Uma Babá Inexperiente - Indis...

By Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Bônus!

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By Autora-Layssa

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"
OS NOMES ENTÃO SEM REVISÃO!

Luke!

Não vou mentir, a Elise faz muita falta para nós, ela foi embora e papai deixou, agora fica chorando por se sentir culpado. Quando ela apareceu aqui dizendo ser a nova babá eu tomei raiva, papai sempre vinha com essas mulheres para cuidar de nós, nenhuma se importava de verdade conosco, nenhuma ligava se estávamos felizes ou tristes, só queriam o dinheiro que meu pai dava. Mas aí apareceu a Lise, seu jeito desastrado e com um grande sorriso para onde ia. Quando ela me ameaçou dizendo que conhecia um policial e um homem que já havia matado, eu me caguei de medo. Não sabia até onde ela poderia ir, se era verdade ou não. Passei a evita-la por uns dias até perceber que ela me enganou. Foi diferente, ela não ligava se papai iria demitir ou não, ela é louca.

Então os dias iam se passando e ela passou a nos defender do papai com toda as forças, nunca ninguém fez isso, nos defendeu. Desde então eu venho percebendo o que é ter uma mãe, ela se tornou uma mãe para nós, trouxe a felicidade por um tempo, mas agora, não temos mais a felicidade, não temos suas brincadeiras, seus desastres, não há risos. Ela se foi e tudo voltou como antes, apenas o silêncio.

Quando papai disse que ela se foi por culpa dele, fiquei surpreso. Ele não admitia a culpa, nunca! Ele está muio mal por ela ter ido embora, mas a Elise vai voltar, sei que vai. Ela disse que não ia nos abandonar e quando ela diz algo, eu posso confiar, ela sempre cumpre com as palavras.

- Lue, está me ouvindo? -- July balança a mão na minha frente e dou atenção para ela.

July é minha amiga, protejo ela dos idiotas que zoam ela. July é órfã e por isso as pessoas riem dela, mas não deixo. Se alguém mexer com ela, eu brigo com eles, nem que eu ganhe suspensão, mas com a July ninguém mexe.

- Foi mal!

- Está pensando na Lise, acertei? -- Concordo com a cabeça e ela deita sua cabeça no meu ombro.

Estamos no intervalo no horário de aula, então com nossos lanches viemos para a quadra e estamos sentados nas arquibancadas. É calmo e gosto da presença da July.

- Ela não deu nenhuma notícia, meu pai está mal...

- Ela vai voltar, sabe o que seu pai fez?

- Não, mas não é nada bom. Tio Matt ontem gritou com ele e começaram a discutir, Tia Morg nem fala com meu pai mais e a Tia Eny foi para Londres com a vovó, ela também brigou com meu pai.

July levanta sua cabeça e senta com as pernas curvadas ficando de frente pra mim.

- Se foi tão ruim assim, você ainda acha que ela volta?

Olho para frente inconformado, Elise não vai nos deixar, ela gosta muito do meu pai, ela tem que voltar, ela precisa voltar.

- Prefiro ainda ter as esperanças de que ela vai voltar, July. Ela foi o mais perto de me fazer saber o que é ter uma mãe.

- Desculpa, Lue.

- Tudo bem, July. Vamos deixar esse assunto pra lá, como está o orfanato?

- Jura que está me perguntando como está lá? -- concordo -- Horrível, ontem foi um casal procurar crianças para adotar, mas sou velha demais para ser adotada, ninguém quer uma garota de 10 anos na casa deles.

- Posso pedir o papai...

- Não Lue, seu pai é ocupado demais para querer algo. Posso viver por mais alguns anos lá! -- July sorri e bate palmas com ironia.

Sei que ela odeia aquele lugar, e meu sonho é ter ela com uma família, feliz. Mas sei que não é fácil encontrar alguém que queira uma garota já velha dos demais. July e eu ficamos o retante do intervalo conversando como sempre e depois das aulas não nos vemos mais, ela vai para o orfanato e eu para casa. Chegar em casa tem se tornado horrível, não encontro com a louca da Lise gritando aos quatros cantos da casa, Sofi também anda bem tristinha, não tem ninguém que possa chamar-la de Cabelos de ouro, está deprimente esta casa. Antes era um terror ficar aqui, não nego, ainda tenho pesadelos com a mulher que me colocou ao mundo, as surras, os gritos, tudo vem com tudo na noite. Lise tinha conseguido afastar eles, mas agora voltaram, ontem mesmo tive um, e não foi muito bom.

Papai já está em casa, mas se tranca no escritório, ele deve estar bebendo como faz há três dias. Chego na cozinha e Mary está la com a Sofi e o Pirralho, ele passou mal hoje oura vez e por isso não foi à aula, ele sofre mais que eu com a ida dela.

- Oi?

- Olá querido, como foi a aula? -- Mary pergunta e me da um beijo no rosto, ela é como uma avó para nós, sempre cuido de nós com muio carinho.

- Normal. -- dou de ombros e sento na bancada ao lado do Pirralho. -- Você tá bem?

- Tô sim, Dada me deu um remédio.

Me lembrei do dia que a Lise cuidou de nós, quando nos recusamos a comer e sair dos quartos. Lise levou comida para nós e nos obrigou a comer, ela se preocupou conosco e cuidou com amor. Acho que agora tudo lembra ela, parece que não vai ser fácil ficar sem a presença dela aqui.

  °°°

- NÃO.... -- grito e me ergo assustado.

Outra vez o pesadelo, a mulher estava com o cinto na mão, ela me dizia que eu me parecia muito com meu pai, que ele tinha que ser o único. A força que o cinto batia contra a minha pele queima até hoje, assim como as marcas nas minhas costas, elas ainda queimam.

Me levanto da cama e vou até a mochila, retiro de lá um papel com um número. Eu peguei sem a Lise saber, mas guardo comigo como se fosse importante, como não, é importante. Ela é importante para nós.

Abro a porta devagar e em silêncio desço as escadas, vou até o escritório do meu pai e fecho a porta assim que entro. Pego o telefone em cima da mesa e digito os números que estão no papel. Ela poderia atender, ela poderia me ajudar a dormir, contar uma história bizarra e até me chamar de Pentelho, faz uma semana que ela se foi, mas está sendo uma eternidade, não é a mesma coisa. Não posso ficar nessa casa sem ela, ela faz os sonhos ruins irem embora.

- Que merda, sabe que horas são? Se for alguém prestes a morrer ou morreu, eu não tenho nada haver com isso, me deixe dormir...

Ela usa uma língua estranha, mas eu sei qual é, é o português. Tenho aulas dessa língua e papai me fez fazer essas aulas para aperfeiçoar meus idiomas, mas esse ainda não entendo muito bem.

- Lise? ... É você?

Sussurro, será que ela sabe que sou eu? Já faz tempo...

- Pentelho? -- respiro aliviado, ela não esqueceu completamente de nós. -- Onde arrumou meu número? Não importa, por que me liga a essa hora?

- Tive um pesadelo... -- eu poderia falar que sentia a falta dela, perguntar o motivo de ter nos abandonado ou perguntar onde ela estava, mas não foi por esse motivo que liguei.

- Oh Luke, quer me dizer como foi?

- Foi com ela... a minha ... a Jessy... Ela... -- sussurro e corto as palavras, quero chorar, mas homem não pode ser fraco. Papai disse isso uma vez, tenho que ser forte e não ser fraco.

- Não precisa dizer, Pentelho... -- sorrio ao ouvir ela me chamar assim, no começo odiava mas acabou que me acostumei e gosto de ser chamado assim, por ela. -- Pode levar o telefone até seu quarto?

- Papai vai perceber e ...

- E quem disse que o Dante tem opinião própria? Anda, leve até seu quarto, vamos dormir.

Amanhã estou bem ferrado por fazer isso, mas não me importo. Saio em silêncio assim como vim e vou até meu quarto, fecho a porta e me deito ainda segurando o telefone no ouvido.

- Lise?

- Estou aqui, não vou a lugar nenhum.

- Tenho medo de dormir... -- sussurro e engulo em seco, é difícil admitir.

- Você sabia que eu quando era criança, da sua idade mais ou menos, eu tinha medo do escuro? -- ela diz com a voz calma.

- Não sabia, tinha?

- Sim, nossa, eu chorava toda vez que mamãe me colocava na cama! -- ela solta uma risada e acompanho.

- Por quê?

- Bom, eu jurava que tinha um pé grande debaixo da minha cama, mas mamãe dizia que não e que pé grande não existe...

- Mas pé grande não existe! -- digo segurando a risada.

- Bom, agora eu sei disso. -- ela ri outra vez e abro a boca sentindo o sono. -- Mas acabou que de tanto dormir com a luz acesa eu percebi que era impossível um pé grande viver de baixo da cama, eles são enormes...

- Você nunca bateu bem da cabeça, não é?

- Sou um ser humano bem normal, não tenho culpa Pentelho, tinha nove anos. -- outra vez ela ri e dessa vez não dou uma risada animada, estou com sono.

- Você faz falta...

- Sinto a falta de vocês também, pretendo voltar!

- Quando? -- meus olhos estão se fechando, e quase não ouço sua resposta.

- Daqui uns dias, ou duas semanas, eu volto, eu prometo.

- Sei que cumpre suas promessas, não nos abandone...

- Nunca, Pentelho!

Então me entrego ao sono, se ela fala eu já não sei mais. Vejo uma mulher de cabelos longos e escuro me olhando e sorrindo, ela acena para mim vem até onde estou, e quando para na minha frente eu a reconheço ela, é a Elise, a minha mãe!

  15/06/2018

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