Katsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...
Mais um dia e eu aqui. Estamos chegando a um recorde, galera.
Muito obrigada por acompanhar a fic e deixar o seu carinho em forma de voto e comentário, vocês são os melhores ❤️❤️❤️
TÁ chegando perto, gente, esse baby pode vir a qualquer hora agora, hein! AAAAAAAAA
*Postado em: 30/09/20
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🌟 Semana 34 🌟
O consultório traz certa apreensão e tranquilidade a Katsuki, afinal, tudo o que pode ouvir nos próximos minutos pode ser decisivo e ele tenta ser positivo quanto à tudo, enviando os pensamentos negativos para longe.
Ademais aquele espaço já se tornou quase sua segunda casa. Ele o visita semanalmente desde as 24 semanas que já sente certa familiaridade com todo o ambiente. A diferença é que hoje não está sozinho como costuma ser e é a primeira coisa que Megumi, sua ultrassonografista, percebe ao entrar.
— Vejo que está acompanhando hoje — a ultrassonografista entra animada, saudando os dois com um belo sorriso — Quem é o grandão?
Ela é muito boa no que faz, possui vários certificados e é muito bem recomendada e procurada por causa de seus diagnósticos precisos, tendo inclusive muitos clientes importantes em sua lista de pacientes. Foi o obstetra de Katsuki quem o encaminhou até ela, enchendo-a de elogios. De fato ela possui uma capacidade de análise notória e os prêmios que acumulou são prova disso. Seu espírito espontâneo e sorriso sempre gentil e animado lembra muito Eijiro e ajudou Katsuki a se sentir melhor enquanto ele não estava tendo contato com o alfa, o acalmava.
Contudo, isso o irrita hoje pois ele se dá conta de que, além de competente, ela também é uma ômega jovem, bonita e instigante e Katsuki sente ciúmes pela maneira como ela encara Eijiro.
— Prazer, me chamo Kirishima Eijiro — ele se apresenta com aquele sorriso bonito de sempre e estende a mão para apertar a dela. Katsuki morde a parte interna das bochechas para não dar um tapa na mão dela para o afastar de Eijiro quando eles demoram a soltar as mãos — Eu vim acompanhar o Suki hoje.
— Suki, é? — o olhar dela é sugestivo e alterna entre os dois — Por acaso é o outro pai do bebê?
— Sim, ele é, e estamos com pressa, então se puder se adiantar eu seria grato. — Katsuki corta a interação entre ambos, tentando não demonstrar seu desagrado e ergue a blusa expondo a barriga pequena esperando que ela entenda o recado.
Eijiro o encara curioso pelo comportamento, mas o que quer que ele queira perguntar fica suspenso e esquecido quando ele balança a cabeça, sorrindo. Seus dedos sobem pela pele do ventre estendido de Katsuki, em uma carícia leve e cuidadosa, buscando tatear e encontrar algum indício da posição do bebê. Ele sempre o toca de modo tímido, um teste para avaliar se está ou não permitido a tocar no ômega e somente então se arrisca a colocar a palma em cima, com cuidado. Katsuki acha estúpido todo esse cuidado, afinal o bebê também é dele, então não é necessário permissão para isso.
