46 - Tentações

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Olha só, estoy de volta. Não quero ouvir choramingos, ok? Não me julguem por ser desse jeito. 

Os toques de Katsuki estavam fazendo um verdadeiro estrago na mente do alfa, levando-o ao máximo do desejo

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Os toques de Katsuki estavam fazendo um verdadeiro estrago na mente do alfa, levando-o ao máximo do desejo. O pau doía de tão duro é estava ficando cada vez mais difícil conter os rosnados graves e possessivos que subiam por sua garganta, deixando-o mais intenso.

A mente ia nublando aos poucos, cada vez mais primitiva, exigente e suas mãos trabalharam tocando o corpo de Katsuki, ansioso para o virar e o foder até a manhã chegar.

Sorte ter tomado os supressores ou ambos já estariam atrelados.

E ele queria tanto que chegava a doer, o deixava desesperado. Contudo, Katsuki estava bêbado, agindo sem consciência nenhuma e Eijiro não transaria com ele naquele estado, sem ter certeza de que era consentido.

Por isso, ainda que fizesse seu maldito alfa interior protestar de ódio, inconformado, ele lutou contra a confusão da luxúria que nublava sua mente e o impediu de continuar se movendo.

Katsuki brigou consigo, choramingou e lutou, odiando-o por não saciá-lo e Eijiro teve dificuldade para o conter quando ele decidiu que arrumaria outro par para poder transar.

Ele cambaleou enquanto caminhava em direção à porta do apartamento, oscilando de um lado a outro como a gravidade estivesse brincando de cabo de guerra com partes aleatórias de seu corpo, tentando puxá-lo para baixo.  

— Se você não quer, eu vou encontrar quem queira. — protestou, tentando calçar os sapatos sem muito sucesso, afinal eram as crocs de Eijiro — Mas porque essa porra fica saindo do meu pé? 

O alfa sabia que ele ia ficar irritado, mas não resistiu e filmou a cena, apenas um pequeno registro para momentos posteriores onde poderia zoar Katsuki por já ter se rendido ao conforto das crocs.

Ele reclamou e acabou aceitando o tamanho maior mesmo, usando os pares em ordem trocada. Resmungava mal humorado, estalando a língua e vociferando com a voz embolada a cada dois segundos, procurando as chaves da casa que estavam em fácil acesso, sobre o aparador ao lado da porta. 

Foi impossível conter a risada com a cena, mesmo Eijiro segurando o máximo que podia para não acordar a filha ou deixar o ômega em estado de fúria.

Como ele poderia? Era Katsuki, o homem mais sério e sensato que conhecia, criando arruaça por não conseguir encontrar a chave que estava ao lado dele, usando crocs invertidas maiores que seus pés enquanto resmungava e praguejava. Seria exigir muito de qualquer ser humano se manter neutro diante de uma cena daquela. 

— Você está rindo da minha cara, desgraçado?! — rosnou, ultrajado por estar sendo tratado como uma chacota. 

— Jamais, amor, eu não faria isso. — era uma artimanha nada máscula mentir na cara dura, mas ele não se atreveria a dizer a verdade estando Katsuki ébrio, seria como jogar gasolina na fogueira. Encenou o melhor semblante inocente que podia, deixando finalmente o celular de lado — Vem, vamos deitar um pouco. 

Na Porta Ao LadoWhere stories live. Discover now