Josh Beauchamp
Depois de ficarmos mais um pouco em casa, Any me pediu para sairmos um pouco para ela conhecer alguns lugares. Antes de sairmos ela foi tomar banho, não sei quanto tempo ela ficou no banheiro mas cantou uma três músicas da Beyoncé.
Ela é realmente talentosa, espero que ela deixe suas inseguranças de lado e mostre para o mundo o seu grande talento.
Também tomei um banho rápido e pedi um táxi por aplicativo. Quando entramos no carro, no rádio tocava mais uma música da Beyoncé em tom baixo. Any começou a cantar baixo e quando chegamos em um Starbucks o motorista à elogiou pela voz.
Entramos e eu vou direto para o balcão e a Any vai procurar um lugar para sentarmos, o lugar não estava cheio mas também não estava fazio. A atendente me olha e sorrir educadamente.
— boa tarde, o que o senhor irá querer?
— dois frappuccinos para viajem, por favor.
— claro, quer que eu ponha o nome do senhor?
— sim por favor. Pode por em um copo Jay z, e no outro Beyoncé? - pergunto e a atendente sorrir divertida e assente.
— tudo bem senhor Jay z. Irá ficar pronto em alguns minutos - ela diz e eu pago - o monitor está quebrado então irão lhe chamar.
— tudo bem.
Saio de perto do balcão e vou procurar onde Any está, aqui não é muito grande então foi fácil achar ela. Ela está mechendo no celular sentada em uma mesa de dois lugares. Sento em sua frente e quando a mesma percebe minha presença da um lindo sorriso.
— o que você pediu?
— dois frappuccinos pra viajem. - ela assente e começamos a conversar sobre diversos assuntos.
— JAY Z E BEYONCÉ! - a atendente grita e eu me levanto.
— espera aí, vou pegar nossos pedidos. - digo para Any e ando até o balcão - Obrigado. - digo para a atendente que claramente está segurando a risada.
— de nada. Posso fazer uma pergunta? - ela diz e eu assinto - aquela moça que está escondendo o rosto com o cardápio é a sua namorada?
Olho para o lado e vejo Any com o cardápio escondendo o rosto sorrio e assinto para a atendente.
— oh Beyoncé, sou sua fã! - a atendente diz alto fazendo e Any tira o cardápio do rosto e sorrir para a atendente, suas bochechas estão rosadas e ela está com um sorriso nervoso já que todos estão nos olhando. - agora falando sério, vocês formam um lindo casal.
— obrigado.
Pego os copos, e Any levanta e sai rapidamente do estabelecimento, o flash teria inveja da velocidade dela. Assim que saio vejo ela encostada na parede.
— toma Beyoncé. - digo dando um dos copos para ela.
— obrigada Jay z - ela diz irônica. - que história é essa de Beyoncé e Jay z?
— eles são um casal famoso, e futuramente nós vamos ser famosos e não vamos precisar usar nomes de casais famosos, porquê nós vamos ser o casal famoso. Mas por enquanto vamos usar os nomes de casais famosos - digo enquanto andamos.
— entendi seu raciocínio mas me diz, como seremos um casal famoso?
— bom, você é super talentosa, e tem uma voz incrivelmente perfeita. Quando você virar uma cantora famosa obviamente vamos estar juntos, e por eu ser seu namorado ou até lá marido, eu automaticamente vou ser famoso também. - digo o óbvio e ela começa a rir
— se você diz, quem sou eu para descordar?!
— mas é verdade, imagina só, nós dois daqui a alguns anos andando pelo tapete vermelho? Agora acaba de chegar o casal sensação, a cantora Any Gabrielly e seu marido gostoso Josh Beauchamp. - afino a voz e uso o canudo como microfone.
— marido gostoso? - ela diz arqueando a sobrancelha.
— sim, eu sou gostoso e futuramente vou ser seu marido, não vou?!
— sim, você vai. - ela diz e eu a paro e lhe dou um beijo.
— que bom, e saiba que eu quero um lindo pedido de casamento!
— ah claro. Que tal eu disser que quero pedir um outro homem em casamento e peço sua ajuda? Igual você fez comigo, no pedido de namoro. - ela diz debochada e eu lhe dou a língua.
— nem pense.
— ué você pode e eu não?!
— com você não deu errado porquê além da Sabina ser sua amiga, você preza muito pela felicidade dos outros. No meu caso, senhora futura Beuachamp, seria diferente. Eu provavelmente mataria o cara antes de saber que era mentira - digo e atravessamos a rua e entramos em uma praça.
— sei que é mentira porquê um: você não tem todo esse sangue frio. E dois: você saberia o quanto me magoaria se fizesse isso. Estou certa?- ela diz e sentamos em um dos bancos da praça.
— talvez. - digo dando de ombros.
Ficamos em silêncio vendo a movimentação na praça, casais, pais com seus filhos, pessoas andando com seus animais de estimação e crianças brincando no pequeno parquinho no meio da praça.
[...]
Estamos deitados na grama macia do quintal olhando o céu estrelado. Any está deitada com a cabeça em meu peito, uma de minhas mãos está em sua cintura e a outra debaixo da minha cabeça.
— posso te contar algo? Mas promete não rir?! - ela diz levantando um pouco a cabeça para me olhar.
— pode contar, não vou rir. - digo sincero e por um momento me perco nos seus brilhantes olhos.
— quando estávamos no parque, vendo as crianças brincando e famílias fazendo piqueniques. Eu imaginei nós dois daquele jeitinho, sentados comendo doces e besteiras, olhando nossos filhos brincarem. - ela diz e mesmo que de noite consigo ver suas bochechas corar.
— também pensei nisso. - digo lhe beijando e ela dá um lindo sorriso, fico em silêncio por um tempo mas depois falo a coisa mais sincera que já disse em toda minha vida. - eu te amo Any, amo como nunca amei ninguém e nem irei. Você apenas por existir conseguiu dar cores a minha vida, eu te amo meu amor.
— eu também te amo, você não faz idéia do quanto. - diz e seus olhos estão marejados - eu vou te amar pra sempre!
— eu não, não irei lhe amar pra sempre - digo e a mesma me olha sem entender - o pra sempre é pouco para o tanto que eu te amo, eu vou lhe amar pra sempre e o depois do pra sempre. Isso é uma promessa, e eu não quebro minhas promessas.
— eu te amo pra sempre e depois.
— pra sempre e depois.
→Continua←★