Part 09

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C.


As coisas estavam indo a mil maravilhas para mim. Eu tinha sido promovida como gerente na farmácia, meu trabalho na escola de dança estava sendo cada dias mais reconhecido, as minhas notas na faculdade estavam excelente me dando muito orgulho, afinal todo o esforço e desempenho estavam valendo apena.

Joe e eu estávamos completando 4 meses de namoro. Ele sempre estava me apoiando em tudo, me incentivando a ir atrás de meus sonhos. Sempre tinha os melhores concelhos. Eu era uma mulher de muita sorte, porém me sentia um pouco culpada pelos tais pensamentos que não me abandonam de jeito nenhum.

A alguns dias eu venho tendo cenas (como se fosse uns flashback) com minha melhor amiga, e eu dando uns amassos. Parecia ser muito real, mas porém impossível. Não me lembro de ter beijado Maya, não na vida real. E isso anda me corroendo, pois sempre acordo excitada, e não por ter sonhado com meu namorado doce e compreensível, e sim minha melhor amiga, aquela que passou a metade de minha vida ao meu lado. E para ajudar ela e Gal não se desgrudam, me causando cenas de ciúmes ridículas. A mesma não sai mais de casa, sempre enfiada no quarto de Maya, usando suas camisetas e cuecas boxers, pagando de namorada (coisa que nem são).

Eu ando uma pilha de nervos, pois meus pais estão passando por uns momentos difíceis no casamento deles, desde que essa tal de irmã do além, surgiu. Andrew é o único que me conta as coisas, já que meus pais não querem me preocuparem com os problemas deles. A única coisa concreta que sei, é que a garota se chama Carlotta, e trabalha para o FBI em Los Angeles, nada além disso. Segundo Andrew foi tudo que o papai contou a ele. E eu não vejo a hora de chegar as férias do fim do ano para despencar até Miami.

- Carina Deluca. -escuto a voz de Maya gritar por mim. Eu estava deitada em minha cama, estava morrendo de preguiça, a aula tinha sido puxada hoje.

- Estou aqui no quarto, Maya Bishop! -gritei de volta me enrolando ainda mais em minha coberta.

- Deitada a essa hora, preguicinha?! -disse a loira subindo em minha cama.

- Meu corpo esta latejando. -choraminguei tendo a mais nova deitada de bruços ao meu lado. -Preciso de férias.

- Se te anima, dezembro esta logo ali. -sorriu mordendo seu lábio inferior. E me veio aquela maldita cena.

Comecei a mover o quadril sob o de Maya, fazendo nossas intimidades se tocarem, que estavam separados por nossas roupas. A canadense solta um gemido quando coloco a mão em seu membro, começando a massagea-lo por cima do shorts.

- O quê?! -perguntei perdida saindo dos meus pensamentos com a pergunta da Bishop.

- Perguntei se vai para Miami no natal? Esta em qual mundo, pamonha?

- Sim. Preciso saber como estão as coisas lá em casa. -solto um suspiro pesado.

- Andrew deve estar enfrentando uma barra sozinho. -comentou a canadense entrelaçando seus dedos aos meus que estavam em cima do colchão.

- Sim. Quase não tenho tempo de falar com ele. As coisas estão tão corridas com o final do ano. -observei Maya brincar com os meus dedos, nossos olhares se encontraram, a mesma me sorriu fazendo meu coração se acelerar (nunca tinha acontecido isso antes). -May, estou sem condição de fazer o jantar hoje.

- Eu vou pedir pizza então. Ou prefere que eu faça o jantar? -franziu o cenho em uma leve careta me fazendo rir. Maya e cozinha realmente não combinavam.

- Vamos abrir uma exceção para a pizza hoje. -ri fazendo a universitária me acompanhar.

- Meia mussarela, meia brócolis?!

- Isso ai. E peça um suco de laranja para mim. -pedi. Maya se esticou até o criado-mudo ao lado de minha cama, e pegou meu celular. Digitou rapidamente a senha, que era a data de aniversário do Andrew e abriu o aplicativo da pizzaria.

- Vou pedir coca. Se vai sair da dieta sai direito. -respondeu sorrindo sem tirar os olhos do aparelho.

- Você é uma péssima amiga. -brinquei passando meu braço em volta de seu pescoço puxando a mais nova para cima de mim.

- Você esta me enforcando, Carina. -gruniu tentando se soltar de mim. Porém eu não fiz, sabia que era mentira dela, então continuei a apertar em meu braço começando a morder sua bochecha (o que a deixava toda irritadinha) - Me deixa pedir o negócio, mas que caralho.

- Estressada. -ri finalmente a soltando. Maya nada disse. A olhei por cima vendo que já não estava mais no aplicativo da pizzaria, e sim em minha galeria fuçando minhas fotos.

- Você vai ver coisas ai que não vai gostar. -a avisei. Mas na verdade tinha nada comprometedor em minha galeria. Nenhum nudes, semi-nudes. Joe não curtia esse tipo de coisas, eu conseguia ser mais safada que ele para ser sincera.

- Ai credo. Não me diz que aqui tem fotos do pintinho do paspalho. -a mesma faz uma careta me arrancando uma risada.

- Fuça para ver. -dei de ombros a fazendo me olhar paralisada. - mentira não tem nada, não.

- Graças a deus. -pois a mão no peito fazendo sua cara de atriz falsificada. -Mas me diz, é verdade que o pênis dos japoneses são minúsculo?

Maya bloqueia o celular deixando o mesmo próximo ao travesseiro. Acabo rindo de sua pergunta.

- Não sei, Maya. Nunca transei com um japonês antes. Joe é coreano, cansei de dizer isso. -sorrio olhando para o teto. -se te interessa tanto tamanho do pênis do Joe, eu vou perguntar a ele dizendo que você tem essa curiosidade.-brinquei. -ele é...até que é grandinho.

- Deve ser uns 5, ou 6 centímetros.

- Você é ridícula. É bem maior que isso daí tá. Você deve estar confundindo o tamanho do seu pau, com o do meu namorado. - lhe cutuquei a bochecha com a pontinha de minha unha.

- Ai! Você esta atentada hoje. -coloca a mão onde cutuquei. -e te garanto que tenho mais que 15 centímetros, a metade do viadinho do chinês.

Minha boca chegou a salivar só de imaginar. Caralho, o que eu estou pensando?Sempre tivemos esses tipo de conversa e nunca levei para o outro lado.

- Ata, faz de conta que sim. -lhe provoquei. Mas sabia que o pênis de Maya era grande, devido os volumes das cuecas que marcavam bem, das poucas vezes que ela me permitiu usar o vaso sanitário quando estava no banho, e sem querer dei uma espiada, porém só de relance mesmo. - Decide, Joe Yoon é japonês ou chinês? -decidi mudar o foco da conversa. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo.

- Paspalho.

- Besta! -ri a empurrando. A loira riu rolando em minha cama quando me levantei para mijar. -Quando eu voltar vou querer o meu lugar. -avisei.

- Foi na roça perdeu a carroça. -gritou já que eu tinha entrando no banheiro, o usando com a porta aberta mesmo. Maya estava deitada e não sairia da minha cama tão cedo.


I love my best friend | Marina Where stories live. Discover now