Part 48

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C.

Depois de um sábado cansativo, porém produtivo, acabei dormindo um pouco durante a tarde. Meus pais, assim como a minha sogra tinham ido para o hotel descansar. Eu amava telos por perto, ainda mais nessa etapa de nossa gestação, por mim teria eles do começo ao fim, mas eles também tinham suas vidas em Miami.

Ainda estava um pouco sonolenta esparramada em nossa cama, Maya estava na lavanderia pondo algumas roupas para bater, coisa que éramos para ter feito ontem, porém esquecemos completamente.

-A mamãe não ver a hora de ver o seu rostinho minha sementinha. -levei minhas mãos em meu ventre, um sorriso rasgou os meus lábios quando senti algo. -Oh meu Deus, faz de novo bebê, senão a mamãe vai achar que é coisa de minha cabeça.

Respirei fundo pacientemente aguardando, eu realmente estava sentindo, o meu bebê tinha se mexido dentro de mim e a confirmação veio novamente quando senti outro chute, dessa vez mais forte.

-MAYA! MAYA! Vem cá amor. -gritei com os olhos cheios de lágrimas.

- O que foi amor? Ta com dor? -uma Maya afobada apareceu na porta do quarto.

-Não, vem sente isso. A sementinha chutou, bella. -a loira se arrastou na cama, suas mãos tocaram de leve em meu ventre.

- Porque eu não estou sentindo nada?

-Tem que ter calma -beijei os seus lábios. -né bebê, no seu tempo.

Bishop deitou na cama de barriga para baixo, o rosto próximo ao meu ventre, e com calma seus dedos brincavam ali enquanto ela sussurra palavras fofas.

- Ei sementinha, aqui é a mamã Maya. Eu sei que você vai falar comigo no seu tempo, por isso vou ficar aqui pertinho de você, esperando sua boa vontade. Eu, e a mamãe te amamos muitão, estamos ansiosas para te ver, te mimar e poder pega-la nos braços.

Uma e depois outra lágrima escorreu por minha bochecha quando seus lábios quentes se encostaram em minha barriga. Eu não sei descrever qual é a sensação de se viver momentos como esses, de ter sua noiva ali interagindo com o seu bebê, da voz doce e gentil carregado de amor após pronunciar cada palavra.

E quando menos esperávamos um leve chute foi dado ao lado direito da minha barriga.

-Ela me escutou amor. Você viu isso!? - Maya perguntou desacreditada, seus azuis brilhavam assim como os meus castanhos.

-Sim bella. Como vi e senti, nossa sementinha te ouviu. Tenho certeza que ela gosta quando você conversa com ela. -passei a mão em seus fios claros enquanto ela se mantinha a encher minha barriguinha de beijos.

Maya ficou ali paparicado minha barriga, minha mão se manteu em seu cabelo fazendo um cafuné. E o final da nossa tarde foi assim, de muito chamego e vendo desenho animado.

Às sete da noite saímos para jantar com a nossa família, como sempre foi muita bagunça no restaurante Brasileiro, eu pensei que fôssemos ser expulsos de lá. Carlotta ficou à noite toda fazendo suspense do sexo do afilhado, dando a entender que era menino, e do nada insinuava que era menina, me dando vontade de socar a cara daquela sapatão.

Paramos no parque de diversão, me enchi de doces, mesmo Maya e minha mãe falando que não era bom, mas meu pai sendo um bom homem me defendeu. Andrew, Maya e Carlotta andaram praticamente em todos os brinquedos de altura do parque. Minha noiva só deu um tempo quando vomitou na montanha russa, quase agredindo minha irmã quando a mesma a chamou de franga.

-Eu estou perdendo totalmente o respeito nessa família. -a loira resmungou como uma criança birrenta.

- Não liga pra essa doída, amorzinho. -segurei o riso a abraçando. Maya passou seu braço em volta da minha cintura escondendo o rosto em meu pescoço.

I love my best friend | Marina Where stories live. Discover now