Domando o coração (camren)

BWritter

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Camila é a mais jovem colunista de uma famosa revista de moda, por conta do estresse do trabalho e da correri... Еще

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 36
Capitulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capitulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capitulo 35

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BWritter

[Falem comigo pelo TT: @FifthWriter ou  Ask: /FifthWriter  adoraria saber a opinião de vocês sobre a fic ;)]

Lucy me ofereceu seu jatinho particular, quando eu tentei ligar pra Lauren, Veronica, tio Michael, tia Clara ou qualquer pessoa daquela fazenda umas trinta vezes. Ela também estava preocupada. Eu não devia ter largado tudo daquela forma, mas eu precisava ver minha morena, saber se ela estava bem. Deixei Henrie e Selena encarregados da revista, mas claro que eu comandaria tudo pelo telefone, email, da forma que pudesse.

- Eu queria poder te ajudar mais – Lucy me abraçou. Havíamos acabado de pousar em Miami, porque infelizmente não nos autorizaram a pousar na Carolina do Sul. Então pegaria o primeiro vôo de Miami pra lá e de lá pegaria m ônibus pra cidade próxima da fazenda de Lauren e de lá tentar conseguir um carro.

- Obrigada Lucy, você me ajudou muito. – Eu falei sincera. – Assim que tiver noticias, eu te ligo.

- E-eu posso te pedir uma coisa? – Lucy falou sem graça.

- Claro! O que quiser.

- É que...Sabe... – Franzi o cenho sem entender – Você poderia me da o telefone da Veronica? É que eu to com um moletom dela e preciso devolver. – Aquela era a pior desculpa que já havia ouvido.

- Claro Lu. – peguei o celular e passei o número pra ela.

- Você acha que ela está namorando? – Lucy perguntou insegura.

- Eu sinceramente não sei, mas não custa nada ligar pra dá um oi. – Eu tentei motivá-la.

- Eu fiquei com tanto medo de iniciar um novo relacionamento e acabei deixando essa oportunidade passar. – Lucy falou triste.

- Lucy, por que você não vem pra fazenda comigo? Eu tenho quase certeza que Veronica está lá. – Lucy abriu e fechou a boca diversas vezes.

- Eu tenho o trabalho e... se ela não quiser me ver? – Ela falou insegura.

- Há três anos eu nem tive tempo de escolher entre o amor da minha vida e meu trabalho. Fui pra Berlim, porque na hora pra mim era o certo a se fazer, mas mesmo assim não queria abrir de Lauren. Lucy a verdade é que, eu tive sorte da minha Lolo ser uma pessoa maravilhosa e querer ter um relacionamento a distancia comigo, sempre abrindo mão de certas coisas e se deslocando na maior parte das vezes pra me ver. Eu chorei por duas semanas com saudade, mas fui covarde pra largar tudo e correr pros braços da minha lolo, e foi preciso toda essa situação pra que eu pudesse perceber o quão idiota eu fui esse tempo todo. Eu quero passar o resto da minha vida com aquela caipira, mesmo que não esteja preparada pra viver na fazenda, ainda.

- Eu não acho que não entendi.

- Você vai comigo pra fazenda e pronto. – Sai arrastando ela pra comprar as passagens.

Eu nem esperei a Lucy responder, comprei nossas passagens e ela hesitou um pouco no inicio, mas por fim ela decidiu ir. Foram mais algumas horas, no vôo e um bom tempo pra conseguir um carro. A cidade estava com algumas coisas destruídas, alguns postes caídos e algumas casas estava com telhados e janelas quebradas. Eu havia lido no ônibus sobre uma tempestade no local, que castigou a cidade durante três dias direto.

- Essa tempestade castigou mesmo a cidade. – Lucy falou. Acabei tendo que pegar um caminho alternativo porque uma arvore estava caída no meio do caminho. O Gps começou a falhar e uma chuva fina começou a cair. Logo o céu começou a ficar escuro, não sei se era pelo horário ou por conta de uma nova tempestade que estava se formando.

- O GPS ta falhando – Eu falei dando um tapa nele.

- Bater nele não vai resolver – Lucy o tirou do suporte e começou a mexer. – Não tem rede aqui. – Ela pegou o celular. – Você sabe onde estamos?

- Sei! – Mentira. Eu não sabia. Era tudo verde e tinha um monte de mato. – Olha o milho, só seguir até o final do milharal.

- Mila esse milharal pode ter muitos quilômetros. – Lucy falou nervosa.

- Vamos seguir em frente, se chegarmos ao fim ou ao inicio dele com certeza deve ter alguma pessoa por lá – Continuei seguindo em frente. E a gente só via milho. A chuva começou a aumentar, os pingos que batiam na lataria do carro, faziam um barulho estridente, os raios e os trovões explodiam no céu.

- Mila, não da pra ver nada. – Lucy tentava limpar o pára-brisas pra tentar ajudar.

Então um clarão iluminou tudo ao nosso redor e um som alto, fez com que eu quase perdesse o controle do carro. Ele chegou a derrapar um pouco na pista e por sorte não giramos naquela pista de barro. Lucy estava super pálida e eu deveria estar da mesma forma. Minhas mãos tremiam e meu coração estava disparado, quando virei a cabeça vi uma árvore próxima de nós pegando fogo. O raio caiu bem perto de nós.

- Puta merda! – Eu soltei quando finalmente consegui falar.

- E agora? – Lucy também tremia.

- Vamos continuar! – Liguei o carro novamente.

- A gasolina vai acabar e nunca vamos chegar ao fim desse milharal. – Lucy falou nervosa.

Andamos por mais algumas horas e de longe comecei a avistar o que parecia ser uma casa. Não dava pra ver direito porque estava realmente longe. O milharal já tinha acabado a uma hora atrás e meu maior receio era que a gasolina acabasse bem agora.

- Tem alguma coisa mais a frente. – Lucy falou.

- Eu to vendo. – Aumentei a velocidade. Estava difícil de manter o carro na pista. Era um Corolla 2010 simples. Ele derrapava o tempo inteiro, por conta do barro molhado e escorregadio. Lucy me olhava assustada e naquele momento eu percebi que as aulas de direção que Lauren me deu valeram a pena. Estávamos chegando mais perto da casa, mas ainda era difícil vê por conta da chuva, mas como nada parecia estar do nosso lado o carro morreu. Quando olhei para o painel vi que a gasolina havia acabado.

- Não me diz que a gasolina acabou. – Lucy colocou as mãos no rosto.

- A gasolina não acabou.

- Então por que paramos? – Lucy virou rapidamente pra mim.

- Porque o carro não anda sem gasolina. – Dei um sorrisinho pra ela.

- Isso não é tempo pra piada Camila. – Ela colocou as mãos na cabeça novamente.

- Temos duas escolhas, ficamos aqui esperando a chuva passar e depois saímos ou tentamos ir até lá.

- Está chovendo faz quatro horas. – Lucy falou nervosa. Nos encaramos, respiramos fundo, desliguei o carro abri minha porta, Lucy fez o mesmo com a dela e saímos correndo naquela chuva torrencial. Eu quase cai durante a corrida. Depois de correr por um tempo nos abrigamos debaixo da árvore. – Que idéia idiota. – Lucy falou rindo.

- Foi mesmo. – Eu respondi rindo. – Agora falta pouco.

Corremos novamente, mas era mais longe do pensávamos, um pouco depois estávamos cansadas, molhadas e sujas de lama. Como não tinha onde nos proteger continuamos andando. Eu comecei a notar o pequeno estábulo que tinha ali, aquela era a fazenda dos meus tios.

- ESTAMOS QUASE LÁ. – Gritei pra Lucy e voltamos a correr. Assim que chegamos na varanda da fazenda, exaustas, bati fortemente na porta. – LAUREN...TIA CLARA – gritei. – TIO MICHAEL. – A porta foi aberta e uma das ajudantes da minha tia ficou surpresa em ver a gente.

- Você é?

- Camila?! – Vero apareceu surpresa. – Lucy?! – Os olhos dela quase saltaram do rosto quando a viu.

- Oi – Lucy e eu falamos ao mesmo tempo.

- Amelia pegue toalhas e cobertores, pegarei roupas pra elas. – Vero pediu e fez sinal pra entrarmos. – Uau eu não esperava que você viesse – Vero falou pra mim – Ainda acompanhada da Lucy. Que dia cheio de surpresas. – Vero gargalhou.

- Onde está a Lauren? – perguntei preocupada.

- Calma...

- Onde ela está Veronica? – falei mais alto.

- Vero quem... – Lauren apareceu na sala. Ela estava aparentemente bem. Linda como sempre, mas com um pequeno corte no supercílio esquerdo e ela estava mancando, usando uma bengala pra se apoiar. – Camila? – Lauren falou surpresa.

- Amor... – correi na direção dela e a abracei forte. – Você está bem? – Perguntei chorando. Era impossível não chorar ao vê-la depois de tanto tempo. – Por que não atendeu minhas ligações? Eu fiquei tão preocupada.

- As torres de rede caíram, não temos internet e ficamos sem luz por dois dias. - Ela secou minhas lagrimas e beijou ternamente. Era um beijo simples, mas que estava repleto de amor, saudade e carinho. Era tão bom voltar ao meu lar.

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