Part 47

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M.

-Maya, você tem que parar de afirmar tanto isso. Se o nosso bebê for um menino, você vai se sentir frustrada. -disse minha noiva pela milésima vez me fazendo revirar os olhos.

-Não vou, mas também o que custa acreditar nas minhas intuições? -coloquei os dois pratos em cima da mesa da sacada. -eu posso estar certa.

-Mas se não estiver? Vai ama-lo menos?

- Claro que não amor. Vou ama-lo independente da sexualidade, se a sementinha for ele ou ela vou amar igualmente. Poxa, chega desse assunto. -respondi dando fim aquele assunto chato. Deluca estava batendo nessa mesma tecla de "...você vai se sentir frustrada" desde que encerramos a chamada de vídeo com a minha cunhada mais cedo.

A mais velha se sentou de frente para mim começando a montar o seu prato. Tínhamos feito espaguete com queijo, e um suco de laranja. Para a nossa sorte nossas folgas tinham caído no mesmo dia, na terça-feira. Estavamos aproveitando as nossas horas juntas, mesmo que em cinco em cinco minutos brigávamos por coisas bestas. Como de manhã quando fomos caminhar, e Carina me fez parar no parque apenas para ver os patos, mas ela decidiu que iria comprar pão para alimentá-los, e eu queria continuar a caminhar, porém não queria deixá-la sozinha, e isso causou uma briga sem sentido.

O prato que a morena montou parecia um prato de pedreiro, nunca vi ela comer tanto como estava comendo nos últimos dias. Fiquei a olhando enrolar a macarronada em seu garfo, e leva-lo até os lábios, logo sugando para dentro.

- O que foi? -perguntou com a boca cheia me fazendo sorrir. Seus lábios sujos do molho vermelho.

-Nada minha vida. -neguei enchendo meu copo com o suco, e fiz o mesmo com o seu. Eu tenho amor a vida, por isso que não iria comentar, e muito menos fazer piadinha sobre. -Minha mãe ta querendo vir pra cá no sábado de manhã, mas ela disse que vai dormir em um hotel.

-Sério? -assenti. -Mas porque? Ela sempre fica com a gente.

-Pois é, ela prefere que os seus pais fiquem aqui com o Andrew, já que ela é só uma, sendo assim apenas um gasto. -expliquei o que minha matriarca tinha dito mais cedo quando liguei para ela.

-A gente da um jeito. Nem que tenhamos que dormir na sala, e dermos o quarto nossa pra ela.

- Conhece como a minha mãe é teimosa. Já até reservou um quarto no mesmo hotel que Carlotta, e Kelly. -comi mais um pouco do meu macarrão.

- Em falar nelas, a Carlotta vai vir no sábado também. A Kelly só no domingo mesmo por causa do trabalho. -Carina passou seu pé pela minha panturrilha. - Tu acredita que a safada estava transando quando me ligou?

-Bem a cara da Car. Bateu uma invejinha agora. -coloquei a mão no peito.

- Meu amor transamos ontem antes de dormir.

-Há quase quinze horas atrás. Meu pau já sente a sua falta. -apertei o mesmo por cima do moletom automaticamente.

- Para de ser tarada. -limpou a boca no guardanapo, e jogou o mesmo em meu rosto. -Mais tarde te dou uma recompensa se pegar pra mim aquela gelatina de frutas vermelhas que esta na geladeira.

- O que eu não faço para os amores da minha vida. -juntei nossos pratos vazios, e me levantei com um sorrisinho. -E por um boquete.

-Ridícula! -a morena riu contra meus lábios que estavam encostados nos seus.

[...] Depois de organizarmos a cozinha, escovarmos nossos dentes, e nos deitamos para ver tv no nosso ninho de amor. Eu já estava pronta para receber minha recompensa quando Carina enrolou seus cachos, e os prendeu em um coque.

-Me surpreenda babe. -pisquei pra italiana que sorriu.

- Oh o nível que eu cheguei, vou dar uma chupada na minha noiva em troca de uma gelatina.

-Tu que sai no lucro. -brinquei segurando em seu cabelo a puxando para um beijo intenso.

- Amor. -gemeu parando entre as minhas pernas. -Não puxa meu cabelo.

-Por que? -mordi seu lábio inferior sem soltá-la. Iniciamos outro beijo, dessa vez mais lento, fazendo cada célula do meu corpo reagir. Meu pau começou a ganhar vida quando as mãos macias de Carina o tocou por cima do moletom em uma massagem.

Alguns segundos depois por falta de ar quebramos o beijo, eu ainda estava ofegante admirando a bela morena que descia minha calça deixando meu membro já ereto para fora.

-Puta merda! -rolei os meus olhos com a sua mão em volta do meu pênis. Me apoiei nos meus cotovelos e joguei meu corpo para trás. Agradeci por estar deitada, senão o baque seria grande.

Soltei um suspiro pesado quando os lábios quentes de Carina envolveram em minha glande. A safada foi empurrando sua boca até eu estar completamente dentro dela, e subiu quando não aguentou mais.

-Porra...você vai me fazer gozar. -gruni vendo seu sorriso safado.

- Essa é a intenção. - Desceu sua boca, chupando minha glande enquanto masturbava a extensão. Eu estava dura como uma pedra, minhas bolas doíam pra caralho.

Levei minhas mãos no seu cabelo que tinham se soltado, e fiz um rabo de cavalo afirmando com minha mão. A italiana começou a chupar forte e seguidamente minha glande o que gerou alguns barulhos de sucção.

- Oh! Deluca. -Ela desceu sua boca até onde conseguiu, ficou um pouco comigo quase inteira em sua boca, e subiu quando não aguentou mais. -Garganta profunda essa hein?!- segurei em seu queixo babado e beijei os seus lábios.

Carina continuou a masturbar meu pau com suas mãos macias. Quando meu pulmão começou a reclamar, desci os meus beijos para o seu pescoço, fazendo as mãos da morena irem mais rápido.

-Eu vou gozar. -e quando dei por mim estava gozando em sua mão. A italiana sorria enquanto assistia os jatos de gozo que saiam de dentro de mim.

[...] Meus pés doíam de tanto andar pela feirinha de artesanatos com minha noiva, mãe e sogra. Nossa família tinha chegado hoje pela manhã, almoçamos todos juntos, e eu burra para não atrapalhar o passeio familiar de Alex com o pai, acabei aceitando a acompanhar as três na rua. Enquanto Andrew foi pro apê do Emmett jogar vídeo game.

Eu carregava as sacolas da minha noiva no meu antebraço, enquanto comia uma casquinha de sorvete de chocolate. Carina, assim como eu, estava feliz por nossa família estar aqui com nós. Ela andava saltitante ao lado da mãe, parecendo uma criança na manhã de natal.

-Nova York é tão lindo. -disse mamãe olhando tudo ao seu redor. -amo esse sol, que ao mesmo tempo congela nossos braços.

-Mãe, o sol congelando? -franzi minha testa a olhando. -Isso não faz sentindo.

-Tu entendeu menina. -a mais velha me empurrou pelo ombro me fazendo ri. -O tempo ta fria, mas o sol da uma aquecida, deixando o ar gostoso.

-O quê?

- Ai menina, tu se taz de burra só pode. -eu não aguentei e comecei a rir ganhando a atenção de minha sogra e noiva que estavam paradas em uma barraquinha.- eu to falando e tu fica fazendo essa cara de pamonha.

- Mãe, eu te amo. -encostei meus lábios melados em sua bochecha. -a senhora é a melhor.

Eu não conseguia parar de rir. Não ria pelo acontecimento em si, mas por estar feliz em estar ali em um momento tão simples com as pessoas que mais me apoiavam, que me aceitaram do jeito que eu sou, e me amavam com as minhas imperfeições. Era um riso de gratidão.





I love my best friend | Marina Where stories live. Discover now