Capítulo 33: Drogada?

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Eu quero esse homem aqui

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Eu quero esse homem aqui. Agora. Para sempre. Sem motivos e com uma força que não se explicar, apenas sentir...

Minhas pernas estão em volta de sua cintura, trêmulas e tensas, aproveito para usar a porta como equilíbrio e deixo um pequeno espaço entre nossos peitos. Caio está lindo de matar, ainda usando o smoking, apenas abaixou a calça o suficiente, nossos olhos se encontram e eu sinto uma vontade desesperada de perguntar se ele realmente me ama, se é verdade tudo o que ele me disse quando estava bêbedo dentro do meu quarto, essas três palavrinhas me dariam uma força incalculável, eu seria capaz de lutar pela gente, mesmo quando todos não acreditam, mesmo quando todos não estariam mais com ele no meu lugar, eu no passado também não estaria, mas houve uma mudança dentro de mim que não sei descrever, eu nunca quis tanto uma coisa, nunca quis tanto ouvir a voz de alguém, rir das piadas mais insignificantes e brigar pelos motivos mais bestas. Essa não sou eu, não sou mais a Alice segura e cheia de regras ridículas, eu sou alguém que deseja congelar o tempo e nunca perder Caio. Se eu perder ele, eu perco tudo! Sei que estou sendo imbecil e possessiva.

Um grito abafado escapa da minha boca quando sou surpreendia em ser preenchida por ele, a satisfação varre todos os pensamentos para longe e meu único ponto de concentração é no seus lábios que estão pressionando os meus, no seu corpo que invade o meu ferozmente e no desejo descontrolado de atingir a mesma altura, o mesmo lugar que me transporta, meu lugar preferido, onde toda minha existência perde o sentido e a única imagem que quero cravar na memória se torna desfocada e minha visão vacila enquanto sinto braços fortes me impedindo de cair. E por pouco eu não despenquei no choro.

Ele me fodeu tão duro que fiquei dolorida, mas durante as investidas eu só pedia por mais, sem me importar pela barulheira na porta, de quando eu recebia o peso do seu corpo contra o meu, pela primeira vez consegui gozar com a penetração e a leve roçada do meu clitóris contra sua virilha.

E mesmo cheia dele... eu só pensava em mais!

**

Voltamos para o salão de festa antes do jantar ser servido, depois de nos recompor resolvemos encarar a família dele novamente. Todos parecem entediados, com exceção de minha mãe que parece bem animada, o tio de Caio também bem que gosta de cobri-la de elogios, me pergunto se ele não é casado.

“Vocês voltaram.” Léon fala surpreso, como se não acreditasse. O olhar de Clarice se ilumina e ela pisca ligeiramente para mim. Caio continua apertando minha mão, e mesmo que eu tenha pedido não mascarou seu temperamento, continua com a mesma cara emburrada. Eu não o culpo, as vezes a família dele também me dá nos nervos, sem que eles percebam estão constantemente pressionando tudo em sua volta, quando digo tudo incluo as pessoas, eu fui uma delas, até que gostei de contribuir para um jantar harmonioso, mas é bem chato se sentar em uma mesa onde o clima é pesado. Talvez os pais dele não sejam tão legais como aparentam.

“Ainda estou com fome.” Caio cochicha no meu ouvido e eu reviro os olhos. Sem querer sinto uma contração onde não convém citar o nome...

“Daqui a pouco a comida será servida.” Respondo ironicamente e ele se desmancha sorrindo, sem tirar os olhos de cima de mim.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Where stories live. Discover now