Bete
- Como está sendo passar o natal longe dos seus pais? - pergunto para Liam que sorri.
- Aqui está muito bom, pensei que fosse ficar deslocado mais todos me recebeu muito bem. - ele me encara e sorrio um pouco maliciosa.
Esses dias que se passaram entre sua formatura e sua vinda a Nova York, nos aproximamos bastante. Estamos bem mais atirados um com o outro, não sei o motivo de não ter acontecido nada até agora, mas se depender do clima entre nós, não vai demorar muito.
- Não me olha desse jeito que eu te beijo. - o ameaço e ele ri.
- Vou ter que ficar olhando assim por quanto tempo ainda para isso acontecer? - ele pergunta rindo e sinto uma vontade beija-lo.
Ficamos conversando durante um tempo, até que reparo em nossos amigos. Eles estão todos em uma rodinha, conversando bem baixinho, olho para Liam que está os olhando também.
- Aposto que estão falando de nós. - ele ri - Quer apostar?
- Vamos lá. - nos levantamos e assim que chegamos na rodinha deles a conversa morre.
Olho para Liam que sorri como se falasse "Você estava certa" volto a olhar para os meus amigos que fazem cara de paisagem.
- Vocês estão bem? - pergunto e eles assentem.
- Bem, bem demais e você? - Emma mente descaradamente.
- Estamos bem, né Liam? - pergunto e ele assente.
Nossos amigos se dispedem um por um, restando apenas eu Liam novamente.
- Eles estão aprontando, tenho certeza. - Liam diz e me viro para ele - Conheço aquela cara descarada da Emma, eles vão aprontar e a Emma que é a mandante. - rimos.
- Você acha que vamos cair ou não? - ele sorri travesso.
- Quero ver o que eles estão aprontando. - sorrio maliciosa.
Ficamos sentados conversando apenas esperando o primeiro passo dos nossos amigos. Ally aparece com um sorriso fofo forçado e pergunta se eu posso ajudar ela com uma coisinha, olho para Liam que esta tentando a todo custo não sorrir.
Meu Deus, o que será que vem por aí?
Sigo Ally pelas escadas e assim que chegamos no corredor dos quartos, ela abre uma das portas e vejo ser um quarto de hóspedes. Ela começa a trocar a fralda da bebê enquanto conversa comigo.
Se eu não soubesse que faz parte do plano deles ja teria perguntado o motivo de estar aqui so a vendo trocar a fralda da Ava. Em questão de poucos minutos, vejo Emma entrando com Liam que finge estar confuso.
- Emma, o que estamos fazendo aqui? Você disse que iríamos buscar bebida, aqui não tem bebidas. - ele diz fingindo estar totalmente confuso.
Que ator!
- A Ally que sabe onde está as bebidas, viemos perguntar. - tento esconder o sorriso.
Até que Emma sabe mentir!
- Por que James não veio, ou Ethan? - Liam a deixando sem respostas.
Ela anda em direção a bebê procurando uma resposta, Ally vai ao seu socorro.
- Eles estão ocupados ajudando minha mãe em uma coisa. - ela diz e olho para ela.
- Que coisas? - Eu pergunto e Ally olha para a Emma sem saber o que falar.
- Neve. - Emma diz nos assustando - A neve está horrível la fora e eles estão tentando abrir caminho para o carro dos amigos dos Vegas passar. - ela diz bem rápido e é difícil ficar sem rir.
- Aí meu Deus, vou ajuda-los, deve ser muita neve para só dois homens tirar. - Liam tenta sair do quarto e Emma o para.
- NÃO! - ela grita e logo se recompõe - Você vai me ajudar, vem Ally. - ela faz uma pequena careta e Ally vai em sua direção com Ava nos colos.
Quando ela toca a maçaneta, Liam dar um passo para a frente fingindo que iria tentar sair e elas saem desesperadas fechando a porta. Ele me olha e ficamos a todo custo tentando prender o riso.
Escutamos barulho de chave na porta e parece que realmente ela nos trancou.
- Esses meus amigos são loucos. - digo entre risadas.
Ele me olha e assente.
- A Emma tem um parafuso a menos. - ele diz como se não fosse nada demais e prendo vontade de sorrir.
Vou ate a porta e giro a maçaneta tentando abrir a porta.
- Vocês estão trancados e não gritem que estamos na casa alheia. - escuto uma voz do outro lado da porta.
Avá, sério querida?
- Emma, para com essa brincadeira e abre a porta. - Liam fala sério.
- Só depois que rolar um beijo. - olho para ele que está balançando a cabeça descrente do que ela ta fazendo.
- Você sabe o quanto é errado trancar as pessoas sem o consentimento? - pergunto e escuto seu riso.
- Meu pai é juiz, na verdade agora aposentou, mas tenho a minha mãe que é advogada... qualquer coisa me processa. - Liam e eu nos olhamos e gargalhamos alto - Eu deixei vinho e taças perto da cama, cuidado para não derrubarem. - olhamos para a mesinha que estava do lado da cama - Daqui um tempo voltamos.- escutamos passos enquanto se afastam.
- Quanto tempo será que ficaremos aqui. - ele rir.
- Tá aí um natal diferenciado. - acabamos rindo disso - Não sei se foi uma boa ideia fazer isso, fingir cair na armação deles, você acha? - ele pergunta e dou de ombros.
- Não me arrependi ainda. - digo sincera e ele sorri.
- Nem eu. - ele diz e sorrio.
Andamos em direção a cama e ele pega o vinho, coloca um pouco nos dois copos e me oferece um deles, agradeço antes de pegar.
- Será que vão demorar muito. - Pergunto e ele sorri me olhando.
- Precisamos de muito assunto até lá. - eu o olho - Ou podemos fazer outra coisa. - ele dar a ideia e sorrio o olhando maliciosa.
Ele toca o meu rosto enquanto afasta uma mecha dos meus cabelos castanhos, colocando atrás da orelha, ele se aproxima do meu rosto e fico na expectativa, até fecho os olhos. Mas logo após ele se afasta com um sorriso travesso, o olho confusa por seu distanciamento.
- Vamos conversar. - ele diz.
- Conversar? - pergunto não tentando demostrar minha decepção.
Mas claro que não consegui, já que ele cai na gargalhada me deixando constrangida.
- Você tinha que ver sua cara de decepção. - ele diz rindo e bato no seu braço.
- Não teve graça. - resmungo e ele ri mais ainda - Vamos conversar então. - Digo - Você enrola todas assim mesmo ou é só comigo? - pergunto.
- Só com você. - ele responde agora sério.
- Por quê? Falta de interesse não parece ser. - digo enquanto ele toma um gole do seu vinho e pensa em algo para responder.
- Porque eu gosto de você e isso te faz ser diferente. - ele diz e sinto ser sincero.
Bebo um gole do vinho enquanto ele me olha.
- Agora pode me perguntar algo. - digo e ele sorri.
- Já namorou sério alguma vez? - pergunta e assinto.
- três vezes e você? - respondo.
- Quatro. - ele dar de ombros- Era apaixonado por algum deles? - ele pergunta e assinto.
- Os dois primeiros eu tinha quinze e dezessete, foi uma paixão infantil, o último eu pensei que amava de verdade, mas era so apaixonada mesmo. -sorrio fraco.
Ele me olha atentamente e tento olhar para todos os lugares, menos para ele. Eu sou muito boa de lidar com as pessoas e expor pensamentos, mas estou contrangida e sem saber o que falar. Meu Deus!
-Eu gostava das minhas ex, mas nunca passou disso. - ele diz e o olho - Eu ainda não sei qual é o sentimento de estar apaixonado. - ele diz pensativo e vira em sua boca o resto de vinho que tinha na taça - Quer mais? - ele aponta para a taça e nego.
- É bom quando é correspondido, eu acho. - digo baixo e ele me olha - eu fui muito apaixonada pelo o meu último ex mais ele não soube corresponder, esse foi o motivo do término, eu sou intensa e gosto de intensidade. - explixo.
- Faz tempo?- ele pergunta.
- Quatro anos, eu tinha quase vinte na época. -respondo.
- Ainda sente algo por ele? - ele pergunta e nego.
- Com o tempo o sentimento acabou. - digo sincera.
- Vamos mudar de assunto, essa conversa já está muito confidencial. - ele diz e assinto enquanto sorrio.
- Acho boa ideia. - digo e ele assente.
- Como é sua relação com seus pais? - ele pergunta me pegando de surpresa.
- Eles moram em Nova Jersey, faz um tempo que não os vejo, moro em um apartamento sozinha mais passo mais tempo com os meus amigos, então não me sinto só.- ele sorri - E a relação com seus pais? Sua mãe deve se orgulhar por ter um filho médico. - seu sorriso morre.
- Tenho só o meu pai, minha mãe morreu. - Ele olha para um canto da parede - Mas sim, ela deve estar orgulhosa. - ele me olha e dou um sorriso solidário.
- Quer me contar o que aconteceu? - pergunto colocando minha mão em sua perna.
- Não, não quero agora. - Ele diz e assinto compreendendo.
Me ajeito ao seu lado para o olha-lo perfeitamente, com o movimento o mei cabelo volta a ficar no meu rosto e ele novamente coloca atrás da minha orelha, suas mãos vão para o meu rosto e dessa vez seus lábios tocam o canto da minha boca.
- Por quê você faz isso? - pergunto resmungando e ele se afasta.
- expectativa. - é sua única resposta e fico confusa - Relaxa Bete, não sairá desse quarto sem um beijo. - ele sorri malicioso.
- Você está jogando comigo? - pergunto perplexa e ele assente - Pois saiba que eu também sei mexer com o psicológico. - bebo todo o vinho que tinha na minha taça.
Ele pega o vinho e coloca mais vinho na taça.
- Obrigada. - Digo com minha voz transparecendo doçura e ele me olha confuso - Vamos começar os jogos! - levanto minha taça em brinde.
Ele sorri aceitando a brincadeira e estende sua taça a minha brindando, bebemos alguns goles sem deixar de se olhar.
Que homem gato meu pai!
Estendo minha taça para que ele a pegue e ele me olha confuso, faço um coque no meu cabelo enquanto me abano um pouco.
- Está calor aqui ne? - pergunto enquanto reparo que ele olha para o meu pescoço e busto.
- Estamos em Nova York, não tem calor algum. - ele diz desviando o olhar e me aproximo mais ainda dele - Não me provoque. - ele diz e sorrio pegando minha taça.
- Provocar quem? Quem está fazendo isso. - pergunto rindo e me levanto da cama.
Ando pelo quarto enquanto o obeservo pelo canto de olho que ele não para de me olhar.
- Eu estou acostumada com o frio e para mim estar calor, tem certeza que você não sente calor? Estou sentindo tanto calor. - me aproximo dele - Veja, já estou suando. - me aproximo dele deixando meu pescoço bem a mostra perto dele.
- Seu jogo é sujo. - ele diz e viro meu rosto para ele.
Ele evita me olhar nos olhos e vejo o quanto esta tenso, sorrio por saber eu estou começando a ganhar o jogo.
- Te fiz algo Liam? - pergunto inocentemente.
Toco o seu rosto com carinho, enquanto continuo em pé na sua frente. Me aproximo mais ficando em sua frente, entre suas pernas e ele levanta o rosto para me olhar, minha mão se aproxima de sua boca e toco seus lábios. Sinto uma de suas mãos firmarem minha cintura, nos deixando mais próximos.
Sei que agora seria o momento ideal para nos beijarmos, mas como sou uma jogadora nata e vingativa, me afasto e coloco mais vinho na minha taça.
- Está brincando né? - ele pergunta inconformado.
- Olha, a Victória adolescente. - digo o ignorando enquanto tiro um porta retrato da gaveta.
Na foto está uma Victória com quinze anos mais ou menos, no máximo, ela está abraçada com os seus pais animadamente, nem parece essa vaca que conhecemos hoje.
Meus olhos se seguem para Liam que esta me olhando, não consigo decifrar o seu olhar. Ele vagarozamente vem ate mim, parando na minha frente.
- Acho que já chega de joguinhos, não? - ele pergunta e fico muda, sem saber o que falar.
Ele tira a taça da minha mão e coloca junto a sua na pequena cômoda, fico em todo momento acompanhando seus olhos.
- Pensei que ja tinha ganhado, não sabia que estávamos jogando ainda. - sorrio debochado.
Ele passa seus braços pela minha cintura me puxando para sí, meu corpo agindo por ele mesmo, passa as mãos pelos seus ombros, ele aproxima seu rosto do meu e diz proximo aos meus lábios.
- Ganhou mesmo. - ele diz isso e logo após me beija com ardor.
Correspondo de imediato o beijo mais perfeito da minha vida, nosso beijo é longo e caloroso, ele se afasta mordendo os meus lábios me fazendo arfar em seus braços e logo volta a me beijar novamente.
Ficamos longos minutos apenas se beijando com muita pegação, ate que se separamos sem fôlego e mais uma vez ele morde o meu lábio.
- Gostei de ganhar. - brinco normalizando a respiração.
- Eu que vou ganhar da próxima. - ele brinca.
Voltamos a nos beijar só que dessa vez mais calmo e bem intenso. Uma das suas mãos deixa a minha cintura e vai para minha nuca, ele puxa um pouco o meu cabelo aprofundando o beijo e o coque se solta.
- seu cabelo é bem teimoso. - ele diz e rir.
- Igual a dona. - digo e volto a beija-lo tomando iniciativa.
Vamos andando em direção a cama ainda nos beijando , deitamos abraçados e sua mão começa a percorrer o meu corpo e imediatamente o meu corpo ele começa a pedir mais e mais.
Mas como estamos em um lugar nada adequado para isso, porque 1° Estamos em uma casa com várias pessoas no andar de baixo que podem notar nossa falta, 2° Emma pode abrir a todo momento, 3° começamos a ter algo, não tem porque ter pressas.
Suas mãos voltam a se comportar e fica apenas na minha cintura, ficamos apenas trocando carícias e se beijando carinhosamente.
Emma
- Vamos tira-los de lá- Milly pede pela milésima vez - Emma, já faz quase duas horas que você os trancou. - ela reclama e olho para a galera.
Estamos todos na sala comemorando o natal, apenas o casal que não é casal ainda e espero virar casal que estão faltando.
- Se eles não conseguiram se pegar nesse tempo, pode desistir. - Ethan opina.
- Qual é, eles estão se pegando uma hora dessa. - Gustavo rebate e concordo com ele.
- Vamos abrir a porta, se eles quiserem sair... eles saem. - James diz dando a ideia.
- Por mim eles ficariam lá até amanhã. - Matt diz e concordo.
- Talvez eles estão desesperados para sair. - Milly diz.
- Milly bobinha, você estaria deseperada se estivesse sozinha com vinho, cama e Matt ? - pergunto e ela me olha corando - Eu não ficaria. Mas no lugar do Matt seria o Ethan. - James revira os olhos enquanto Ethan ri ao meu lado.
- Nós sabemos como aproveitar o tempo. - ele diz sorrindo travesso.
- Estou aqui! - James reclama.
Eu e Ethan reviramos os olhos, já acostumamos com o ciúmes e drama do James.
- Bete deve estar morrendo de vergonha. - Lily diz e olhamos para ela - Ou não. - ela diz e rimos.
- Nós não ficaríamos. - Ezra diz rindo e Lily concorda na cara de pau.
- Votação. - Matt diz - Levanta a mão quem quer que abra a porta.
James, Lily, Ezra, Milly e Matt levantam as mãos.
- E quem não quer? - Matt pergunta.
Ethan, Gustavo, Ally e eu levantamos a mão.
- Perdemos. - resmungo emburrado e vamos para a escada.
- Tadinha da Bete. - Milly diz.
- Que tadinha nada, olha o gato do caralho que esta no quarto com ela. - resmungo pegando a chave que estava grudada no sutiã.
Abro a porta calma e tentando fazer barulho e sorrio assim que vejo eles deitados na cama aos beijos.
- UM PONTO PARA MIM! - grito e eles se separam no susto.
- Emma! - Liam reclama.
Olho para o Liam que esta com um semelhante envergonhado e Bete esta me olhando como se agradecesse por te-los trancado.
Todos decidimos voltar para baixo e deixar o casal, mas quando estou quase fechando a porta escuto:
- Também vamos descer. - Bete reclama e puxo Liam com a mão.
- Já estão andando de mãos dadas, que fofo. - Liam me dar dedo assim que se aproxima da escada - É desse jeito que me agradece?
- Emma, menos. - Liam diz.
- A gente tenta juntar os casais e no final não recebe um obrigada, é por isso que a Emma cupido vai se aposentar. - reclamo.
E todos gargalham, nem o meu drama eles respeitam.
🦋
Seis meses depois...
- Onde está me levando? - pergunto tentando ver onde estou.
Ethan chegou as pressas no meu apartamento e pediu para acompanha-lo. Assim que chegamos no carro ele tampou os meus olhos com uma venda. Fiquei o tempo todo no carro perguntando onde ele estava indo e não obtive respostas.
- Calma garota. - ele responde e pega na minha mão quando descemos do carro.
Ele vai me levando e pedindo para parar em certos momentos, so vou o acompanhando, entramos no elevador, sei disso porque ele me disse, e escuto pelo barulhinho que paramos no 4° andar.
- Surpresa. - ele diz perto da minha orelha quando tira a venda.
Mesu olhos se acostumam com a claridade assim que tira a venda e olha em volta do lugar.
- Meu Deus. - a única coisa que consigo dizer em surpresa.
- Minha sala? - pergunto e ele assente - Como? - pergunto.
- Sei que estava em seus planos comprar essa parte do prédio e estava quase resolvendo com o Gustavo. - assinto - Mas comprei antes para te presentear, esse prédio é nosso, então achei mais que certo dar um pedaço para você, se você quiser, é claro. - ele sorri esperançoso e choro.
Volto a olhar em volta do lugar, o andar tem umas dez salas no mínimo. O chão é de piso vinilico, que relembra muito o chão do hospital, tem vários equipamentos e caixas espalhadas pelas salas.
Estou chorando muito de emoção, saber que estou realizando um sonho me deixa muito feliz.
- São treze salas. - Ethan diz chamando a minha atenção- Sei que seu plano era so ser você, Liam e Lily, mas vocês podem pensar em contratar depois de um tempo. - ele diz e se aproxima - Pode deixar cada sala para a área que cada um quer trabalhar e salas para cada idade, vocês que sabem. - ele toca meu rosto sacando as lágrimas.
- Você pagou por tudo isso sozinho? - aponto para o lugar.
- Poderia dizer que sim mais estaria mentindo, James também contribuiu. - ele me abraça - Queiramos realizar o seu sonho, conseguimos? - ele pergunta e assinto ainda abraçada a ele.
- Obrigada. - agradeço tentando conter o choro.
- Nem precisava agradecer, só ver esse seu olharzinho de pura emoção me basta. - ele beija a minha testa.
- Eu te amo. - Digo para ele ainda sem sair dos seus braços.
- Eu te amo também minha pequena. - ele me beija.
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Eu sei que falei que esse seria o capítulo do casamento mais pensei que o casal Liam e Bete deveriam ter pelo menos um romancezinho kkkkkkk
Mais o próximo é sim o do casamento e mais... é o último capítulo se eu conseguir escrever tudo.
Depois é só epílogo e cabouuu 😢😢