Capítulo 68: Silêncio

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Não tenho palavras para expressar como estou me sentindo, Alonso não para de me abraçar e me beijar e depois quando lembramos que não estamos sozinhos paramos

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Não tenho palavras para expressar como estou me sentindo, Alonso não para de me abraçar e me beijar e depois quando lembramos que não estamos sozinhos paramos.

"Não se preocupem comigo." Ele ri sonolento, suponho que seja o desgaste do seu trabalho. "Eu adoraria ter dado a notícia primeiro para o meu amigão, mas não o vi. Cadê ele?"

Eu e Alonso trocamos olhares, até que ele resolve contar toda a história do ocorrido.

"Eu não fiquei sabendo de nada, e você sabe o nome do enfermeiro?" Percebo como ele ficou triste com a notícia.

"Paulo." Alonso fala acrescentando mais alguns detalhes.

"Vou agora mesmo tentar entrar em contato com ele e tentar fazê-lo retirar a queixa." Promete firmemente. "Eu sei que o rapaz é um pouco esquentado, mas tenho certeza que jamais faria algo que o tirasse de perto da namorada, eu posso imaginar como ele está nesse exato momento longe dela..." Seus olhos piedosos projeta a imagem de Caio preso, eu mesma formulei a mesma cena.

"Nós seremos eternamente agradecidos." Alonso fala por mim. "Como o senhor falou uns dias atrás, também é pai."

"Sim." Ele confirmou tristemente. "Mas infelizmente ela não teve a mesma sorte que a filha de vocês dois e me deixou."

Eu sinto a dor desse homem e uma vontade assustadora de morrer só de pensar que talvez eu estaria passando pelo mesma situação, este homem é um guerreiro por ainda conseguir seguir sua vida e ajudar outras pessoas, minha admiração por ele só aumentou.

Uma batida na porta.

"Com licença doutor, a paciente Alice Collins já está no novo leito." Uma enfermeira avisa.

"E como ela está?" O doutor averigua.

"Ainda um pouco sonolenta e desorientada." Ela olha para mim com um sorriso enorme. "Não para de chamar por você." Meus olhos se enchem de lágrimas ao ouvir isso.

"Já podemos ir vê-la?" Pergunto não conseguindo mais me conter.

"Claro." O doutor se levanta sorrindo. "Primeiro vou autorizar somente a entrada dos pais e amanhã quando ela estiver melhor poderá receber visitas de seus familiares e amigos."

Assentimos os dois alegremente.

Aperto a mão de Alonso quando paramos em frente ao quarto que minha filha está, quero dizer, nossa filha, meu coração quase não se aguenta de alegria...

Alice está de olhos fechados, mas só o fato dela não está naquela sala apavorante cheia de aparelhos e tubos me deixa mais tranquila. Uma enfermeira segura o soro fisiológico nas mãos e depois o pendura no suporte ao lado do leito.

Olho para o médico e ele me permite com o olhar para que eu me aproxime do leito.

"Filha!" Faço carinho em seus cabelos que estão mais rebeldes do que nunca. "Mamãe está aqui e não vai mais sair de perto de você."

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Место, где живут истории. Откройте их для себя