Capítulo 55: Trabalhador autônomo

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Estou sonhando

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Estou sonhando.

É a primeira coisa que me vem na cabeça.

Um sonho gostoso.

Sempre nos meus sonhos cores se misturam, se mesclam, brincam de colorir partes de mim que quando estou acordada insistem em ficar no negro, num enorme buraco negro.

Negro.

A cor negra sempre me censura onde quer que eu esteja, no meu sonho eu fico me dividindo entre uma luz e um enorme negro que me cobre, me cega, me alucina, me atrai. Lutando com todas as forças no fundo do meu subconsciente luto para desvendar essa mistura de cores que tendem a me deixar frustrada por impedir que a cor negra me sugue como todas as outras vezes, me esforço para pensar em algo que eu realmente o traga de volta.

Vejo uma explosão de cores e a escuridão devastadora ameaçando me sucumbir, me agarro em algo e então me lembro do que tanto busco nas cores escuras.

Caio.

Os cabelos, os olhos, a malícia, as intenções... E o quadro como minha vida ficou no geral depois que ele entrou nela.

Só que no sonho todas as dúvidas somem, eu sinto a força arrebatadora me puxando para mais perto dele, me jogando no escuro, um lugar sereno e tranquilo, que apesar da confusão me faz sentir viva, me faz feliz!

Ele é exatamente isso na minha vida.

Confusão misturada com paixão, fogo, desejo...

Estou quase vendo o garoto de boné atravessar uma névoa para me encontrar quando sinto algo invisível tocar minha pele como uma pluma, o toque foi tão suave que eu poderia estar imaginando.

Me concentro no toque e infelizmente isso faz o Caio dos meus sonhos virar fumaça, eu o deixo ir e continuo focada nas carícias, e percebo imediatamente outra mudança. Agora sinto cheiro de álcool, tenho certeza que é uma bebida conhecida, tento manter meus sentidos voltados totalmente para o cheiro quando reconheço.

Tequila.

Agora o cheiro parece mais real e meus lábios são acariciados por uma mão invisível quando eu vejo tudo despencar em minha volta, não existe mais cores, cenários esquisitos e nada de sobrenatural.

A realidade começa encher-me e sinto os lençóis sedosos arrepiarem minha pele, a princípio imaginei que os arrepios eram decorrente dos lençóis, mas estou enganada. Quando meu subconsciente atravessa a última ponte que restava para me transportar para a realidade eu desperto abrindo os olhos.

Caio!

Ele está em cima de mim, beijando meu pescoço e cheirando fortemente a tequila.

"Juro que tentei não te acordar!" Ele sussurra no meu ouvido, se desculpando.

"Não tem problema." Respondo confusa. "O que você está fazendo?" Meus cabelos estão um desastre.

"Carinho." Sinto seu sorriso no meu pescoço.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Där berättelser lever. Upptäck nu