A passagem de tempo desse capítulo nem seria de quatro meses, mas eu fui contar que mês era na fanfic e pelas minhas contas, aqui já estaria em dezembro, por causa daquele salto temporal de 7 meses (eu acho. Sou péssima em matemática). Então nesse capítulo agora eles estão em Abril.
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Josh Beauchamp
4 meses depois
O grande dia chegou, o dia de finalmente voltar para casa! Confesso estar com medo, sim, medo! Medo de como vai ser minha relação com a Any a partir de agora, sei que ela falou em continuarmos amigos mas as coisas vão ser diferentes, bem diferentes.
Em poucos minutos o avião pousa e já estamos descendo. Enquanto ando em direção a saída do avião sinto alguém esbarrar em meu ombro, olho para o lado e é Samantha passando.
Desde de o dia em que Taylor falou pra ela que eu terminei com a Any, ela não fala mais comigo, e quando estamos perto ela sempre solta indiretas, ou me responde com grosseria.
— tá cega? - pergunto à provocando.
— ah me desculpe, é que eu estou tão ansiosa para ver a minha namorada, sabe como é né?! Ah é esqueci, você não sabe, não tem uma namorada. - ela diz debochadamente com um tom falso de inocência.
Escuto gargalhadas atrás de mim, olho pra trás e vejo Lamar, Alex e Taylor.
— Sam entenda, eu te amo! - Alex diz para a mulher quando saímos do avião.
— péssimos amigos que vocês são. - digo com em uma falsa tristeza.
— ninguém mandou fazer merda Beauchamp. - Samantha diz e os três patetas concordam.
— quando vai voltar a falar comigo direito, amor? - pergunto puxando ela pela cintura.
— amor é teu cu. Só volto a falar direito com você quando se resolver com a Any. Agora tira a mão de mim. - ela diz me dando um soco no braço.
— já estamos resolvidos.
— você me entendeu Beauchamp! Agora da licença que eu vou ir pra casa da minha namorada, beijar a minha namorada. Coisa que você não pode fazer já que não tem uma. - ela diz andando mais rápido me deixando pra trás. Reviro os olhos rindo.
[...]
Acabo de estacionar o carro no estacionamento da universidade. Quando cheguei em casa não tinha ninguém, minha sorte foi a chave reserva que minha mãe sempre deixa no vaso de plantas.
Quando cheguei no quintal e Buster me viu, foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Ele latiu correndo até mim, lambeu todo o meu rosto e quase não me deixou entrar dentro de casa para ir tomar banho. Eu tomei banho e ia saindo mas ele começou a chorar e eu decide trazer ele comigo.
— vou ir lá fazer uma surpresa para suas tias e a sua mãe. Se comporta que eu já volto ok? - pergunto mesmo sabendo que ele não escuta e o mesmo late me surpreendendo. - vou considerar isso como um sim, depois te levo pra um passeio.
Saio do quarto o trancando e Buster fica quietinho sentado no banco de trás. Corro para a universidade para não deixar ele muito tempo sozinho dentro do carro, sei que é errado mas aqui é proibido animais, o que eu poderia fazer?
Vou em direção a secretaria perguntar onde fica a sala do curso de música. Ando para o segundo andar da universidade após saber a sala e respiro fundo quando estou de frente a porta.
Ok Joshua, você consegue!
Bato na porta e uma mulher que deduzo ser a professora abre, ela me olha de cima a baixo e da um sorriso com segundas intenções.
Não vou mentir ela é muito bonita.
Mas não se compara com a beleza da Any, ninguém se compara com aquela beleza. É uma merda estar apaixonado e amar alguém porque todas as outras pessoas se tornam irrelevantes.
— tudo bem? - ele pergunta ajeitando o decote da blusa.
— sim. Ahn, a Any Gabrielly está na sala? - pergunto e seu sorriso diminuí um pouco.
— sim ela está aqui. Quem deseja falar?
— meu nome é Josh, sou nam... Amigo, sou um amigo dela. Eu posso entrar?
— pode sim, claro, fique a vontade. - seu sorriso agora é grande e ela me da espaço para entrar.
Assim que entro a vejo de costas, é como se todo mundo tivesse sumido e só estivesse eu e ela aqui. Ando calmamente até ela, a cada passo parece que meu coração vai explodir.
— eu nunca vou cansar de te ouvir cantar. - digo e vejo seus ombros ficarem tensos, ela ainda está de costas pra mim. - sério Gabrielly? Mas de um ano sem se ver e você não vai me dar nem um abraço?
— Josh. - seu sussurro percorre todo o meu corpo até chegar em meu coração, não importa quanto tempo passe, ele sempre vai ser dela.
Ela se vira lentamente como se não acreditasse, quando vejo seu rosto sorriu com sentindo meus olhos marejarem. Ela já chora, seus ombros treme ele acaba com o espaço entre nós quando se joga em meus braços.
Ah Deus, como eu senti saudades desse abraço. Como eu senti falta desse cheirinho de morango e flores, afundo meu rosto em seu pescoço em busca de sentir mais seu cheiro.
— eu senti tanto a sua falta am... Josh. Você está bem? Está com algum machucado? - ela diz e eu sorrio. Saber que ela iria me chamar de 'amor' faz as borboletas que nunca morreram voarem por meu estômago.
— eu tô bem Any. Também senti sua falta solzinho, você não sabe o quanto. - digo e ela sorrir, o sorriso mais lindo que eu já vi. Com esse sorriso ela consegue iluminar os lugares mais escuros.
Ela começa a distribuir beijinhos por todo o meu rosto me fazendo rir, até que ela para quando chega perto da minha boca. Eu não queria que ela parasse.
— já falou com as meninas? Elas sabem que você tá aqui? E seus pais?
— não, ninguém sabe que eu cheguei. Eu queria que você fosse a primeira. - digo a fazendo corar.
Escuto alguém limpar a garganta e olho pra frente vendo um cara nos olhando sério, Any também olha para a mesma direção que eu e quando o vê me solta.
Que merda é essa?