Part 08

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M.

De início foi um simples roçar de lábios, que deixou minha pele formigando. Mas logo segurei seu rosto tendo a mais velha se acomodando em cima de mim, nossos lábios começaram a se mover lentamente. Enfiei meus dedos entre seus cachos aprofundando mais o beijo, logo pedindo passagem com minha língua, que foi recebida pela bela italiana em cima de mim.

Eu não sei explicar o que estava sentindo naquele momento. Era uma mistura de sensações. Nossos lábios pareciam se encaixarem perfeitamente, parece clichê eu sei, mas é real. As famosas borboletas se formaram em meu estômago, meu corpo se arrepiado a cada toque seu.

Quando o ar começou a faltar em nossos pulmões, acabei encerrando o beijo com alguns selinhos na morena, mas logo iniciamos outro beijo. Carina começou a mover o quadril sob o meu, fazendo nossas intimidades se tocarem, mas estavam separados por nossas roupas. Acabei soltando um gemido quando ela colocou a mão em meu membro, começando a massagea-lo por cima do shorts.

Carina era minha perdição.

- Agora entendo porque tem tantas garotas em cima de você. Literalmente em cima. -riu beijando meu pescoço. Segurei em seu cabelo puxando sua cabeça para trás devagar para não machucá-la. -Não que você não tenha qualidades boas, o que tem e muitas.

Tentei chupar seu pescoço, mas a mesma apenas afastou a cabeça, dizendo que não eu não poderia deixa-la marcada. Claro, como ela iria explicar para o paspalho de seu namorado as marcas depois. E foi ai que eu cai na real, aquilo não poderia estar acontecendo. Para o bem das duas e minha saúde mental, pois amanhã eu me lembraria de tudo, e Carina?

- Agora devemos dormir. -tentei empurrá-la para o lado vazio da cama que era de solteiro, porém um pouco mais espaçosa.

- Só mais um beijinho, apenas para provar a minha teoria. -pediu rindo. A mesma tinha a voz embolada, de quem dormiria em questão de segundos. Então a permiti me beijar mais uma vez, e eu aproveitei, mesmo sendo errado. Estávamos as duas bêbadas, querendo algo em comum (por agora).

- Qual era sua teoria? -perguntei a cobrindo.

- É um segredo. -sussurrou com os seus olhinhos pequenos. Acabei sorrindo quando ela passou a perna por minha cintura, e escondeu o rosto em meu pescoço sussurrando um "boa noite, bella".

[ × ]Tinha se passado alguns dias, desde a social na casa de Andy e Victoria. E bem, como eu esperava, Carina não se lembrar de nada, muito menos do beijo que havíamos dados antes de dormíamos.

Eu me sentia uma idiota toda vez que a via com Joe. Os dois estavam ainda mais grudados desde que ele voltou de sua curta viagem até a Correia. Era amor pra lá, amor pra cá, me causando uma ânsia horrível. Aquela noite não abandonava meus pensamentos de jeito nenhum, sempre que tentava dormir vinha aquele beijo em minha cabeça, me causando uma angústia sem fim. Eu não sabia mais o que fazer, me sentia dia após dia mais sufocada e triste.

Tolo quem diz que o amor é a melhor coisa na vida de uma pessoa.

Tentei me manter ocupada o máximo de tempo possível, tentava sair de casa pela manhã e voltar apenas no final da noite, depois do jantar sendo específica, pois Joe quase sempre jantava em casa, e eu não aguentava mais aquela situação toda.

E para ajudar toda vez que eu ia transar com alguma garota, era a italiana que vinha em minha mente. Foi assim por dias, até eu conseguir me devolver minha sanidade mental. A única coisa que Carina sabia daquela noite, foi da brincadeira pois as meninas comentaram meio por cima, mas os detalhes sórdidos que rolou no quartinho, só eu que sabia, pois estávamos apenas as duas lá dentro, e ela, bom não se lembrava

I love my best friend | Marina Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt