38 - Familiar

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( A fic já está completamente atualizada, todos os capítulos postados)

Edit: Eu tô tendo muitos problemas com Whattpad.

Venho até vocês para despejar um poquito de fluffy em vossas almas. 

Enjoy it. 

*Postado em: 19/10/20

Aquele era um momento único e especial na vida de Katsuki, um acontecimento que aguardou por muitas semanas desde que aceitou a gestação e estava sendo completamente arruinado pelos palhaços de plantão que lotavam seu quarto e o sufocavam com perg...

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Aquele era um momento único e especial na vida de Katsuki, um acontecimento que aguardou por muitas semanas desde que aceitou a gestação e estava sendo completamente arruinado pelos palhaços de plantão que lotavam seu quarto e o sufocavam com perguntas, abraços e piadas inapropriadas, tornando o evento algo ensurdecedor e traumatizante, pois ele podia muito bem viver feliz sem ter que aturar as tentativas de Sero e Denki de fazer um stories absurdamente estúpido usando-o como plano de fundo.

— Se eu ver alguma dessas imagens nas redes sociais, vocês preparem os bolsos para me indenizar. — avisou, ranzinza.

Já não bastava estar no hospital há tantos dias — a maioria desacordado — para se recuperar, ter que lidar com as idiotices dos amigos, estando ele com camisola hospitalar era certamente a pá de terra sobre sua dignidade.

Ele se lembraria de agradecer a Eijiro por avisar à eles e tornar algo pessoal em uma festa.

— Tenho uma triste revelação para você, Bakugou: eu sou pobre, não tem como espremer muito daqui. — Sero brincou, tirando uma selfie.

— E você não seria tão malvado conosco, não é? Somos parças, bro! Família. gesticulava com ares de abobado para um Katsuki com semblante severo.

— Se continuarem a agir como macacos, pulando e gritando ao redor da minha filha, eu vou colocar vocês para fora. — recostou-se nos travesseiros, ansioso pela chegada de Mirai. A enfermeira disse que a traria em breve e ainda não voltará, esperar estava deixando-o aflito — Cadê a enfermeira que não chega?

O alfa sorriu, divertido com sua impaciência e ajeitou os fios de cabelo em sua testa, arrastando-os para o lado com cuidado e, carinhosamente, o beijou.

— Calma, Suki, ela saiu do quarto não tem nem dez minutos.

— Esse berçário fica tão longe assim? Será que aconteceu alguma coisa? Talvez os médicos ainda não a deixem sair do respirador ou...

— Suki, se acalme, tenho certeza de que não foi nada disso. A Mirai já não precisa dos aparelhos tem um dia inteiro, está tão bem que todos os pediatras que a atenderam só a elogiaram. Tenho certeza de que está tudo certo.

Mesmo podendo sentir um fio de tensão na voz do alfa que ele tentava esconder, Katsuki acabou aceitando e tentou se controlar.

Foram mais dez minutos minutos de angústia que pareceram se arrastar infinitamente antes que a enfermeira chegasse. O coração de Katsuki bateu ainda mais rápido ao ver o berço que ela empurrava, tentando ter um vislumbre.

Na Porta Ao LadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora