8 - Constatações 🙂🙃

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Eis-me aqui, para vos proporcionar um momento de diversão rsrs

*Publicado em: 03/07/20

Denki encarava-o com o olhar preocupado

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Denki encarava-o com o olhar preocupado. 

— Cara, tem certeza de que você está realmente bem? 

Claro que ele estava. Estava ótimo, muito bem mesmo, melhor impossível. Não tinha absolutamente nada de errado com ele só por estar treinando de modo mais intenso nas últimas horas. Talvez seus músculos queimassem mais do que o usual e estivessem começando a mostrar sinais de fadiga, mas isso não era indício de que estava exagerando, apenas mostrava o quão obstinado estava em ganhar o concurso. 

E não, não tinha nada a ver com o vizinho. Aquele era um assunto que não o incomodava, no qual não pensava — ao menos não por vontade própria. 

— Eu 'tô bem, agora aumenta mais vinte quilos aí. 

O beta não parecia estar muito convencido e o encarava com ar quase paternal. 

— Não acho que seja uma boa ideia, você está treinando há horas, tem que dar um tempo, cara. 

Insatisfeito com a resposta, Eijiro rosnou, desceu a barra e a colocou no suporte e sentou. Bateu as mãos na calça de ginástica para limpar o suor das palmas e se levantou, escolhendo ele mesmo alguns pesos. 

— Cara, eu estou preocupado com você, não parece estar muito bem. Vamos dar um tempo — Denki apelou mais uma vez, tenso ao vê-lo se aproximar para encaixar mais peso na barra — Qual é, não faz mal dar uma pausa de vez em quando, seus músculos não vão desaparecer se ficar um dia ou dois descansando, tem que respeitar os limites do seu corpo, cara, e ele está quase gritando. 

— Já te disse que vou ficar bem, não falei? Agora vem me ajudar, foi para isso que te chamei aqui. 

Sem muita opção, Denki acabou aceitando que o amigo não queria nenhum conselho e se posicionou atrás dele, a postos se algo acontecesse de errado e o alfa precisasse de ajuda para recolocar a barra no suporte. Eijiro executara aquele exercício diversas vezes, estava mais do que acostumado e crente em sua capacidade, nunca havia se acidentado, mesmo assim ele gostava de estar prevenido pata eventualidades, por isso chamou o amigo para o supervisionar e socorrer se fosse necessário. 

Com os braços estendidos e distantes um do outro, ele retirou a barra do suporte, estabilizou-a no ar e a desceu, lentamente, até o peito, tornando a subir, movimento que repetiria nos próximos minutos. Podia sentir os músculos se esticando, o suor escorrendo pelas testa, pingando no chão e ficou satisfeito. Não pensava em mais nada que não fosse o lento subir e descer da barra de ferro, nada de vizinho gostoso e alfa de cabelos verdes com sorriso camarada. 

Aquilo não deveria incomodá-lo, o único motivo de ter ido a casa de Bakugou era para fazer um agrado e assim desfazer o mal entendido do dia da Yoga — cena que nunca seria capaz de esquecer —, nada mais. A intenção era restaurar uma possível relação fragilizada antes mesmo de se iniciar por conta de uma pequena confusão gerada por uma coincidência do destino.  

Na Porta Ao LadoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu