Uma Babá Inexperiente - Indis...

Por Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... Más

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Bônus!
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Capítulo 17

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Por Autora-Layssa

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"


CAPÍTULO 17

 Andando de um lado para o outro na cozinha eu espero Mary terminar não sei o que para vim falar comigo, não deveria deixar as crianças sozinhas, mas fiz o Pentelho prometer que vai olhar eles por um tempo, claro, depois de ele me fazer prometer também contar pra ele sobre a conversa que tive com seu pai "pentelho curioso!". Pretendo contar só uma parte e fazê-los ficarem do meu lado.

— Calma querida ela já vai aparecer! — Carlos diz se sentando na cadeira e pegando um jornal para ler.

Vejo uma notícia que me surpreende na capa do jornal e me apavoro com o que leio.

"Jorge Cortez entra em parceria com a empresa Palmert's"

— Jorge me empresta o jornal, por favor! —imploro e sem entender ele me entrega.

Que isso não seja verdade, tá de sacanagem.

— Não, não, não.... — resmungo ao começar a ler uma parte.

"O grande empresário Brasileiro Jorge Cortez, acaba de anunciar que fechou parceria com Dante Palmert um dos quatro maiores empresários de New York, com a parceria as indústrias de importações e exportações acabam de aumentar os lucros em uma quantidade alarmante. Com uma porcentagem de quase 30% de aumento eles finalmente fecharam um contrato anunciando a parceria entre os países..."

— É um pesadelo, só pode! — resmungo não querendo mais ler a notícia.

Me sento na cadeira pensando em muitas coisas, eu fugi de casa não tenho notícias desse homem há anos e agora ele aparece como um novo parceiro do meu chefe.

— O que houve minha filha?

Olho para o Carlos quase chorando, houve que meu pior pesadelo veio para o mundo real.

— Essa notícia!

Entrego o jornal e ele lê com atenção, volta a olhar para mim sem entender. Lógico né anta, ele nem faz ideia de nada.

— Não vejo nada de mais querida, Senhor Palmert já havia comentado sobre ter que fechar essa parceria pois era de ótimo investimento entre os países...

— Sim Carlos, mas a questão é que o homem dessa parceria é nada mais e nada menos que meu pai. — resmungo já sem animo

— JORGE CORTEZ É SEU PAI?

— Isso grita mais alto, ai chega lá no ouvido do nosso chefe.... Carlos... — me ajoelho aos seus pés e seguro a sua mão implorando e quase chorando — Jura que não vai falar nada pra ninguém? Promete que fica só entre nós essa informação?

— Por que minha menina?

— É uma longa história triste de família, mas por enquanto promete manter segredo entre nós?

— Tudo bem querida, se levante! Olhe só, se sujando toda...

Me levanto e beijo o rosto do Carlos agradecendo, ninguém além de nós dois poderá saber sobre essa notícia. E se o Dante me descobrir qual será a reação? Ele vai achar que sou uma espiã? Não, essas coisas são só ficção, mas não quero que ninguém saiba que aquele homem é meu pai, não quero ser nomeada como filha dele.

Não posso deixar vazar isso se não estou totalmente enrascada, me sento na cadeira outra vez e antes que eu surte Mary aparece, suspiro aliviada e vou logo ao seu encontro, ela é mais velha aqui e deve saber algo sobre a mãe dessas crianças, tenho que saber ou não vou conseguir dormir.

— Mary! — exclamo animada.

— Oi querida...

— Você terá que me contar.

— Contar o que?

— Sobre a esposa falecida do Dante, mãe das crianças!

Mary fica pálida e posso jurar que ela vai desmaiar, apresso meus passos nela e seguro seu braço.

— A senhora está bem Mary? — pergunto assustada — Carlos me ajude aqui por favor!

Carlos larga o jornal e me ajuda a sentar Mary na cadeira, corro até a pia e pego um pouco de água para ela.

— Obrigada querida!

— Mary o que houve? Por que ficou assim do nada?

Ela sorri sem graça e pega nas minhas mãos e aperta com força, me olha nos olhos e posso ver o quão ela já passa da idade, suas rugas são bem visíveis no seu rosto cansado.

— Querida, nunca... Nunca mesmo toque nesse assunto por essa casa!

Abro a boca para falar, mas logo a fecho. Oque tem de errado falar sobre isto? Apenas um assunto comum, eu sei que falar de alguém morto não é legal, mas custa nada matar a minha curiosidade. Essa mulher ta parecendo um tabu aqui.

— Lise?

Olho para trás e me assusto ao ver Tom todo sujo de tinta vermelha. Meu Deus, nem cinco minutos e o Pentelho deixa isso acontecer!

— Jesus Tom, o que Houve?

— Acho que me sujei de tinta...

Não brinca?!

***

— Olha o que tenho que falar é algo sério!

Pentelho, Tom que com custo consegui limpar a tinta e Cabelos de ouros estão todas sentadas na cama de Sophia me olhando atentos. Esse quarto rosa ainda me deixa tonta.

— E o que seria esse assunto sério? — Luke pergunta e faz aspas na palavra sério, o olho desinteressado e falo.

— O pai de vocês me disse que vai ter um jantar na casa da avó de vocês essa noite.

— Há não!

— Merda!

Cabelos de ouro apenas olha calada, enquanto os dois acham ruim.

— Só que tem mais, se tiver uma merdinha de vocês nesse jantar ambos os dois — aponto para eles — vão ter castigo sei lá de quê e eu vou ser demitida!

— O QUÊ? — Luke exclama assustado.

— NÃO! — Tomas quase grita chorando.

— Não! — Cabelos de Ouros imita o Tomas ao vê-lo quase chorando faz o mesmo.

Todos dizem ao mesmo tempo e quando digo todos é todos mesmos, as cabeças todas presentes viram para Sophia que encolhe e leva o ursinho ao rosto se escondendo amedrontada.

— Ei! — bato palmas e os dois me olham surpresos por ter ouvido a irmãzinha — Vocês ouviram certo e por enquanto quero bico calado tá bom?

— Mas Sophia...

— Luke vamos deixar esse assunto em suspenso, o foco agora é outro. — tento voltar o assunto principal. Eu sabia que isso ia acontecer, ela finalmente está se sentindo confortável e como babá eu tenho que notificar um progresso, mas por enquanto não é o momento.

Eles concordam e suspiro, tantos segredos guardados por aqui, essa bola uma hora vai engolir todos.

— Por que demitida, Elise? — Luke pergunta e abro um sorriso.

— Porque eu meio que fiz sabe um tipo de aposta com o pai de vocês.

— Que tipo de aposta?

— O tipo de aposta que se vocês se comportarem nesse jantar eu vou poder e cuidar de vocês do meu modo. Mas se vocês destruírem o jantar... Tchau, tchau Elise. Asta lá vista baby! Good Bye, Sayõnara...

— Certo, já entendemos...

Tom e Pentelho se entreolham e concordam com uma pergunta silenciosa dos dois. Esses dois ainda vão me dar muita encrenca.

— Vamos nos comportar. — Luke responde com uma confiança assombrosa.

— Certeza?

— Sim, sabe é até melhor com você aqui... — Luke diz coçando a nuca envergonhado.

Abro um sorriso e abraço os dois soltando um gritinho de alegria, esses pirralhos já me amam, sinto mais braços e quando olhamos é Sophia se juntando ao abraço com um sorrisão no rosto. Como pensei Dante, essa batalha foi ganha!

***


Se pensam que eu me esqueci da Cobrine estão enganados, aquela mula vai ouvir um pouquinho hoje, se eu enfrentei o meu chefe agora sim vou enfrentar essa jamanta.

Sim, vou por vários e vários apelidos nessa coisinha o quanto desejar, ela vai ver o que é fofocar sobre Elise Cortez. Até parece que é apaixonada pelo Dante, a garota não deve ter nem seus dezoito direitos e já tem sua ilusão amorosa pelo patrão. Ou talvez essa atitude dela seja apenas por ser uma adolescente na puberdade. Mas se for um amor unilateral eu tenho até dó dela, como um patrão vai ter interesse em seus funcionários? Ainda mais um homem como aquele.

Eu admiti que Dante é gostoso e que sinto atração por ele! Entendam, atração não paixão, saibam separar essa questão.

Mais uma vez deixei as crianças sozinhas e acho que uma babá não pode fazer isso muitas vezes por dia, até porquê sou paga para cuidar deles. Quer saber, foda-se, Cobrine vai ouvir poucas e boas agora e se essa vaca acha que vai acabar com minha pessoa está enganada, vou por esse rabinho abaixadinho quando passar por mim.

— Ei Elise, o que vai fazer?

Paro meus passos no meio da escada quando vejo Luke me pegando no flagra, se eu contar pra ele acho que ele vai apoiar já que sacanear com os outros é a sua melhor função.

— Lá em cima...

— Fazer o que lá? Não era para estar olhando a Soph e o pirralho?

Acho que já presenciei isso mais cedo com o Dante, olho para o topo da escada e depois volto a olhar o Pentelho, suspiro e desço o resto da escada que subi e paro de frente ao garoto que me olha receoso.

— Tá, olha você pode ir lá comigo. Quero ter uma conversa com Cobrine.

— Cobrine?

— Meu deus, certo! Cobrine é a va... Cristine!

Luke sorri e balança a cabeça concordando, não quero nem saber o que passa na cabeça desse moleque.

— Essa é boa, Cobrine né? — concordo duvidosa e ele sorri ainda mais, por que sinto que falei algo bem errado? — Esse nome é foda!

— Hey garoto, olha a boca! Não fale esses tipos de palavras Pentelho!

— Como se você não falasse...

— Eu sou adulta, por isso sou privilegiada e tenho total acesso aos palavrões e você nem pelos debaixo do braço tem para achar que tem direito a algo!

O sorriso que estava no seu rosto sumiu e uma carranca aparece no lugar, esse garoto é bipolar tenho certeza.

— O que vai falar com Cristine?

— Por seu ra... Quer dizer... Colocar ela nos trios!

— Então aproveita, pois, a cobra lá vem descendo!

Ele aponta para a escada e mais que depressa olho pra trás encontrando a bruaca com uma vassoura na mão, essa daí vai ouvir agora, não sou barraqueira longe disso. Mas só acho que ela tem que aprender que não se deve mexer com quem tá quieto, caminho até ela e assim que me vê para seus passos.

— Decidiu aprender a voar mesmo?

Okay eu meio que provoquei agora, mas qual é, ela merece.

— Parece que a madame decidiu aparecer na casa não?

— Pois é ganho bem demais para esfregar chão! — ai meu Deus tó parecendo uma vilã agora, me perdoa mãezinha.

Então lanço um sorriso meio psicopata e o rosto dela fica vermelho.

— Quem pensa que é para achar que pode me ...

— Calma aí florzinha, não vim para causar briga quero apenas conversar.

Ela revira os olhos e dá um passo tentando passar por mim, entro na frente dela não permitindo e ela me olha irritada.

— O que quer conversar?

— Na verdade apenas te dar um conselho!

Ela olha para o Luke atrás de mim e seu corpo fica tenso, acho que esse Pentelho já fez alguma traquinagem com ela "queria ter visto", ela volta a olhar pra mim e me encara entediada.

— Está insinuando o quê?

— Insinuando não, aconselhando. Na próxima vez que eu descobrir que anda fofocando de mim para o Dante a coisa vai ficar feia.

— Isso é uma ameaça?

Parece que a cobra está ofendida, rodo entre ela como uma louca e Luke começa a rir baixinho, pego no cabelo dela que tira minha mão com um tapa, solto uma risada e volto na sua frente.

— Se não fofocar com meu nome por aí, pode ficar como aviso, mas se caso decidir falar e continuar a pagar pau para o chefe e tentar me fazer ser demitida, aí sim pode acreditar que é uma ameaça. Preciso desse emprego e se pra isso tenho que marcar território, então farei isso.

Ela engole seco e sua raiva parece aumentar, mas aqui quem perde é ela não eu, e como sei disso? Fácil empregada se encontra rápido já a babá? Quem acha que sai ganhando eu sou claro. Pensando assim até parece que sou mesmo a vilã, tadinha de mim nem matar uma formiga tenho coragem!

— Senhor Palmert vai saber dessa ameaça sua vaca!

— Tenta a sorte então, aviso foi dado!

— Pois é, Cobrine... — Luke aparece com a mão no queixo e sorri sombrio, meu pai amado como ele aprendeu um sorriso assustador desse? — se papai chamar Elise podemos muito bem fazer ele acreditar que está mentindo, sabe muito bem em somos capazes em persuadir alguém!

Cobrine concorda amedrontada com o que o pentelho falou e solta um grunhido saindo soltando fogo pelos ouvidos, começo a rir e me viro ao Pentelho que olha ainda para a vaca saindo apressada.

— Isso ai garoto! — levanto a mão e ele bate nela forte me fazendo rir mais ainda.

— Você é má cara! Papai tá ferrado. — ele fala soltando uma risada.

— Mais ferrado ainda se não me demitir. A propósito, quero que fique longe de tudo no jantar.

— Minha amada Elise, saiba que ainda quero ferrar com você aqui... se lembra que vença o melhor? Mais um motivo para te manter presa nesta casa minha cara!

Depois dessas palavras ele sai acenando e me deixando encucada com isso, o garoto parece que vai levar a sério isso. Acho que tenho que limpar minhas armaduras pois vou precisar muito delas, passo a mão em minha calça limpando nada e vou atrás das outras crianças.

Crianças! Merda se eles se sujarem de tinta outra vez vou ter que acabar com o estoque de sabão nessa casa e o Dante vai me comer viva... Calma aí, comer? Até que... Balanço a cabeça nem querendo dar atenção aos meus pensamentos maliciosos.

Essas crianças chegam a ser de melhor a pior ao mesmo tempo, uma hora estão uma mil maravilha e outra hora se tornam o terror, excluem a Cabelos de ouro nessa parte, a menina é um amor de pessoa, acho que é por isso que as crianças são tão especiais entre aspas.

Elas querem atenção e nesse jantar irei ajudar a ter, não vamos acabar com o jantar, vou só mostrar ao gostosão lá que seus filhos homens podem sim ser um orgulho em partes. Se eu conseguir fazer esse jantar ser um sucesso eu vou poder ajudar essas crianças no que mais precisam, o pai amável de volta, se é que ele já foi.

Olho as horas e quase tenho um infarto! Em uma hora Dante aparece e tenho que deixar as crianças já prontas! Vamos lá cambada temos um jantar para se comportar! Mãezinha que está no céu, por favor me ajude a segurar essas crianças, um deslize e eu estou lascada!  

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