Uma Babá Inexperiente - Indis...

By Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Bônus!
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Capítulo 26

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By Autora-Layssa

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO, FORA DO CONTEXTO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 26

Olho surpresa e assustada para a mulher na minha frente. Ela abre um sorriso irônico e sei que não vou gostar de ouvir suas próximas palavras. Meu corpo trava e minha cabeça começa a latejar na hora. Vejo ela me avaliar de baixo pra cima e solta uma risada de desgosto.

- Olha só quem encontrei, depois de anos. Minha irmãzinha, Elise...

- Não sou sua irmã!

Falo depressa. Não é minha irmã, nunca foi e nunca será. Milena me olha com ironia e tenho vontade de sair correndo outra vez. Vejo ela limpar os dentes com a língua, uma mania feia dela e dar um sorriso falso. As vozes ao fundo foram todas esquecidas, só consigo ouvir suas alfinetadas.

- Ora Elise, e tudo que passamos, não foram nada pra você?

Nego com a cabeça. Não posso deixar ela fazer minha cabeça, não posso deixar ela me afetar. Meus olhos começam a embasar e temo em ser fraca perto dessa estúpida.

Faça algo agora, Elise!

- Calada como sempre. Que pena... -- ela olha para suas unhas pintadas de vermelho e faz cara de nojo. Depois me olha com fúria, seus olhos negros se tornam pretos de tanta raiva -- Por sua culpa, papai perdeu várias ações, claro, a filhinha queridinha e prodígio dele o fez passar vergonha e perder muitas negociações!

Não! Eu não fiz nada. Não era eu...

- Não era eu. Era você sua...

- Sério, Elise? Grande decepção para seu grande pai. E ainda fugiu de casa, outra grande decepção!

Ela me interrompe e fecho meus olhos sentindo a dor volta. A dor de ver mágoa nos olhos de papai, a dor de saber que papai não acreditou em mim, a dor de ser fadada a vadia sem culpa alguma, a dor de perder a confiança de quem achava amar, a dor de saber que quem achava que amava, era o culpado da minha dor por todos os motivos. Me lembro bem das palavras do papai, de sua ira e decepção por algo que acreditava ser verdade.

- Me diz que merda é essa Elise!

Olho por cima do livro e vejo papai cego de raiva e vermelho. Sua roupa está toda amarrotada e seus cabelos bagunçados, em sua mão direita tem o celular e na outra a esquerda tem sua gravata ao qual percebo que ele aperta. Suas veias do pescoço fica grossa. " O que papai tem? "

- Não estou entendendo, papai.

- Não? Como não? Deixa de ser estúpida e diga como teve coragem de fazer essa barbaridade!

Me levando afetada com as palavras do papai e sua raiva parece aumentar por eu não saber o que ele fala. Ele apressa o passo para meu lado e com medo dou uns para trás. Com sua raiva tenho medo dele fazer algo que irá se arrepender.

- O que o senhor quer dizer com barbaridade?

Ele joga seu celular em mim e por pouco cai no chão. Tem um vídeo com a seguinte legenda "E você achando que sua filhinha era uma santa", sem entender olho para papai.

Aperto play e meu queixo cai. Uma mulher e um homem fazendo a maior orgia. O homem parecia familiar. Não entendia o que papai queria dizer com isso. O que tenho haver com essa merda? Olho para ele outra vez e sua respiração fica pesada e seus olhos ficam mais escuros. Volto a olhar para o celular.

" Isso gostosa, mostra para seu papai como sua filhinha gosta!"

Tampo a boca abismada com as palavras e por reconhecer a voz por trás do vídeo. É do Edu meu noivo, mas, essa não sou eu. Não seria capaz de fazer isso. Não faço essa coisas.

Como Eduardo teve coragem de fazer isso comigo? Um ano juntos e ele me vem com essa droga? Seu eu te amo aprecia tão verdadeiro, íamos nos casar...

A mulher do vídeo vira um pouco o rosto e me pega de surpresa os seus traços. Morena de cabelos longos e negros. Parece comigo... Mas não sou eu. Pode parecer pelo vídeo, mas não é eu. Papai não pode acreditar que seja eu. Não, não, não!

- Não sou eu, papai!

Por questão de segundos após minhas palavras sinto meu rosto arder e um estalo ecoar pelo ar. Meu rosto queima e levo a mão no local onde papai me acertou um tapa. Meus olhos enchem de lágrimas na hora.

- Não ouse mentir para mim, Elise. Não criei uma filha para ser vadia assim!

Com os olhos arregalados olho para o homem desconhecido na minha frente. Esse não é meu pai. Não é o homem que conheço. Desde que mamãe morreu ele piorou sua atitude, casou com uma mulher nojenta e junto trouxe uma garota que me inveja por não sei o que. Papai mudou, e agora percebo o monstro que ele se tornou.

- Essa porra de vídeo está rodando para vários empresários que estou em parceria. Por culpa dessa sua putaria perdi duas parcerias.

- Não sou eu papai, tem que acreditar em mim...

- Não? Tem certeza? Deveria imaginar que ia virar uma vadia igual....

- Fala da minha mãe e mando você para o inferno, Jorge! Se não acredita na sua filha, não posso fazer nada. Mas essa com o Eduardo, NÃO SOU EU! -- Grito para ele já com lágrima no rosto.

 Papai não acredita em mim e quase chamou mamãe de algo que ela nunca foi, e nunca irá ser. Papai me acha uma vadia! Não sou eu no vídeo, porque ele não acredita em mim?

- Essa é a reação de todos os culpados.

- Quer saber, vai se ferrar. Esquece que tem uma filha.

- Depois de fazer a merda quer sair fora, Elise? Assim como sua mãe. Inventou uma doença para ter atenção!

- MAMÃE MORREU DE CÂNCER SEU FILHO DA PUTA! NÃO FALE ASSIM DELA!

- Sua mãe Elise, sempre foi insignificante para mim. Assim como você é! -- Sua voz soa fria, estranha e sombria.

E agora encarando a culpada por minha desgraça, vejo sua vitória por saber que conseguiu mexer comigo. Milena era amante do meu ex noivo, Eduardo. Fizeram um vídeo explícito juntos e fizeram a montagem para parecer que era eu junto com ele. E com isso perdi papai, amizades. Tudo!

- Dê o fora, Milena!

Ouço Joy falar, não consigo dizer nada. Não consigo se quer me mover. Fico apenas imóvel encarando a mulher na minha frente e com várias lembranças retornando.

- Joyce Fox! Quem diria que ainda ficou com essa daí! -- Fala sarcástica.

- E parece que continua a mesma cretina. -- Joy exclama irritada.

- Lih?

Olho para baixo quando sinto algo apertar a volta da minha coxa. Cabelos de ouro me encara amedrontada. Não tiro a razão dela. Todos devem estar com a mesma cara, mas não consigo confortar ninguém. Dou um sorriso forçado e ela aperta o rosto querendo se esconder.

- Lih? Que lindo Elise. Mas ela é um pouco velha para ser sua filha. Não me diz que é a babá?

- Cala a boca, Milena! -- Joy grita.

Olho outra vez para Milena, e vejo o quanto está orgulhosa por me ver assim. Sempre querendo me ver na pior.

- Moça? -- Pentelho a chama, e ela olha revirando os olhos para ele.

- Você é uma gracinha, garoto...

- Que seja, Marlene...

- Milena. -- Ela corrige.

- Então, Melissa, sabe, você é como as barangas que conheço? -- Pentelho continua a irritando.

- Como?

Milena encara de boca aberta para o Pentelho e depois trava sua mandíbula com raiva. Ela odeia que tirem sarro da cara dela.

- Isso que ouviu, Mirele. Seria inadequado falar va...

Leo tampa a boca do Pentelho antes dele terminar e depois sussurra algo no ouvido dele, que o deixa irritado e concordar. Queria poder falar algo. Mas é que quando fico apavorada, perco a fala. Joy me conhece bem para saber o motivo de continuar muda, apenas não consigo ter reação, e travo tudo.

- Bom, vou fingir que esse pirralho não tentou me desmoralizar. E meu nome é Milena sua peste. -- ela volta o olhar para mim e aperto minhas mãos com força, sinto a minha unha perfurar a minha pele, mas essa dor não faz efeito em mim -- Mas Elise, sabe, pensei que fosse pelo menos conseguir um emprego adequado. Bom, você é formada certo? Ser babá só mostra que é um nada!

Queria revidar, queria poder dizer que ela não sabe de nada. Que ela está enganada. Mas ela está certa! Não consegui parar em nenhum emprego capacitado para minha formação.

- Vamos gente! Não dê ouvidos para essa coisa aí .

Joy me puxa e vou sem reclamar. Sem falar nada. Sou uma merda! Fecho meus olhos assim que entro dentro do carro, e fico calada até chegar na mansão. As crianças não disseram nada, ou eu apenas não ouvia o que falavam.

Milena uma cretina que me humilhou na frente de várias pessoas. Depois, ela espalhou esse vídeo pela faculdade e quase fui expulsa dizendo eles por espalhar um vídeo explícito pela faculdade. Eles custaram acreditar em mim. Joy foi a única que não se afastou de mim, a única que acreditava mas minhas palavras e que secava as minhas lágrimas quando me lamentava pela minha vida.

Fui chamada de vários nomes não legais por muito tempo. Com vários garotos da faculdade me assediando, dizendo que queria me ver como no vídeo com eles. Fotos que nunca pensei existir foram espalhadas logo depois e mais uma vez fui humilhada. Fugi de casa por não conseguir olhar na cara de papai e ser chamada de coisas que nunca ia imaginar um pai falar para filha.

Joy me chamou para morar com ela e me incentivava a terminar a faculdade em São Paulo. E com a ajuda dela consegui. E aqui estamos nós em New York. Por ser orgulhosa, não aceitei morar com a Joy, já havia usado muito da sua boa vontade. Ela me ajudou muito no meu momento difícil e ajuda até hoje.

Mas ver Milena, me trouxe algo ruim. A dor que pensei ter superado. Mas, na verdade nunca consegui esquecer as palavras do papai. Ele foi o que mais me magoou. Não me importava ser humilhada na faculdade, só queria o apoio do meu pai. Só que não tive esse apoio.

- O que houve com ela? -- ouço alguém falar, não reconheço bem a voz. Preciso esquecer o passado. Estou sentada no sofá inerte ao mundo real.

- Ela encontrou Milena, filha do Jorge!

- Elise?

Olho para a sombra na minha frente e demora uns bons segundos para identificar a pessoa. É o Dante, ele parece preocupado com algo. Balanço a cabeça afastando tudo.

- Elise? Fala comigo!

- Ela não vai falar, senhor Palmert!

Joy se identifica, ela veio? Ela não pode aparecer no meu emprego, Dante vai se irritar. Mary aparece com um copo com água e me entrega. Só quando vou beber que percebo que estou tremendo. Tenho que esquecer...

- Lise, amiga. Olha para mim!

Olho para Joy e ela parece calma, meus olhos enchem de água e ela nega com a cabeça.

- Respira. Faz o mesmo que eu estou fazendo -- ela suga o ar e faço o mesmo, depois ela solta e solto também -- , isso. Continue... Muito bom, Lise.

Depois de inspirar e depois solta consigo raciocinar normalmente.

- Melhorou?

- Sim... Me perdoe, fazia tempo que...

- Tudo bem, Lise, acontece!

Sorrio e depois olho para o lado, encontro Dante, a Leo, Mary e no canto as criança. Não acredito que tive um surto na frente de todos. Me levanto do sofá envergonhada.

- Me perdoem eu...

- Podemos conversar, Elise?

Sem olhar nos olhos do Dante concordo, volto meu olhar para Joy e ela concorda me incentivando. Peço desculpas para todos que estão presente na sala e sigo o Dante.

Será que ele se irritou? Não sabia que Milena me fosse fazer ter um ataque. Esse foi um pouco pior que das outras vezes que tive. Desde pequena tenho esse problema, só descobrimos por quê mamãe me levou a um psicólogo e descobrimos que tinha surto psicótico. Eu era pequena e não me lembro muito bem. Mamãe me disse quando completei treze anos, ela falou que quando era bem novinha eu surtava. Muito da vezes quando gritavam comigo, ou quando me assustava muito. Mamãe sempre foi cautelosa comigo, ela sabia que um deslise e eu poderia surtar. Joy aprendeu a me acalmar com a ajuda da mamãe, dizendo ela que poderia ser útil, se eu tivesse ataque sem ela por perto a Joy poderia me ajudar. E parece que ela já sabia que não poderia estar sempre comigo.

- Entre, Elise!

Entro calada e me sento sem a permissão dele. Ele se senta na minha frente e me encara por um tempo. Olho para minhas mãos entrelaçadas com vergonha de olhar para ele.

- Pode me dizer o que houve? -- sua voz é calma, ele parece preocupado. Olho para cima e vejo seus olhos preocupados de verdade. Ele se importa?

- Eu tive um surto! -- sou sincera e solto o ar de alívio por admitir sem medo.

- Só por ver Milena?

Nego com a cabeça, na verdade foi medo de ser descoberta por papai. Ele ia saber de qualquer forma. Não há como me esconder para sempre. Ele vai voltar a me julgar, culpar e culpar a mamãe.

- Não... Eu...

As palavras fogem da minha boca, ele me encara e não fala nada. Como vou dizer que é por que papai me humilhou e que imaginar ver ele me trás calafrio? Como posso explicar que tenho medo de ser humilhada outra vez? Como posso explicar? Eu simplesmente, não sei.

- As crianças estão preocupadas. -- Ele muda de assunto.

- Eu sei, e me odeio por faze-las presenciar esse meu lado. Sinto muito por não ter lhe dito antes!

Olho para minhas mãos outra vez, essa não é eu. A que pede desculpas toda hora. A que se sente amedrontada. Essa não é eu. Mas, por qual motivo me sinto frágil? Só quero poder descansar e esquecer que me encontrei com Milena.

- Pode descansar. Eu fico com as crianças, Elise!

Olho surpresa para ele por dizer o que acabei de pensar, então vejo o olhar de pena. Não, não me olhe assim.

- Não quero sua pena, Dante!

- Não sinto pena. Saiba diferenciar a pena com preocupação, Elise. Estou preocupado, você ficou fora da vida real por longos minutos. Quando ouvi o desespero da Eleonora e das crianças corri para saber o motivo. E quando chego na sala a vejo assim, sem rumo. Eu fiquei preocupado Elise, em momento algum senti pena de você.

- Porque você não mostrou reação alguma?

Ele franze o cenho e me encara sem saber meu rumo no assunto. Ele faz uma declaração sobre ficar preocupado comigo e só consigo pensar no motivo dele não ter reagido ao saber quem é meu pai. Tem que ter um motivo, mas qual? Ele pisca e balança a cabeça confuso.

- Não estou entendendo.

- Você não fez nada ao saber quem é meu pai. Eu menti para você e você não disse absolutamente nada!

Ele se inclina na cadeira e escora seus cotovelos na mesa e depois apoia seu queixo nas mãos. Me encara e respira fundo.

- Por que isso não importa de fato para mim, Elise!

- Você não se irritou...

- Não com você, mas com o Jorge, sim. Ele mentiu, escondeu que tem outra filha de sangue. Elise... -- ele volta a posição ereta na cadeira e me encara passivo. --, nesse evento você se encontrará com ele, vou apresenta-la para ele. E se ele mentir outra vez para mim, coloco as cartas na mesa!

Apenas concordo, respiro fundo e o olho. Seus olhos azuis estão mais claros, como um oceano. Ele disse e disse, e eu ainda não entendi o motivo dele não ter reagido a minha mentira. Me levanto e sinto seu olhar no meu movimento.

- Eu... Posso descansar? Prometo que amanhã vou estar muito melhor!

Ele se levanta e caminha em minha direção. Já estou cansada desse chove não molha. Balanço a cabeça afastando qualquer pensamento, não é hora de ter pensamentos maldosos.

- Tudo bem. Qualquer coisa me chama, Elise, não pense duas vezes ao me chamar.

Concordo e o sigo para a porta, quando ele abre a porta me dando a deixa. Minha cabeça dói, estou com mil pensamentos. Comer e dormir agora faria muito bem, só esquecer o passado.

- Elise? -- Dante me chama e viro meu corpo o vendo escorado na porta.

- Sim?

- Seja o que for que seu pai tenha feito. Quero que saiba, que ele sempre vai ser um estúpido por abandona-la. -- dou um sorriso e concordo com o que ele diz. Será que ele pensaria o mesmo se soubesse a verdade?

Agradeço por tudo, mesmo ele não sabendo. Me viro de volta e caminho ao destino do meu quarto. Amanhã o dia será tenso, bem carregado. Solto todo o ar do meu pulmão e esfrego a testa apreensiva, não estou com um bom pressentimento desse evento. Algo vai acontecer.

- Oh mãezinha, me dê forças para encarar Jorge Cortez!

Amanhã é outro dia. Um dia cheio de surpresas.

E agora pensando bem, esqueci de comprar o salto para ir no evento. Não fiz as unhas. Meu Deus! Eu não fiz as unhas. Tenho que fazer elas, estão feias e sujas por debaixo delas. Eca! Quando foi a última vez que limpei elas? Agora consigo raciocinar direito, meus pensamentos voltaram ao lugar. Só quero esquecer por hoje.

- Elise, você está bem? -- Joy me perguntou assim que apareço na sala.

- Esquecemos de comprar o salto. E olha... -- levanto minhas mãos na altura dos seus olhos -- estão sujas, não arrumei elas. Aliás, nem sei quando foi a última vez que essas belezuras beijaram o esmalte.

Faço um bico e ouço risadas. Joy e Leo estão rindo de mim? Olho em volta e não vejo as crianças, onde elas estão?

- Lise, amor, vamos cuidar disso agora!

Leo fala e me apavorei. O agora, significa nesse momento. Mas nesse momento só quero poder comer! Seria demais pedir para deixar pra amanhã? Preciso comer...

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