54 - Encontros Inusitados

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GENTE, QUE SAUDADE QUE EU ESTAVA DE VOCÊS AAAAAAAA

Eu precisava pensar em como proceder nessa etapa e acabei me distraindo rsrs sorry.

Em apenas algumas horas, tudo virou de cabeça para baixo de uma maneira tão atordoante que Katsuki sequer conseguia digerir

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Em apenas algumas horas, tudo virou de cabeça para baixo de uma maneira tão atordoante que Katsuki sequer conseguia digerir. Sua breve discussão e descontrole por causa do pseudo encontro com a mãe tornou-se uma preocupação secundária quando entrou no apartamento e descobriu que a mãe ômega de Eijiro tinha buscado Mirai na escola.

— Ele ligou e pediu para que eu a buscasse porque tinha recebido uma proposta e tinha que encontrar o representante da marca, ou algo no estilo. — Izumi desceu a neta do colo, ajeitando a mochila que tinha sobre o ombro antes de descarregar o restante das compras sobre o balcão. O ômega fingiu não ver o tanto de guloseimas que ela tinha comprado por insistência da neta na intenção de evitar conflitos desnecessários.

— Hm. — resmungou em confirmação, abaixando-se para afagar Bolota que gania feliz sem saber qual dos três deveria saudar primeiro — E ele chegou a comentar o nome da marca, o lugar em que ia ou a que horas voltaria?

— Disse apenas que ia resolver essa situação e voltar, não me deu mais detalhes. — Izumi desviou de Katsuki e foi para perto da pia decidida a lavar algumas frutas que retirava das sacolas. Mirai estava próxima, coletando as limpas e colocando em uma vasilha para comer na sala depois, é claro, de enfiar uma maçã na boca se ocupando em mastigá-la vorazmente.

Isso deixou o ômega pensativo. Algo não parecia estar certo em toda a história, simplesmente o incomodava o fato do alfa não ter lhe comunicado ou enviado uma mensagem que fosse. Parecia pressentir que algo ruim estava para acontecer e verificou o celular na esperança de encontrar algum recado. Em vão. Nenhuma mísera mensagem. A última tinha sido uma foto dele no espelho da academia em que foi se apresentar com alguns outros competidores. O sorriso dele parecia meio apagado naquela imagem, por mais que ele tivesse se esforçado para parecer natural.

— Não se preocupe, ele as vezes é assim mesmo, você sabe. — a sogra tentou acalmá-lo e Katsuki suspirou, mordendo a carne interna das bochechas.

— É um péssimo costume.

— Concordo. E eu o teria matado se o repreendesse batendo toda vez. O Eijiro é simplesmente muito moleque as vezes, meio desligado e mimado, e isso é algo que parece não mudar com o tempo.

Errado. Ele tinha se tornado mais responsável nos últimos anos, ao menos vinha tentando o máximo que podia. Discordar dela parecia apenas um trabalho inútil, visto que a única intenção de Izumi era acalmá-lo.

— Eu vou tentar entrar em contato com ele. — deslizava o dedo pela tela, iniciando a chamada.

— Dê um tempo, provavelmente ele não vai atender agora.

Na Porta Ao LadoWhere stories live. Discover now