I love my best friend | Marina

Part 41

M.

Depois de quase cinco dias trancadas em um quarto de hospital, eu finalmente estava em meu apartamento novamente, tinha poucas horas que tinhamos chegado, e já estava sendo muito mimada por minha matriarca e noiva.

Meu braço estava um pouco mais dolorido do que nos últimos dias, mas o doutor Webber disse que era normal, já que alguns medicamentos foram cortados, e outros reduzidos para que eu não me tornasse tão dependentes deles. Por um lado estava me sentindo aliviada em estar sentido a dor, era um bom sinal, meu braço estava intacto. Os ferimentos em meu rosto quase não estavam mais nítidos, o corte em meu punho ainda ardia, e minha costela machucada.

Quando sai do banheiro de banho tomado -que foi dado por Carina-,  senti o delicioso cheirinho de comida de mãe. Eu amo a comida do meu amor, mas estava com saudades do tempero da dona Kate.

-Vamos secar esse cabelo antes. -avisou Deluca me segurando pelo braço quando fiz menção de ir em direção da cozinha.

-Mas eu estou com fome. -choraminguei sem me importar se estava parecendo uma criança birrenta. É isso que acontece quando uma pessoa fica dias comendo comidas sem gosto de um hospital.

- Eu sei que sim, mas não é bom ficar com o cabelo escorrendo nesse tempo, bella. Vai ser rápido. -sua mão se entrelançou com a minha. -Além do mais a comida ainda não está pronta.

Deixando os meus ombros caírem, deixei que a morena me guia-se até o nosso quarto. Me sentei na cadeira que ficava em frente a penteadeira, enquanto Carina ligava o secador na tomada. Eu fiquei ali me olhando no espelho, rosto pálido, que a dias não sabia o que era uma base, um glos. Meu cabelo coitado nem sabia o que era água, mas hoje graças a italiana ele foi lavado, já que meu braço ainda não podia fazer movimentos. Eu serei eternamente grata a ela por não sair nenhum momento ao meu lado, por sempre estar lá no hospital me motivando e me dando forças.

-O que tanto olha coisa linda? -perguntou a dona dos meus pensamentos.

- Apenas pensando de como sou uma mulher de sorte sabia? -sorri a puxando pela cintura, deixando meu rosto próximo a sua barriga de fora.

- Aé? -a mesma deu um sorrisinho de lado jogando meus cabelos para trás.

- Sim! -sussurrei com os lábios colados em sua pele. -Tenho uma noiva gostosa, super gostosa pra falar a verdade. Me salvei de um acidente horrível que me custou apenas um braço deslocado. Agora estou aqui sendo mimada por ela. Que fica sexy na posse de chefe.

A morena deu uma risadinha acompanhado de um gemido quando passei minha língua, logo chupando sua pele que ficou avermelhada.

-Ei, não se se assanhe. Você realmente é uma mulher de sorte, pelo acidente, e por ter uma mulher gostosa ao seu lado todos os dias. -disse de forma convencida me fazendo sorrir.

- Você falando assim me deixa excitada sabia? -balançou devagar sua cabeça em negação. -Senta aqui.

-Não! -mordeu o lábio inferior. -Você acabou de sair do hospital depois de uma cirurgia. Nada de sexo até esse braço estiver melhor. Além do fato de sua mãe, minha sogra esta aqui.

- Minha mãe sabe que a gente transa, afinal tu carrega um filho nosso bem aqui. -deixei um beijinho em seu ventre.

Carina respirou fundo quando a puxei, fazendo com que ela se sentasse em minhas pernas. Seguro um gemido de dor por ter forçado minha mão com o punho enfaixado.

- Não faça assim Maya Bishop, seja uma boa menina hum. -disse com a voz abafada sentindo os meus lábios judiarem de seu pescoço.

- Isso o que? -me fiz de cínica. Cobri um de seus seios com a minha mão, o aperto entre meus dedos. A mesma começou a balançar o quadril sentindo minha ereção crescer dentro da minha calça de moletom. Quando grudamos nossos lábios parecíamos duas desesperadas que a dias não se beijavam, mas o nosso caso não era esse. Abaixei a alça de sua regata, beijei seu ombro, e logo fiz o mesmo com o outro, só que dessa vez abaixei mais a sua camiseta deixando seu seio para fora. Senti minha boca salivar, e logo o coloquei em minha boca.