Capítulo 15: A primeira vez

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Já estamos dentro do Jeep, Caio irá me deixar em casa e depois partir

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Já estamos dentro do Jeep, Caio irá me deixar em casa e depois partir.

Ele roda a chave na ignição do carro e parece surpreso em não obter resposta do motor, ele tenta várias vezes e nada.

“A porra da luz da injeção eletrônica está acesa no painel de instrumentos.” E sem mais nem menos começa socar o volante, parecendo um perturbado.

“Como isso é possível?” Reclama para si mesmo indignado. “Tem menos de dois meses que fiz revisão nessa bosta.”

“Algum problema Caio?” Bil pergunta pela janela.

“O carro não quer pegar.” Caio abre a porta bruscamente e sai dele.

Resolvo fazer o mesmo só que prefiro manter distância dos dois.

“Ontem à noite a luz da injeção eletrônica estava piscando e eu levei a porra do carro hoje de manhã em uma oficina para que o problema fosse detectado por um técnico, ele me garantiu que o problema era somente no sensor de rotação.” Caio retira o boné e passa a mão direita nos cabelos completamente agoniado.

Bil abre o capô do carro e faz uma rápida avalição.

“O que eu imaginei.” Bil conta devolvendo a lanterna para ele. “A correia dentada que se rompeu. Peça aos céus que não tenha quebrado os pistões também.”

Puta merda! Parem de falar grego.

“Você pode me emprestar sua moto?” Caio pergunta totalmente estressado.

“Eu até queria cara.” Bil coça a cabeça nervoso. “Só que vou precisar dela.”

“O que você me sugere?” Caio solta o ar pelo boca. Tenso.

“Eu acho melhor vocês dois passarem a noite por aqui e amanhã cedo eu te arrumo um mecânico.” Bil sugere.

“Amanhã temos aula.” Contesto fadigada, preciso também urgentemente de um banho.

“A gente pode acordar bem cedo e chamar um táxi pra você.” Caio explica tranquilamente, provavelmente por cogitar a ideia de dormimos juntos numa espelunca.

“Onde vamos dormir?” Sondo já sabendo que não temos alternativa.

“Aqui perto tem uma pousada, podemos passar a noite lá.” Me responde meio animadinho, parece que seu humor mudou num piscar de olhos.

“Não. Tenho uma ideia melhor, pede um táxi para mim e fique você.” Dou uma de difícil.

Seus olhos se estreitam, depois começa invadir meu espaço e com a ponta dos dedos começa acariciar meu braço, finjo não me sentir afetada pelo seu toque.

“Achei que queria ficar comigo.” Reclama, se posicionando de um jeito que eu possa sentir sua respiração contra minhas bochechas.

“Achei ter ouvido que ia apenas me deixar na minha casa.” Resmungo, odiando sua oscilação de humor.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Where stories live. Discover now