Katsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...
Eu quero agradecer o apoio e os comentários, estou amando tanto ❤️❤️❤️ assim que terminar de escrever o próximo capítulo ( estou na metade) eu prometo que vou responder cada um, ok? Não desistam de mim.
Agora sim, espero que estejam preparades rsrs
*Publicado em: 05/08/20
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Depois de muito ponderar — processo que levou cerca de vinte segundos — Eijiro resolveu seguir em busca de Katsuki. Não era seguro deixá-lo andando sozinho após ele ter se envolvido em uma briga com um alfa, por mais capaz que o ômega pudesse ser em defesa pessoal, sempre havia o risco eminente do adversário estar armado ou usar sua natureza para impor medo ou paralisia e submissão em meio a uma discussão.
Então foi exatamente o que ele fez. Desculpou-se e se despediu de Camie que o deixou escapar apenas após entregar-lhe um papel com seu número, convenientemente escondido entre os seios. Eijiro não pretendia ligar, mas aceitou mesmo assim, colocando no bolso e atravessando o mar de pessoas até conseguir sair, desembocando na calçada da frente.
Seus olhos varreram automaticamente cada trecho do lugar, ansioso em busca dos cabelos loiros rebeldes. Não havia nem indício então ele resolveu perguntar aos seguranças.
— Vocês viram um ômega loiro, dessa altura mais ou menos sair agora? Viram para onde ele foi?— gesticulava com a mão, um tanto aflito.
Ambos olharam um para o outro, os semblantes concentrados em lembrar de alguém com a mesma descrição.
— Se for o mesmo que eu vi, ele foi para lá. — o segurança mais magro apontou para a esquerda — Deve ter virado a rua.
Eijiro agradeceu e foi para a direção que ele indicava, tentando farejar o ar em busca de alguma pista. Provavelmente o aroma de Katsuki estava mais fraco por causa dos bloqueadores e perfumes da boate, os mesmos que evitam que os alfas e ômegas percam o controle sobre sua natureza e ataquem uns aos outros. Se pudesse distinguir o aroma dele entre os demais o encontraria com facilidade.
Por um momento se pegou pensando no que estava fazendo, certo de que talvez fosse o momento de recuar e deixá-lo sozinho, que isso era o mais correto a se fazer, mas não podia, simplesmente não conseguiria enterrar o assunto sem se certificar de que Katsuki chegaria bem ao seu destino, independente de qual fosse.
(...)
A lata de lixo acabou sendo alvo da aposta de Katsuki. Ele a chutou na direção do alfa, tentando afugentá-lo ao perceber o sorriso estúpido em seu rosto. Não bastava ter de lidar com os estúpidos na boate, ainda tinha que enfrentar aquele tipo de assédio na rua.
Sobressaltado pela ação inesperada, o homem recuou, desviando da lata vazia que praticamente voou em sua direção, passando milímetros perto de seu rosto. Seu semblante retorceu em incredulidade, a boca entreaberta em assombro enquanto encarava o ômega, completamente sem reação.
