Part 43

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C.

Alguns dias se passaram desde o acidente de Maya, essa que passou ha uma vez por semana se consulta com uma psicologa, que tem a ajudado muito. Suas consultas com a fisioterapeuta ainda estavam a todo vapor, restando poucas semanas para chegar ao fim. Eu estava feliz que ela estava indo tão bem em tudo.

Minhas aulas na faculdade estavam chegando ao fim, tinha conseguido um estágio no hospital do chefe Webber, por indicação de minha obstetra. Depois de muitas brigas com Joe, e cansada dos horários da madrugada, acabei pedindo demissão, afinal não poderia ficar no hospital e farmácia, iria ficar muito esgotada ainda mais estando grávida. Lá eu irei crescer mais profissionalmente.

Na escola de artes ainda continuo, porém apenas como professora -por enquanto -, minha gestação é a prioridade no momento. Estou indo pra 16 semanas, e tudo esta ficando cada vez mais real para mim, minha barriguinha esta bem mais evidente, e em poucas semanas poderemos saber qual é o seu sexo.

O que mais tem ajudado Maya a superar tudo que passou nas últimas semanas é o nosso bebê. Sempre quando chego cansada do serviço, ela me faz massagens, passou a cozinhar mais e sempre esta me surpreendo com presentes... Hoje o jantar foi feito por ela, uma sopa de legumes de lamber os beiços.

-Você cozinhou, então a louça é minha -lhe disse recolhendo as louças.

- Nem pensar, a senhorita ficou o dia todo em pé. -a mesma passou por mim pegando os copos de minha mão. -Vá descansar.

- Então deixa-me ficar aqui e te fazer companhia. Quero tomar um banho contigo. -sorri de lado. Depois de uma semana sem sexo eu estava subindo pelas paredes.

O braço da minha noiva ainda não estava cem por cento, mas estavamos nos virando como dava no sexo. Nossas fodas eram bem mais leves, nada muito bruto como Maya e eu gostamos, pelo contrário, era bem mais lento, com mais carinho, porém eu preferia sua brutalidade, de quando eu mal conseguia andar no dia seguinte. Na condição que estávamos o negócio era bem dengoso.

Enquanto a loira lavava a louça, eu contava a ela sobre como foi a rotina no hospital, depois fomos para a conversa que eu tive com minha mãe mais cedo por ligação, na qual ela me contou das confusão do meu irmão que sempre foi muito tranquilo, e agora resolveu ser um adolescente rebelde. Logo depois tomamos um banho juntinhas, debaixo do chuveiro mesmo transamos com um pouquinho mais de força, mas nada muito bruto.

-Desculpa por ter me empolgado demais, amor. -a loira beijou meu pescoço fazendo minha pele se arrepiar.

-Não precisa se desculpar por isso. Depois de semanas no sexo lento, gostosinho, estavamos precisando dessa rodada. -brinquei a fazendo rir.

Sua risada era maravilhosa, e eu nunca me cansarei de ouvir.

- Amor? -chamou depois de alguns segundos em silêncio. Ergui minha cabeça que estava em seu ombro. -Você quer que o nosso bebezinho seja menino ou menina?

- Realmente não sei amor. As vezes quero uma menina, mas ai do nada quero um menino. E você?

- Bom, eu quero uma menininha. Acho que vai ser uma, intuição de mãe sabe? -sorriu toda fofa fazendo meu coração se derreter.

-Acho tão fofo quando você conversa com o nosso bebê. -salpiquei um beijinho em seus lábios. -Você já pensou em algum nome?

- Na verdade vários. -disse empolgada se sentando com as costas na cabeceira da cama. Com cuidado me sentei em suas pernas entrelaçando minhas pernas em volta de sua cintura.

- Quais? -joguei seus cabelos negros para trás, e beijei sua testa.

- Pensei em Helena, acho fofo esse nome. Hum, Abigail -torci os lábios ao ouvir o segundo nome, não via minha garotinha com um nome desse. -Amber, e o meu preferido Marina. Que parando para analisar é a junção dos nossos nomes, Ma + Rina = Marina. Bem matemática. -brincou me fazendo rir.

I love my best friend | Marina Where stories live. Discover now