Capítulo 62: Vida injusta!

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"Ninguém te contou ainda? A vida não é justa

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"Ninguém te contou ainda? A vida não é justa." (Stephenie Meyer)

"Mason..." Repito seu nome várias vezes.

Quem diabos é Mason e o que ele ganha fazendo essa brincadeira de mau gosto?

E se não for uma brincadeira?

Respiro fundo e resolvo manter a calma.

"Um, dois, três!" Conto mentalmente até que minha respiração se estabiliza, não posso correr o risco de sair naquele salão e armar o maior escândalo, nada disso, vou agir com maturidade, dessa vez vou usar a cabeça, afinal, ela deve servir para alguma coisa.

Amasso bilhete junto com o envelope e jogo ambos na privada, dou as costas e saio do banheiro sem me importar que entupa a encanação.

Minha mente está tão agitada que é impossível que algumas memórias deixem de incomodar-me, de esfregar a verdade na minha cara.

Porque ela sempre esteve lá...

Só me custa aceitar.

"Por favor não! Por favor não!" Suplico baixinho para que tudo seja mentira, minha mãe não pode ter me enganado a vida toda, ela não pode ter feito isso comigo, não pode ter sido tão baixa e egoísta.

Recuso-me acreditar, que em todas as vezes que ela me flagrou chorando por não ter meu pai, não tenha sentido remorso, não tenha pesado sua consciência por saber que ele estava na verdade apenas alguns quilômetros de distância.

Quantas vezes precisei de um abraço... Quantas vezes perguntei por ele...

"Alice?" Nem notei que tinha chegado à mesa.

"Ah... Oi!" Faço o maior esforço do mundo para não chorar, preciso ser forte, preciso amadurecer, e preciso desesperadamente descobrir a verdade.

Eu queria um plano e olha só o que aconteceu.

"Está tudo bem?" Ela aparenta estar preocupada. Mas será que realmente posso confiar nela? Se as minhas suspeitas se confirmarem, essa mulher me enganou a vida toda, mentiu para mim descaradamente toda vez que eu implorava por migalhas sobre meu pai, ficava lá vendo meu sofrimento enquanto eu mendigava informações dele.

"Sim." Esboço um sorriso, talvez eu tenha herdado seu dom de atuar.

"Desculpa a demora." Alonso fala se sentando ao lado da minha mãe e pela primeira vez em muitos anos eu o olhei, não olhei por olhar como nas outras vezes, mas o olhei de verdade, procurando por pistas, vestígios de culpa, qualquer coisa, eu só queria acabar logo com isso e gritar com eles dois por terem mentido para mim, falar na cara deles que tenho vergonha de ter vindo a este mundo, que a partir de hoje podem esquecer que sou filha deles e que nunca mais quero vê-los.

Alonso prendeu meu olhar por alguns segundos e depois tossiu desconfortavelmente.

"Vai me contar qual é o seu problema?" Minha mãe me adverte com o olhar.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Kde žijí příběhy. Začni objevovat