20 - Encontros e Desencontros

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Oi, amores, tudo bem com vocês? Espero que sim ❤️

Seguinte, estamos nos aproximando do final do primeiro arco da fic e já vou avisando: estejam preparados.

*Postado em: 18/09/20

Haviam tantas maneiras de Katsuki gastar seu tempo naquele final de tarde

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Haviam tantas maneiras de Katsuki gastar seu tempo naquele final de tarde. Ele podia estar escrevendo, praticando Yoga ou mesmo revisando os textos ou as ofertas das demais editoras. Podia até mesmo estar deitado no ninho ou tomando um banho demorado, relaxando ao som de alguma música instrumental, rodeado pelo aroma de hortelã dos incensos e sais de banho preferidos.

Mas ali estava ele, sentado em um bistrô à espera de um acompanhante que parecia ter morrido de inanição, tendo que lidar com os olhares de piedade dos funcionários que o abordavam a cada vinte minutos na intenção de lhe trazer algum conforto disfarçado de atendimento.

Isso o fez retorcer o lábio em uma careta desgostosa quando a raiva borbulhou dentro de si. Eijiro havia enchido seu saco por uma segunda chance depois que falhou no primeiro encontro e simplesmente o deixou esperando. Katsuki entendeu a situação da primeira vez, uma senhorinha do prédio precisava de ajuda urgentemente e o serviço acabou se estendendo por mais tempo do que imaginaram, e Eijiro teve que retornar ao apartamento e tomar mais um banho por causa da sujeira que o cobriu da cabeça aos pés quando o cano quebrou. Katsuki ficou irritado, lançando impropérios e o xingando por ter sido feito de idiota, mas no fim o perdoou e deu-lhe a chance de tentar cortejá-lo novamente. 

E ali estava ele, sentado sozinho em um encontro que deveria estar acontecendo há pelo menos meia hora, tentando entrar em contato sem nenhum sucesso. O celular de Eijiro estava desligado e não havia chance de Katsuki ligar para um dos outros moradores do prédio para verificar se ele estava em casa, totalmente fora de cogitação. 

Bufou, irritado, e pediu mais uma xícara de chá ao atendente, a décima desde que chegara ali. Daria a Eijiro apenas mais dez minutos e depois disso estaria fora da jogada. 

(...)

O som retinente de madeira sendo esmurrada acordou Eijiro de seu sono pesado. Bolota se colocou em posição, latindo para a porta enquanto farejava, esfregando o focinho no chão e buscando o aroma através do vão da porta, quando adicionou ganidos entusiasmados ao som. 

Ainda lesado pelo sono profundo, ele sentou-se devagar sentindo o corpo mole e lento, assim como os pensamentos confusos. Demoraria um pouco a se situar.

Espreguiçou-se estalando a coluna ao se levantar e coçou o peito, bocejando. As porradas na porta eram cada vez mais altas e insistentes e ele fez uma careta, chateado com a intromissão. Não podia ser nenhum dos outros moradores, eles não tinham vitalidade para tanto. 

Bolota ficou ainda mais agitado quando ele tocou na maçaneta, girando a chave e abrindo a porta.

— O que foi...?

Na Porta Ao LadoWhere stories live. Discover now