Any Gabrielly
Alguns dias depois
Os dias se passaram tão rápido e hoje já é natal. E só agora que estamos montando a árvore de natal, decoramos um pouco a casa mas esquecemos o principal que era a árvore.
Enquanto decoramos a árvore ouvimos músicas natalinas. Quando acabamos de arruma-lá Josh foi pra cozinha fazer nossa pequena ceia, resolvemos que como ele vai fazer a comida eu vou lavar a louça.
— uhm deve estar bom - passo o dedo pelo recheio do bolo e antes de por na boca ele bate nela. - aí
— quando estiver pronto você come esfomeada. - diz e faço cara de brava mas depois começo a rir, paço o dedo pelo recheio de novo e antes que ele me alcance, corro para a sala rindo.
[...]
A ceia já está pronta e posta na mesa, eu e Josh já estamos arrumados, o que eu não entendo já que só vamos ficar em casa.
Sento na cadeira e olhar toda aquela comida está me dando água na boca, mas eu tenho que esperar o Josh, que está no quarto, descer. Depois de alguns minutos Josh desce com um notebook.
Ele se senta a minha frente e põe o notebook em uma parte da mesa de lado para que nós dois possamos ver o que tem nele.
Quando ele ajeita, uma chamada de vídeo começa. Ele atende e aparece todos os nossos amigos e seus pais.
— como vocês estão? - heyoon é a primeira a perguntar.
— estamos bem.
— aqui é bem legal, e tá sendo muito bom estar aqui, mesmo que a gente quase não saia de casa. - diz Josh e eu assinto
— está muito frio aí? - Hina pergunta e eu assinto de novo.
— e o que vocês fazem para ficarem quentinhos? - diz Joalin sorrindo maliciosa - uhm mãe, acho que daqui a alguns meses vai ter um mini Josh ou uma mini any vindo ao mundo.
Josh que estava bebendo vinho se engasga com a bebida, e eu juro que vi os olhos de Úrsula brilharem mesmo que pela tela do notebook.
— n-não, agora não. Quem sabe daqui uns anos. - digo enquanto bato nas costas do meu namorado que ainda tossia.
— vocês estão certos, você tem que terminar os estudos, e depois vocês pensam nisso. Mas só quero que saibam que eu amaria ter um netinho. - diz Ron e Úrsula assente.
Conversamos mais um pouco mas logo depois Sabina diz que está com fome e começamos a comer. Antes que eles desligassem a vídeo chamada desejamos feliz natal a eles.
Eu e Josh fomos até a sala e sentamos no chão perto da árvore de natal, que estava ao todo com quatro presentes.
— você abre os seus primeiros. Eu só não sabia o que te dar. - digo e ele sorrir se inclinando para me dar um selinho.
— seja lá o que estiver aqui é o melhor presente, já que foi você que me deu. - ele diz enquanto desembrulha uma das caixas. Quando ele abre sorrir olhando o par de tênis - obrigado.
— agora abre o outro! - digo ansiosa e ele rir pegando a caixa média.
Dentro da caixa estava um porta-retrado que tinha a foto do céu estrelado da noite em que ele me pediu em namoro. Esse porta-retrato tem um botão ao lado que faz a música que dançamos naquela noite tocar.
E tem a frase "elas foram as primeiras a presenciarem nosso amor, que assim como elas, vai durar por milhares de anos".
E ainda dentro da caixa, tem uma pequena caixinha.
— eu adorei meu amor - ele diz olhando o porta-retrato com um sorrisinho bobo e com o maior cuidado põe ele de volta na caixa e pega a pequena caixinha.
Ele abre e alí tem dois anéis em um. São dois anéis, um com o símbolo do Sol e o outro com o da lua, os anéis tem ímãs que os fazem se colarem.
E no interior do anel está com nossa promessa de nos amar pra sempre e depois. Ele põe um em seu dedo da mão esquerda e põe um em meu dedo da mão direita.
— assim quando dermos as mãos vamos estar grudados. Eles são incríveis, de verdade obrigado. Agora é sua vez, toma. - ele diz me entregando uma caixinha.
Abro ela e vejo uma linda pulseira, por toda a pulseira a pingentes, tem um sol, uma lua, duas flores que sei que são uma pêonia e a outra um lírio, um copinho que eu acho que é por causa de quando fomos ao Starbucks, e o símbolo do infinito.
— aí está com algumas coisas que fizeram parte de alguns momentos nossos. E tem como por mais pingentes.
— obrigada Josh, eu amei. - digo lhe dando um selinho.
— agora abre esse aqui. - ele me entrega uma caixa um pouco grande.
Eu abro e dentro da caixa estava com coleira, uma roupinha de cachorro de Soldado, e uma bolinha de tênis. Josh levanta e sai pra fora de casa, quando ele volta está com um lindo pastor alemão.
Quando o cachorro me viu começou a latir e venho até mim, ele começou a lamber todo o meu rosto me fazendo rir. Jogo a bolinha pra cozinha e ele corre até lá pra procurar.
— ele é lindo Josh.
— como ele é grande, vai ser difícil você cuidar dele no seu dormitório. Então ele pode ficar lá em casa, se você quiser. - ele diz e eu assinto.
— qual o nome dele?
— Buster. Ele fazia parte da equipe, o faro dele é incrível, consegue farejar um detonador á metros de distância. - ele diz sorrindo olhando para o pequeno que veio correndo me entregar a bolinha e está sentado esperando que eu a jogue de novo, e é o que eu faço.
— então por que ele não continuou com vocês no exército?
— o Buster era meio que o parceiro do Tony, na explosão que fez ele morrer, Buster estava por perto. O barulho da explosão foi tão grande, e os ouvidos dele eram tão sensíveis que ele perdeu a audição. Ele também quase perdeu a visão.
Buster volta pra com a bolinha de novo, faço carinho em seu pelo e jogo a bolinha pra ele. Parece que ele não cansa.
— como ele não era mais 'útil', não só por conta da perda de audição mas também porquê ele ficou muito mal com a morte de Anthony, ele não comia e sempre ficava quietinho em um canto. Eles queriam sacrifíca-lo, mas em memória ao Anthony não fizeram.
— coitadinho, que bom que não o machucaram.
— o motivo para virmos até Nova York, não era apenas para ficarmos só nós dois, era para pegar ele também.
[...]
Eu e Josh estamos passeando pela vizinhança com o Buster e passamos perto de um grupo de pessoas dando sopas e comida para os moradores de rua. São três pessoas para ajudar dezenas, então eu e Josh nos voluntariamos a ajudar.
→Continua←★