Epílogo | Parte 1

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ALGUNS ANOS DEPOIS

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ALGUNS ANOS DEPOIS

A vida pode ser muito bonita e a felicidade esplêndida, todos estavam aprendendo que para viver essa realidade não precisa de perfeição, na verdade tudo que é perfeito demais se torna cansativo, o que seria da vida sem os dramas? Como poderíamos valorizar uma pessoa se não houvesse o medo de perde-las? Qual seria o sabor da vida sem as juras de amor?

O tempo parecia contribuir se arrastando lentamente, com uma preguiça gostosa de se viver.

"Caioooo!" Alice grita de dentro da estufa.

"Já são as contrações?" O rapaz pergunta eufórico por conta do trajeto que teve que fazer correndo. Ultimamente ele vive correndo de um lado para outro.

"Não faça perguntas estúpidas e me traga aquelas batatas fritas que minha mãe preparou." Alice se endireita na cadeira de balanço, a mesma protesta por conta do seu peso." Ele a fuzila com os olhos brevemente. "O que é? Não me culpe por falar com você assim, sabe muito bem que ainda falta dois meses."

"Sei..." Ele resolve não comentar e engolir.

"Tudo bem Caio me desculpa." A garota desaba em choro. "Meu Deus estou horrível e não aguento mais... Minhas costas doem, mal vejo meus pés, nunca mais quero engravidar, ai de você se tocar em mim novamente." Chora comovendo seu marido que já está ajoelhado em sua frente.

"Falta pouco anjo, eu sei que é difícil mas pense na Catarine, logo logo a teremos em nossos braços." Sua voz é o suficiente para acalmá-la e restaurar seus ânimos.

"Estou ficando louca, sério..." Agora Alice cai na gargalhada e choraminga ao mesmo tempo.

"Vou buscar as batatinhas e o gel para massagem, seus pés estão precisando." Caio respira fundo olhando os pés da esposa e pensa por um segundo o quanto gostaria que ela não sofresse tanto, isso porque ela desejava gêmeos, o pensamento lhe faz rir.

"Qual a graça?" Ela questiona de olhos fechados.

"Nada meu anjo, não demoro."

"Pode chamar meu pai?" Alice pede baixinho.

"Claro." Ele lhe beija na testa brevemente e depois caminha pelo quintal em direção à cozinha.

"Como ela está?" Alonso pergunta apreensivo e espiando pela janela, de longe ele ver sua filha sentada ao redor as flores, seu barrigão se destacando no meio de tantas cores e é como um milagre vê-la tão saudável, sentindo o cheiro das flores, do campo, respirando o ar puro... O contato com a natureza lhe deixa menos fadigada, o que fez ela preferir passar mais tempo na casa de seus pais.

"Um pouco emotiva." Caio ri. "Não que ela não seja, mas está pior, quase me colocou para correr."

Os dois riem.

"Ela é o oposto da mãe, apesar de reclamar é durona." Alonso observa. "Você não faz ideia da quantidade de coisas que Abigail e sua mãe estão comprando, elas estão descontroladas, eu nem quero ver a cara do seu pai quando chegar a fatura do cartão de crédito."

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Where stories live. Discover now