentro do elevador, desci no terceiro andar e logo toquei a campainha, logo Filipe abriu a porta, eu estava sorrindo de ponta a ponta, ele não entendeu nada, simplesmente entrei em seu apartamento e fui para o quarto dele.

- Que foi, está tudo bem? – Filipe perguntou e eu só sorri.

O segurei pela cintura e coloquei-o sentado na cama, fiquei agachado no meio de suas pernas e sorri enquanto olhava pra ele.

- Contei para o meu pai, de verdade, falei da gente – Filipe levou as mãos à boca – Na verdade foi ele que me pegou ensaiando pra falar, mas conversamos, expliquei tudo a ele e está tudo bem.

- Sério, a gente vai poder ficar junto mesmo? – Ele perguntou sorrindo.

- Sim vamos sim meu anjo – Dei um beijo demorado em seus lábios.

- Ai, eu to tão feliz – Filipe falou se jogando em meus braços.

Segurei ele e o abracei, acariciei seus cabelos enquanto nos abraçávamos fortemente, fiquei tão feliz ao ver aquele sorriso lindo que se formou em seus lábios quando lhe dei a notícia.

- É sério mesmo Eduardo? Sério que ficaremos juntos? – Ele perguntou eufórico, logo ficamos de pé, eu segurava em seus quadris – Vamos poder namorar, ficar juntos, ser feliz mais do que já somos?

- Sim, nós vamos. Vamos ser felizes juntos amor! – Falei olhando no fundo dos olhos dele.

Falei amor?!

Logo ficou um silêncio no ar, a boca dele estava aberta e seu sorriso começou a ficar cada vez maior, eu tentava acreditar no que havia acabado de dizer, seus olhos brilhavam numa intensidade absurda e eu já começava a sorrir.

- Você me chamou de amor? – Perguntou sem desmanchar o sorriso.

- Sim chamei sim – Sorri mais ainda ao confirmar – Amor!

Filipe me beijou com muita força, ficou na ponta dos pés apenas pra ficar um pouco mais alto que eu, tratei de envolver sua cintura e lhe beijar de forma apaixonada, nossas línguas dançavam e o sabor de seus lábios era incrivelmente bom, como se não bastasse me beijar – e não bastava mesmo – Filipe me acariciava com aquelas mãos macias.

- E eu, sou o seu amor? – Perguntei olhando em seus olhos.

- Sim! Claro que você é amor, amorzão, lindão – Ele disse de forma carinhosa e apaixonada.

- Agora só falta minha mãe, mas eu acho que vai ser tranquilo, sério Lipe, estou muito feliz! – Eu disse rindo de uma forma que não sei explicar.

DE AMIGO PARA NAMORADO - DescobertasWhere stories live. Discover now