Capítulo 72: Garoto do Jeep!

1K 160 116
                                    

Depois de alguns minutos finalmente as batidas do meu coração diminuíram, elas dariam para serem ouvidas do outro lado da pista, mas conforme eu avançava, ia descarregando o nervosismo, e todos os sentimentos inquietantes sendo substituído pela ad...

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

Depois de alguns minutos finalmente as batidas do meu coração diminuíram, elas dariam para serem ouvidas do outro lado da pista, mas conforme eu avançava, ia descarregando o nervosismo, e todos os sentimentos inquietantes sendo substituído pela adrenalina.

Um casal passou por mim, o que me tranquilizou um pouco, apesar de não passar das onze horas a rua está tremendamente silenciosa, com sorte, consigo visualizar algumas casas com iluminação. Dobro na esquina do ponto de ônibus e o cenário ficou ainda mais solitário, nesta parte mais inclinada a rua é composta por inúmeros prédios, todos pontos comerciais, a minoria funciona, infelizmente minha casa fica afastada da zona urbana, e a mais próxima não é lá essas coisas, só que aqui eles vendem de tudo um pouco, o mais fácil para ser encontrado são farmácias, produtos rurais e agropecuários, e depois a praça de alimentação que se expandiu um pouco por aqui, facilitando minha vida, antes para fazer uma boquinha era necessário percorrer muitos quilômetros.

Passo pela cafeteria que estava hoje mais cedo com minha amiga, o ambiente parece totalmente outro.

Caminho mais um pouquinho e o arrependimento começa abater-me, eu realmente fui tola ao sair andando por aí, achando que iria encontrar respostas, tudo que estou vendo é um silêncio assustador e ruas desertas, não tem como encontrar respostas aqui, eu preciso realmente parar de ouvir meu coração, com certeza fiquei encrencada na última vez por conta dele, cheguei ao ponto de namorar com um garoto rude e terrivelmente agressivo, no passado eu deixei ser enganada pelas armadilhas do coração, mas agora mesmo irei voltar, estou correndo risco de graça.

Viro-me disposta a ir embora quando um estrondo faz com que eu congele os passos.

Fico tentando localizar de onde veio o barulho e esperando que o som se repita, até que alguns minutos se passam e nada. Talvez seja melhor mesmo eu dar o fora daqui.

Outro barulho.

Corro na direção dele e o mesmo me leva para umas duas quadras de distância, um estabelecimento está com a porta principal arrebentada, com certeza alguém acabou de entrar lá para furtar, corro para detrás de uma árvore e vejo um pequeno movimento dentro da loja, não consigo saber exatamente qual loja é por conta da distância, disco o número da emergência e caminho na ponta dos pés para mais perto do estabelecimento, na esperança de enxergar melhor, eu tenho quase certeza que se trata da Agroline, lembro-me da fachada precária e dos dois coqueiros na frente.

"Emergência!" Uma mulher atende.

"Oi só gostaria de informar que uma loja acaba de ser invadida, arrombaram a porta e eles ainda estão lá dentro."

"Qual a localização?" Dou meia volta preparando-me para responder quando dou de cara com um sujeito todo tatuado, seus olhos estão vermelhos me encarando, ele deixa o cigarra cair no chão e o esmaga com a bota.

Desligo o telefone imediatamente.

"Temos visita." Ele grita.

Fico sem fala, rezando para que ele não tenha ouvido minha conversa ao telefone.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora