15 - Aéreo 🛩

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Hi, amores! Mano, eu tô muito feliz com os comentários e a maneira como estão mergulhando na história. Em agradecimento ao apoio de vocês eu decidi fazer um capítulo maior.

Aproveitem ❤️❤️❤️

*Postado em: 18/08/20

Há dois dias Eijiro não treinava, gravava vídeos ou fazia algo produtivo

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Há dois dias Eijiro não treinava, gravava vídeos ou fazia algo produtivo. Sua rotina se baseava em sentar-se no sofá com os olhos perdidos no celular a espera de algum som do lado de fora, ansioso por interceptar Katsuki para tentar conversar com ele e desfazer o mal entendido. Ele definitivamente não tinha enviado aquelas flores. 

Claro que estava acostumado a enviar rosas para os ômegas com quem ficava, era uma atividade recorrente, mas não com Katsuki. Ele merecia algo melhor do que um buquê de cortesia. Por isso não ligou para a floricultura, não solicitou nenhuma encomenda e definitivamente não pagou por nenhum buquê. Sentia que daquela vez seria uma atitude rude, pois Katsuki não podia ser equiparado aos demais casos, ele era diferente, especial e cativava Eijiro de um jeito que nunca tinha acontecido antes. 

Então ele descobriu a causa quando Mina o procurou naquela tarde, preocupada com sua aparente inanição. Assim como os demais amigos ela havia presenciado o choque de Eijiro com a visita repentina de Katsuki e quando ele finalmente aceitou explicar o motivo, dois dias mais tarde quando ela foi visitá-lo. Ao ouvir sobre a situação ela imediatamente começou a pedir desculpas. 

— Eijiro, me perdoa, a culpa é minha. — revelou, cheia de remorso — Eu juro que não foi minha intenção! 

— Do que está falando, Mina?

— Fui eu quem ligou para a floricultura e ordenou o pedido. 

— Você o que?! — elevou o tom, chocado e irritado. 

— Sim, eu sei, me desculpe, por favor! Eu só queria te ajudar, você parecia tão perdido e confuso na última semana, sem saber como falar com o vizinho e eu supus que poderia fazer isso no seu lugar, sabe? Dar uma ajuda. Então liguei para lá e pedi, disse que era para mandar no seu nome.

— Ah, não, Mina. Por favor, diz que não mandou nenhum bilhete ridículo.

— Eu mandei dizer que você agradecia a noite, se desculpava pela demora e o chamava de gostoso — revelou, aflita. E então parou, prestando atenção às palavras — Pensando agora foi meio estúpido.

— Meio?! Você só pode estar de sacanagem! — exclamou, desacreditado — Mina, você não fez isso realmente; diz que não... — Eijiro gemeu, frustrado e cansado

Nunca em sua vida ele tinha se sentido tão irritado com a amiga.

— Por isso ele veio daquele jeito, puta que pariu! — esfregou o rosto com força, tentando afastar a raiva. Aquilo não podia estar acontecendo, definitivamente... — Ele deve estar estar se sentindo ofendido com isso. Receber um buquê uma semana depois com um bilhete assim, chamando ele de gostoso ainda! Porra, nem eu seria burro para achar essa uma boa ideia, porque não é!

Na Porta Ao LadoWhere stories live. Discover now