Uma Babá Inexperiente - Indis...

By Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Bônus!
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Capítulo 34

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By Autora-Layssa

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"


_________________

Me levanto da cadeira com o meu olhar preso ao seu, respiro fundo e fecho os olhos quebrando o olhar e procurando explicar de uma maneira que ele vá entender.

- Tenho medo de te explicar e você não me entender...

Digo aflita, não vou brigar, não vou explodir, não vou alterar voz. Já não tenho opções mesmo. Esfrego meus braços com as mãos para me dar coragem.

- Então diga, depois vamos saber se vou ou não entender.

Mostro um sorriso derrotado, pego a cadeira me sentando outra vez e apertando meus joelhos nervosa.

- Sofia começou a falar com apenas algumas frases. Na primeira vez fiquei chocada, por que pelo que eu sabia ela não falava, aí quando ela falou fiquei surpresa. Depois ela ficou um tempo sem falar...

- Quais foram as palavras dela, você se lembra?

Concordo com a cabeça, impossível esquecer. Abro um sorriso me lembrando.

- Foi só uma palavra, eu ia acordar ela, comecei a fazer cócegas nos seus pés, ai ela pediu para parar.

Dante concorda, se vira e vai até um canto onde tem um mini bar. Não quero que ele beba para estragar a nossa conversa sensata.

- Dante, por favor não beba. Vamos conversar como adultos aqui.

Ele para seus movimentos e continua de costas para mim.

- Então me explica, Elise.

- A Sofia uma vez me disse que tinha medo de você...

- Medo de mim?

Ele se vira chocado e com o copo na mão.

- Sim, o modo como trata o Luke e o Tomas... a deixa com medo.

- E por que me escondeu?

- Queria ter a certeza que ela ia continuar falando para te dizer, e também queria te aproximar mais dos seus filhos. Luke é um garoto incrível que quer a atenção do pai de qualquer jeito, Tomas é carinhoso e por mais que seja bruto com ele, ele vai te procurar a qualquer custo. E Sofia ela é a menina mais fofa que conheci, - engulo em seco e me levanto nervosa - a questão Dante é que... eu queria que você visse o quanto seus filhos são maravilhosos, queria dar uma boa impressão sua, para Sofia, para ela se sentir segura com você por perto.

Dante aperta o copo na mão e seus dedos ficam brancos, mais um pouco e pode quebrar. Ele olha para o copo e começa a mexer o líquido dentro perdido em seus pensamentos.

- Eu sou assim... - ele admite baixo ainda sem olhar para mim - gosto de controle, quero que o Luke assume minha empresa no futuro, por isso sou rigoroso... Não posso dizer que sou assim por um trauma ou algo do tipo, pois não é.

Ele me olha triste, e reconheço esse olhar, é o mesmo que tinha. Então ele vira o copo na boca com o líquido escuro engolindo sem fazer nenhuma careta. - queria que ele não bebesse!

- A questão é que a Jessy exigia muito de mim, ela queria que eu fosse duro com nossos filhos para eles crescem obedientes e focados nas suas responsabilidades... - ele quebra o olhar e vai até a estante onde tem uma foto dela, pega a foto e deixa o copo no lugar, ele se vira e fica olhando para foto - Jessy batia muito no Luke quando não estava, dizendo ela que ele era levado e merecia apanhar.

Abismada, essa é a palavra para como estou. Como ele aceitou tudo isso? Luke não tinha culpa, ele era só uma criancinha. Essa Jessy não percebia o seu erro?

Claro que não Elise, ela era louca!

- Eu queria poder ser um pai presente para eles, mas a Jessy dizia que tinha que trabalhar duro para sustentar eles. - ele sorri sem emoção e dá de ombros derrotado, esse na minha frente é um Dante quebrado - Eu fazia tudo que ela pedia, achava que a amava...

Ele achava Elise, entenda essa parte...

- Ela me ameaçava muitas das vezes, dizendo que iria se matar, e que se eu a largasse poderia fazer coisas piores aos nossos filhos. Por sentir medo dela fazer algum mau as crianças eu continuava com ela, eu fazia sua vontade. Então, me restava apenas me atolar no trabalho, vivia trabalhando para esquecer as ameaças da Jessy, e acho que culpava meus filhos por isso.

" Uma vez peguei a Jessy com o travesseiro na mão, ela tinha a intenção de sufocar o Luke, dizendo ela que ele se parecia muito comigo e que não queria isso. Tinha momentos que ela falava que o Luke era o menino mais lindo e que era sortuda por ele se parecer comigo.

" Mas, Jessy era louca e devia ter reconhecido, depois que ela se matou, eu... eu me afastei mesmo dos meus filhos, vivo mais no trabalho que com eles. Acho que uma parte de mim sabe o motivo, eles são filhos dela e me odeio por pensar assim. Então sou rude com eles, como se quisesse descontar toda a raiva que a Jessy me fez durante nosso horrível casamento.

- Eles não tem culpa Dante, eles não são culpados por nada. Você acha que se continuar sendo um homem das cavernas, no futuro seus filhos vão te admirar?

Ele olha para mim e nega com a cabeça, suspiro e chego perto dele sem desviar o olhar.

- Eu não contei por que queria dar aos seus filhos o que eles mais querem, a sua atenção. Se eu contasse, você deixaria tudo e focaria apenas na Sofia a forçando e a amedrontando. Fiz isso para o bem de todos, sei que não foi o certo, mas foi o melhor caminho que achei para ajudar.

- O que você anda fazendo com todos nós?

Sua pergunta me pega de surpresa. É a primeira vez que estamos conversando civilizadamente.

- Não faço nada Dante, tive uma infância ótima, uma ótima mãe e por um tempo um ótimo pai. Queria mostrar um pouco disso aos seus filhos...

- Seu pai é um monstro, Elise.

Inclino a cabeça de lado e dou um sorriso fraco, sei bem no monstro que meu pai se tornou.

- Eu sei que não é melhor pessoa, mas não guardo rancor dele. Fui feliz com ele enquanto podia, e isso é o que importa. Acho o Jorge um bom pai, mesmo por tudo que me fez, fugi de casa para me livrar da dor. E mesmo assim um dia antes, ele me falou que iria me arrepender de sair de casa e que querendo ou não eu voltaria pedindo sua ajuda. Não tenho rancor, talvez medo. E por isso quero concertar seu erro com seus filhos, você é muito melhor que aparenta ser.

- Você é uma mulher incrível!

- Obrigada, só aprendi a acertar. Um dia após o outro, tive que controlar minhas emoções ou poderia parar em algum hospital - dou uma risada e ergo meus ombros com indiferença - é vivendo e aprendendo.

- Prometo ser mais presente com meus filhos...

- Não fale que vai ou prometer, apenas mostra para eles. Converse com eles, procura saber deles, seja um pai bom, Dante - levo minha palma da mão no seu rosto e ele fecha os olhos recebendo meu carinho.

Dante é um homem bom, eu posso ver, fora suas mudanças de humor é claro. Ele só não sabe como agir com seus filhos. E eu sei que posso mudar essa questão.

- Obrigado.

Ele abre os olhos e me encara sereno. Retira minha mão do seu rosto e a leva na sua boca a beijando. Sinto queimar e me aproximo dele ainda mais. Levanto na ponta do pé e dou um beijo nele, então me afasto logo em seguida.

- Disponha.

Dante me puxa outra vez e me beija arrancando um gemido. Sua mão vai para trás da minha cabeça e me segura firme me prendendo a ele. Nosso beijo é avassalador, e me sinto completa com ele. Quando nos afastamos estamos ofegantes e a boca do Dante está um pouco inchada pelo beijo.

- Você me encanta a cada dia mais, Elise.

- E você a mim, Dante.

Ele encosta sua testa na minha e fecha os olhos.

- Tente conversar com eles hoje e amanhã, se mostra presente...

- Não vai ficar aqui?

Ele abre os olhos cheio de luxuria, nego com a cabeça.

- Não, a Joy está me esperando e aposto que o Tony também vai ...

- Quem é esse Tony?

- Meu amigo, ele veio passar um tempo aqui. -- Digo sorrindo e seu olhar endurece.

- Vocês já se envolveram?

Me afasto confusa com suas perguntas. Por que ele se importa?

Ciúmes talvez!

- Não, somos apenas amigos, Dante. Conheci ele no shopping onde trabalhava. Por que quer saber?

- Nada. - sua voz sai dura, bipolar com certeza.

- Tenho que ir, tchau Dante.

Digo e passo por ele, acho que essa conversa fez ele abrir mais os olhos, e espero que ele melhore sua atitude.

- Espera!

Paro e me viro, ele vem a passos largos e me enlaça pela cintura, segura minha nuca e me beija me pegando de surpresa.

- Agora tchau, te vejo na segunda.

Diz ofegante, posso sentir que ficou excitado e temo que se eu continuar aqui não vou sair tão cedo. Mas não quero sair mesmo. Dessa vez eu o beijo o que arranca uma risada sua, parecemos dois adolescentes que não quer se desgrudar. Me afasto e puxo seus lábios com os dentes fazendo gemer.

- Tenho que ir, tchau Dante.

Me afasto lançando um beijo no ar e saio deixando um homem com um belo sorriso cafajeste no rosto.

~ ❤ ~

- Vai me contar agora o motivo de estar noiva? E porque pediu uma pílula anti bebê? Como foi o evento? Calma aí, isso é um chupão porra?

Solto uma risada e entro no seu apartamento, pois é, ela nem esperou eu entrar para me bombardear de perguntas. Jogo minha bolsa no sofá e caminho até a cozinha, estou morrendo de fome. Mas antes que eu chegue lá, tropeço em algo e beijo o meu amável chão.

- Droga! - resmungo.

- FLOQUINHO !

Joy quase grita e vem correndo na minha direção, por achar que ela vem me ajudar eu estendo minha mão, mas a mesma ficou no vaco. Joy abaixa e pega algo horrendo e branco no chão.

- Que diacho é isso?

Aponto para a coisa na sua mão.

- É o Floquinho, achei ele na rua e trouxe para me fazer companhia.

Me levanto desajeitada e sentindo uma dor no corpo, esse chão com toda certeza já estava sentindo minha falta. Joy vai beijando o bichano até o sofá e a sigo esquecendo por hora a comida.

- E eu não te faço companhia não? - pergunto indignada.

Só passar uma semana longe e ela arruma outro para ser sua companhia? Não aceito ser trocada.

- Lise amor, eu fico a semana toda sozinha e você tá lá naquela mansão. Só te vejo no fim de semana, Floquinho me faz companhia durante a semana...

- Só aceito se esquecer essa bola de pelo e me dar atenção.

A interrompi e cruzei os braços querendo ganhar uma negociação. Ela solta uma gargalhada e deixa o bichano no sofá, faço uma careta ao ver ele se deitar no meu sofá amado.

- Ai Lise, eu senti tanta a sua falta. - Joy vem até meu encontro e me abraça bem apertado, aposto que tem um homem novo no seu caminho, não é todo dia que Joyce é alegrinha assim - Não precisa ficar com ciúmes de um gato, é só um animal de estimação, você vai amar ele logo, logo. Mas me conta logo, tudo, e quando digo tudo, é tudo mesmo.

Respiro fundo e me viro indo a cozinha, se vou ser interrogada, que seja de barriga cheia.

- Volte aqui três pés, vai me explicar tudo. Porque não me contou que está noiva?

- Nem eu sabia. - dou de ombros e olho a geladeira.

Hum, o que temos aqui? Frutas, carnes, sucos, refrigerante...

Pego um refrigerante e volto a olhar outra vez. Torta gelada, musse, bacon...

- Como não sabia, se é você que vai casar?

Pego o bacon e queijo e vou até a bancada deixar o que consegui pegar.

- Eu estava indo ao evento com o Dante, antes de entrar ele pediu minha mão, não minha mão em casamento, e sim minha mão mesmo, então, quando eu estendi minha mão ele colocou um anel. Não deu tempo de interrogar pois ele saiu do carro antes de me deixar surtar...

Digo e volto a geladeira, pego um ovo. Acho que vou fazer um sanduíche para mim. Olho para Joy e mostro o ovo, ela acena com a cabeça e pego outro.

- Ele não te disse depois o motivo?

- Só fui saber quando ele me apresentou para meu pai, como sua noiva.

Vou até o armário e pego pães, volto a geladeira e pego tomates, ketchup e mostarda. Joy tem essa mania estranha de guardar tudo na geladeira. Me viro e vejo um par de olhos surpresos.

- Como foi com seu pai?

Dou de ombros sem ânimo e me viro procurando nos armários uma panela para fritar as coisas. Ah falta o bife...

- Ele agiu como seu nunca me conhecesse...

- Que idiota!

- É...

Ela percebe meu desconforto e pigarreia mudando de assunto.

- E ele te explicou o motivo de ser noiva dele?

- Sim, em partes para ajudar ele a não perder seus filhos. Mas também por que papai pode ser algum tipo de ameaça para mim. Não sei explicar, parece que Jorge tem envolvimento com lavagem...

- Seu pai é um lixo, Lise.

- É, eu agora sei...

Corto os pães e coloco rodelas de tomate no pão, coloco queijo e preparo o bacon e ovo.

- E porque a pílula anti bebê? -- Anti bebê?

Sinto meu rosto arder e mordo o lábio nervosa.

- Eu fiz sexo com o Dante... - sussurro envergonhada.

- VOCÊ O QUE? Puta merda Elise. EU SABIA, eu sabia que ia transar com o chefe gostosão ... Pílula? - ela para do nada a euforia dela - Elise Cortez da Silva, você transou com o seu chefe sem camisinha?

Concordo com a cabeça e recebo um belo sermão. Ela ficou praticamente meia hora enchendo o meu saco, dizendo que sou irresponsável, que posso ficar grávida, pegar doenças e um monte de baboseiras. Me obrigou a tomar o remédio e resmungava toda hora. O que podia fazer? Absolutamente nada, apenas ouvia e comia o sanduíche que havia feito.

Fiquei até mais íntima do bichano enquanto recebia sermões, acho que ele gostou de mim. Enquanto ouvia eu me lembrava de tudo que fizemos, ah como foi bom. Seu beijo é viciante e me deixa querendo sempre mais. Só que não posso me deixar levar, talvez nem aconteça outra vez.

- Ah, Tony daqui a pouco chega e acho melhor esconder isso aí - ela aponta para meu pescoço quando se senta outra vez no sofá depois de voltar da cozinha, reviro os olhos -, ele vai surtar, a favorita dele o traiu.

- Ele vai entender, não tenho medo do seu estouro. Tony também nem vai se importar....

Quando digo isso a porta é aberta e me tremo toda, tá legal, talvez eu tenha um pouco de medo da sua reação. Tony é louco em certos momentos.

- Vou amar ouvir ... --Joy sussurra e começa a rir.

Tony é protetor com nós, e muito. Seu ciúme chega a ser doentio em certo ponto. Mas comigo é diferente, ele fica possessivo. Ele sabe do vídeo e tudo mais, por isso sua proteção comigo triplica, somos muito apegados e muito amigos. Mas Tony é aquele irmão que não deixa qualquer um passar a mão. Então quando ele ver a marca, só me resta correr.

- Bicho papão, cheguei!

Tony grita para irritar a Joy, isso é amor para toda vida.

- Vai se foder, Tony! - Joy retruca e se levanta irritada indo a cozinha outra vez.

Merda estou sozinha agora.

- Acordou com a macaca foi? Fiquei sabendo que seu novo namorado não soube dar conta do recado. Tadinha tá em abstinência....

Começo a rir da sua implicância, esse Tony não muda nunca, e se mudasse não seria o nosso Tony.

- Lilih amor, estava com saudades.

Ele pula em cima de mim e começo a rir mais.

- Sai de cima de mim Tony, você é pesado.

- Vai humilhar agora meu amor, fiquei uma semana sem te ver, então deixa eu aproveitar. - empurro ele ainda rindo.

Ele se levanta e sorri perverso para mim. Joy aparece com um copo de refrigerante e pipoca nas mãos.

Calma aí, quando foi que ela fez essa pipoca?

- Só para saber, o sexo foi bom ontem...

- Bom? Com toda certeza o cara não sabe o que faz.

- E você sabe alguma coisa? Se toca Antony.

Roubo um pouco de pipoca e fico ouvindo atentamente cada farpas deles.

- As mulheres nunca reclamaram e sempre pedem mais. Sabe Joy, uma noite comigo e nunca mais vai querer o pau de outro homem dentro de você! - Tony diz olhando fixamente para Joy lançando um sorriso sedutor.

Engasgo e começo a tossir, Joy não passou longe de mim, também tosse que nem louca. Tony se assusta e entrega o copo de refrigerante para Joy e bate nas minha costas.

Alguém fala para esse mané que não adianta bater nas minhas costas? Porra, o tapa dele é forte.

- Porcaria quer matar nós duas? -Joy reclama quando ele se afasta.

- Não era minha intenção, sei que sou ... Cacete de marca é essa, Elise?

Meu coração quase sai pela boca. Engulo em seco encarando um homem agora puto.

- Alergia... - digo a primeira coisa que me vêm na cabeça e a mesma desculpa que usei com as crianças e Mary. Mas com o Tony sei que não vai adiantar.

- Alergia?

Tony pergunta incrédulo e Joy cai na gargalhada derramando um pouco de pipoca no sofá e chão.

- Porra Elise, não minta para mim!

Esbraveja ele e fico sem reação, com toda certeza ele ficou puto.

Toma Tony, agora tenho minha relação sexual ativa! - sinto uma vontade de rir desse pensamento, mas controlo ao ver a cara do meu amigo.

- É burro ou o que Tony? Você faz sexo, eu faço sexo, Elise tem todo o direito de fazer também...

- Cala a boca Joyce...

- Opa, vocês dois querem parar?

Eles se calam, respiro fundo. Me levanto e aponto o lugar onde estava para o Tony se sentar. Ele bufa e senta. Olho para Joy e ela coloca um monte de pipoca na boca com os olhos brilhando.

Cretina!

- Isso é um chupão!

- Ah, não me diga... - Tony murmura irônico - quem foi o filho da...

- Vamos parar com os xingamentos, ele não é isso...

- Quem foi? Vou esfolar esse idiota.

- Relaxa Tony, você nem tem o direito de achar ruim. - Joy me defende.

- Claro que tenho, ninguém encosta a mão na minha Lilih não. Esse cara tem que bater de frente comigo para ser homem.

Tony se levanta e bate no seu peito com fevor. Reviro os olhos e me sento no chão em cima do tapete. O bichano vem até onde estou e começa a se esfregar em mim, pego ele e estico a perna colocando o bichano no meu colo .

- Eu me sinto bem com ele Tony, não compreende? Ele é o único homem que permiti chegar perto.

- E coloca perto Elise, enfia o seu companheiro dentro de você e em compensação ganha um baita chupão.

Retiro o bichano do meu colo e me levanto afim de encerrar o assunto. Tony pode ser o que for, mas não vou aceitar suas críticas por causa que dormi com um homem.

- Aonde vai? Ainda não me disse quem é o idiota.

- O único idiota aqui quem está sendo, é você! - digo e me viro indo ao meu quarto, quando ele aceitar vem falar comigo. Mas por ora quero é distância dele, ou vou chutar seu saco com vontade.

Agora deu para entender o modo ciumento do Tony, passa dos limites. Fecho e tranco a porta, me deito na cama e olho para o teto.

Dante não foi bruto, nem me obrigou a nada. Eu fiz por quê quis, eu queria tanto quanto ele. Tony não tem que achar ruim, pode parecer que ele gosta de mim, mas é apenas seu jeito protetor com quem se importa. Solto um suspiro e fecho os olhos logo adormecendo.

18/05/2018

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