Uma Babá Inexperiente - Indis...

By Autora-Layssa

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Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 - Dante
Capítulo 12 - Dante
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus!
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 - Dante
Capítulo 21 - Dante
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Dante
Capítulo 31 - Dante
Bônus!
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Bônus!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 - POV Dante
Capítulo 41 - POV Dante
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Bônus!
Capítulo 48 - POV Dante
Capítulo 49 - POV Dante
Capítulo 50 - POV Dante
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54 - POV Dante
Capítulo 55 - POV Dante
Capítulo 56 - POV Dante
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Bônus
Capítulo 61
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado!
Link do Grupo

Capítulo 13

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By Autora-Layssa

"ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 13

— Não mamãe, eu juro que era de açúcar e não canela...

Viro para o outro lado da cama e murmuro algo, ouço risadas e abro um sorriso, é mamãe.

— Mamãe, juro que é doce...

— Que merda é essa que ela está falando, Luke?

— Vai saber, essa mulher é louca de pedra!

Meu nariz coça e mexo ele para aliviar, viro do outro lado e ouço uns murmuro, não me importo, estou confortável o suficiente para acordar agora....

— Cuidado, agora não!

Algo cutuca outra vez meu nariz e por impulso levo a mão para coçar e cacete....

Abro os olhos assustada e ouço a porta se fechar rapidamente com um baque.

— Seus moleques idiotas! — grito irritada, olho para minha mão e vejo que tem um tipo de tinta verde gosmenta. — Droga, será que isso sai?

Cheiro a minha mão e o cheiro é horrível "eu vou acabar com essas pestes", me viro olhando a bagunça que fiz e esses garotos vão se ver comigo.

Vou ao banheiro e tento tirar essa tinta horrível de mim, solto um grande suspiro e mentalmente digo para não exasperar, mas porra, é tinta VERDE!

Troco minha roupa e penteio meu cabelo o deixando solto dessa vez, assim posso disfarçar a tinta que pode ter ficado. Pelo menos o cheiro horrível eu consegui tirar. Saio do quarto batendo a porta com uma certeza... Esses moleques vão se ver comigo hoje, se é guerra que eles querem, guerra eles vão ter. Que venha a terceira guerra mundial pessoal!

— Que cara é essa, minha filha? — Mary olha para mim espantada quando chego na cozinha.

Até eu me olharia assim ao ver uma louca correndo, gritando e murmurando vários comentários não legais com essas pestes. Qual é, ontem estavam na paz e agora vem com essa merda de tinta verde?

— Nada Mary, nada!

Sento derrotada na cadeira da bancada da cozinha e Carlos coloca uma xícara de café em minha frente, dou um sorriso agradecendo e cheiro meu magnifico café.

Amo café bem quentinho.

Mal dou dois goles no meu milagroso café e alguém grita o meu nome pela mansão.

— ELISE!

Devo contar que quase cai da cadeira e que derrubei a xícara que se espatifou no chão? "Alguém aí avisa para esse doido que não se deve gritar quando eu ainda estou desligada!" Segurada na bancada com uma perna encima da cadeira e a outra me mantendo firme para não ter uma maravilhosa queda eu suspiro aliviada por manter o equilíbrio.

— Juro por minha mãezinha que está no céu que eu não fiz nada, eu juro que foram eles que fizeram...

Olho para cara de espanto em todos presentes na cozinha e vejo Luke que segura a risada. Vou bater nesse moleque.

— Você! — digo me levantando e apontando o dedo para o garoto que morreu o riso na hora. — Seu pentelho, vai se ver comigo...

— Elise, calma, querida!

— Calma é a santa Mãe, eu estou puta. Muito puta com esse pentelho e o outro! Era tinta verde... Verde Mary....

Olho quase chorando para ela, que segura um sorriso. Me viro para onde o pentelho estava, mas a criatura sumiu, suspiro irritada e me abaixo para pegar os cacos da xícara que deixei cair no susto.

Meu café estava tão gostoso, mal pude aproveitar ele direito, descanse em paz, meu querido.

Me ergo com os cacos na mão e jogo os cacos em um saquinho deixando separado para jogar fora depois.

Ninguém se atreveu a falar comigo apenas observaram meus movimentos, quando estava acabando de limpar o café no chão vem um ser do inferno e fala merda.

— Sempre soube que sua função era de limpar o chão!

Sabe quando você vê tudo vermelho? Pois é, eu estava assim agora, já não bastava a tinta verde, que espero muito que saia no próximo banho, vem esse cão demoníaco e fode de vez com minha paciência!

Me levanto lentamente contando até dez e quando a olho, minha vontade é de pegar essa cobra e jogar em um lago com crocodilos bem famintos, largo o pano em cima da mesa e dou dois passos pra cima dela que é impedido pelo Thomas que segura meu braço.

Foi salva por um pirralho, sua galinha!

— Lise?

— Hoje você e seu irmão não sairão impunes pelo que fizeram!

— Vai contar ao papai? — sua voz é assustada e seu rosto estampa medo, será que o Dante é rigorosos com eles? — Desculpa Lise, Luke disse que era engraçado...

— Engraçado é minha vó de biquíni, minha cara mostra que foi engraçado? — ele nega amedrontado e com cara de choro — Meu maravilhoso cabelo acha engraçado? — ele nega e me abraça quase chorando.

— Desculpa Lise, juro que não vou fazer mais isso!

Ele implora e o solto não mostrando que o perdoei, mas vamos cooperar ele sujou meu cabelo com tinta verde, VERDE! Não perdoou tão fácil, ele me encara triste e não vou dar o braço a torcer mesmo que essa cara linda, esses olhinhos azuis tão fofinhos e o biquinho...

Foco Elise, não baixa a bola por essa carinha de anjo!

— Vem, você precisa tomar seu café!

Ele me segue calado e come calado sem deixar de me encarar tristonho!

— Você me odeia? — depois de muito silêncio ele pergunta.

Fui nocauteada com a sua fofura e o perdoei no momento que fez essa pergunta tão inocente.

— Não te odeio, apenas magoada! —digo me fazendo de difícil.

— Eu sinto muito Lise, só achei que ia ser legal como fazíamos com as outras...

Suas palavras morrem no meio da frase e ele encolhe os ombros derrotado, por enquanto vou dar meu voto de silêncio, eles terão que me obedecer, mesmo nem eu me obedecendo direito.

Depois que o Thomas toma seu café, eu peço que ele troque sua roupa e ele obedece sem contra atacar. Vou até ao quarto da Cabelos de ouros e ainda a encontro dormindo, tão linda, mas terei de acorda-la. São nove horas da manhã e ela ainda dorme...

Calma aí, nove horas? Agora entendo o motivo de ter acordado com as gracinhas desses pirralhos. E merda, eu dormi mais que devia e nem deu tempo de conversar com o Dante!

Ando pelo quarto e paro de frente as cortinas que a abro com tudo fazendo pegar bem na cara da Cabelos de ouro, vou até ela e começo a acorda-la, primeiro puxo suas cobertas e depois começo a fazer cocegas em seus pezinhos como papai fazia comigo.

Ela começa a se revirar e rir, não paro as cocegas continuo até ela se contorcer já sem fôlego.

— Para! — grita ofegante e rindo.

Me paraliso na hora e a olho espantada, Sophia que me olha também assustada cobre a boca com as mãos e não entendo porquê ela não fala  com ninguém. A vejo se encolher na cama e tampar os ouvidos, vou até ela e a abraço antes que ela tenha algum surto.

— Não se preocupe meu amor, seu segredo está guardado comigo, não se preocupe!

***

— Me chamou, Senhor Palmert?

Aí vem a pergunta, não era para ele está na sua empresa? Pois é, eu também achei isso até Albert, o mordomo, me chamar falando que esse cara aí queria falar comigo. Pela sua cara que por sinal é bem bonita, não está para brincadeiras. Olho séria para ele e me mantenho em pé.

— Sente-se por favor! — ele indica a cadeira em sua frente e o olho desconfiada, obrigo meus passos até a cadeira e me sento.

— Fiz algo? — pergunto logo para me preparar.

— Quê? Não, por que acha isso?

Dou de ombros e viro meu rosto para o lado, meu olhar vai direto para uma foto de uma mulher linda e loira em um retrato, volto meu olhar para o Dante desinteressada.

— Bom depois de ontem, já nem sei...

— Te chamei aqui também por esse motivo, mas, por ora quero tratar de outros assuntos!

Jesus! Será que ele descobriu sobre meus antigos empregos? Ele vai me demitir? Luke contou para ele que o ameacei? Mamãe me ajuda pelo amor de Deus, prometo não ficar zangada com as crianças se ele não me mandar embora, juro que serei mais legalzinha com eles!

— E o que seria, Senhor?

— Bom, vim falar sobre...

— Por favor não me demite, só tenho um dia aqui. Juro melhorar meu desempenho aqui! Prometo não ficar mais irritada com seus filhos eu...

— Elise, eu não irei te demitir.

Suspiro aliviada e um sorriso brota em meus lábios, ainda estou empregada. Mas, se ele não vai me demitir o que ele quer então?

— E o que deseja falar comigo?

— Sem me interromper? — concordo com os olhos brilhando para ele e como se fosse um imã eu levo meus olhos para seus lábios que ele umedece com a língua, eu coro e desvio o meu olhar o mais rápido que consigo.

Seria uma barbaridade ser demitida por secar o seu chefe, mais barbaridade ainda se sentir atraída pelo chefe gostosão. Mesmo com seus trinta e três anos, o homem está com tudo em cima, ouço ele limpar a garganta e olho para ele ainda envergonhada.

— Esqueci de dizer a você, que o Thomas e Luke estão de castigo por um tempo indeterminado!

— Castigo? Que tipo de castigo?

— Por enquanto o básico, sem celular, computador, televisão.... — droga eu deixei ambos fazerem isso ontem, mas eu não sabia, então não tenho culpa eu acho. — Eu confisquei celulares e computadores dos dois ou outro tipo de comunicação virtual, desativei a televisão no quarto deles. Então a única coisa que deve ficar de olho é na TV da sala, fora isso o castigo vai ser moleza de comandar!

Finjo uma cara de boa moça e apenas concordo "Confisquei.... Computadores... Pentelho filho da boa mãe!", resmungo até imaginando de onde ele arrumou aquele computador.

— O outro assunto que gostaria de falar com você, é sobre a Sophia! — meu estado de alerta fica ativo no máximo.

Faço de tudo para não escapar o que sei. Se é errado mentir uma coisa séria dessa para o seu chefe, sim é errado, mas quem se importa? Eu não, no momento não.

— Sobre o motivo dela não falar?

Ele se levanta e vai para a estante onde há a foto da mulher, ele vem até a mim e me viro na cadeira olhando para ele quando para na minha frente. Ele fixa seu olhar na foto e estende ela me entregando, pego ela e a olho. Uma mulher loira com olhos verdes, ela sorri feliz e não posso negar é linda a mulher da foto, levanto meu olhar para o Dante e ele me olha.

— Depois que Jessy minha ex-esposa faleceu, Sophia parou de falar... — ele fecha os olhos e aperta as mãos em punhos como se lembrasse de algo terrível.

Me levanto por impulso e fico de frente a ele a poucos passos de encostar em seu corpo, ele abre os olhos e me olha nos olhos sem quebrar o olhar.

— Sophia presenciou a morte de Jessy no momento... — Ele suspira bem fundo e sei que não é um assunto ao qual se pode falar fácil. — Eu cheguei tarde demais... Não consegui livrar Sophia de presenciar cenas desagradáveis...

Não me importo com o que pode acontecer com o que fiz, mas sei que o que ele mais precisa nesse momento é um abraço, e é o que faço. Acabo com a distância que nos separava e envolvo meus braços ao seu redor, por mais que a dor seja forte a única coisa capaz de amenizar a dor é um abraço reconfortante, um abraço que mostre a pessoa que ela não está sozinha. Ele me aperta forte e aqui sei que tudo acaba de mudar, mesmo que tenha sido apenas um pouco. 

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