Capítulo 21

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Eu estava deitado, sem camisa com a cabeça no travesseiro e as mãos embaixo dele, deixando os músculos dos braços contraídos e os poucos pelos escuros de minha axila aparecendo, abri o botão da calça e abaixei o zíper até a metade, deixei as pernas abertas, fazendo linhas sensuais na calça que marcavam bem minhas coxas, nos pés eu ainda estava com a botinha.

A cama estava no centro do quarto, forrada com um tecido de veludo escuro, havia uma fraca luz vinda do alto do armário iluminando o ambiente, deixei a luminária acesa ali para criar um clima. Meu olhar estava fixo em Filipe, meus lábios estavam levemente abertos, ajeitei um pouco o cabelo no curto tempo que tive e passei um perfume forte.

Ele me olhava com incredulidade, suas mãos agarraram o batente da porta e o corpo dele pareceu fraquejar, seus olhos analisavam cada pedaço daquele ambiente e eu tentava controlar a frequência que meu peito subia e descia.

- Edu, não brinca comigo assim – Ele falou sorrindo e pondo as coisas no chão.

Eu não disse nada.

- Não vai falar nada amor? – Filipe falava e eu apenas o observava sentindo meus lábios secarem. Ele foi subindo na cama e me olhando com curiosidade – O que você quer que eu faça?

- Hoje eu sou todo seu, faz o que você tiver que fazer, mas faça – Falei confiante, mas na verdade estava com medo, não queria que Filipe interpretasse mal e fizesse coisas comigo.

Eu tinha medo, achava que ia doer, eu nunca havia feito nada naquele sentido e a anatomia de Filipe não ajudava em nada, o pênis dele era maior que o meu, eu ia ficar dolorido no dia seguinte. Meu maior medo era de não lhe dar prazer, ele era bom no que fazia, rebolava e tudo mais, eu não conseguiria fazer aquilo, até queria um pouco, mas não estava pronto.

- Tudo bem – Ele falou e me beijou.

Um beijo calmo se iniciou, lentamente nossos lábios foram se encostando, ele parecia brincar comigo, o encostava e depois parava o beijo, estava bom e eu acabava rindo quando ele fazia isso, minha vontade era puxá-lo e lhe beijar, mas tinha que me controlar.

Nossos lábios grudaram e quando percebi que ele não pararia fiquei feliz, ele estava adorando, sua língua começava a explorar os cantos da minha boca e depois encostava na minha, aquilo estava me acendendo.

Logo as mãos de Filipe foram parar nos meus cabelos, ele desceu a boca até minha orelha e começou a me morder, chupou minha orelha e mordiscou o lóbulo, meu lábio inferior estava sendo fortemente comprimido pelos meus dentes.

Filipe foi descendo com aquela língua molhada até meu pescoço e chegou na curva entre meu maxilar e o pescoço, gritei e disse palavras obscenas, ele viu que eu havia sido abalado pelo ato e continuou com aquilo, era tão bom, eu sorria e sentia meu corpo tremer, que coisa boa, segurei nos fios encaracolados dele e apertei.

Depois de terminar aquilo ele foi lambendo meu pescoço, beijou meus mamilos e foi passando a língua pelo meio do meu tanquinho, era ótimo ter um namorado, melhor ainda um que sabia me provocar e me excitar como ninguém, nenhuma garota havia me deixado daquela forma, nem as que eram ousadas e apertavam minha calça bem nas partes íntimas.

Filipe foi até meu pé e ficou alisando minha bota, tirou-as, mordeu a ponta da minha meia e as arrancou com os dentes, como ele conseguia ser tão sexy? Depois disso deu um beijo nos meus pés e começou a morder a calça até chegar na minha virilha, onde havia um crescente volume, ele começou a morder o tecido, aquilo causava suaves toques no meu pênis.

Ele abriu o zíper e abaixou um pouco a calça. Foi aí que ele viu minha cueca sunga branca, percebi os olhos de Filipe se arregalarem, ele molhou os lábios e sorriu, de súbito enterrou a cabeça sobre meu abdômen e começou a rir.

DE AMIGO PARA NAMORADO - DescobertasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora