Capítulo 17: Confissões

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“Estou um pouco dolorida em algumas partes do corpo

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“Estou um pouco dolorida em algumas partes do corpo.” Reclamo com a boca cheia de batatinha frita.

Caio apenas me encara com descrença e começa rir em voz alta.

“Qual é a graça?” Me queixo, batendo o braço dele com força.

Ele não responde e apenas luta para conter os risos.

“Você só precisa ir com menos sede ao ponte anjo.” Caio acaricia meus lábios com o dedo indicador. “Alguns exercícios simples como alongamento por exemplo, são ótimos para aumentar a flexibilidade do corpo.”

Arregalo os olhos mais do que o normal, lembranças da cena em que eu me abria mais e mais para ele na hora do oral me deixa constrangida, quase o asfixie na minha xoxota.

“E olha que eu peguei leve com você.” Zomba da minha moleza, apesar das dores um fogo estranho se acende naquelas partes sempre que penso nele em mim.

Tento não ser consumida pelo desejo que nasce involuntariamente lá dentro, ignorando toda canseira e implorando por mais... Como isso é possível?

“Caio!” Chamo seu nome baixinho e aproveito a proximidade do lábio dele para beijá-lo, sem condições pela forma como estava a me encarar.

Depois de ouvirmos algumas vaias no estacionamento interrompemos o beijo. E que beijo em... Sempre tão indiscreto. Por sorte o prato de batatinha serviu para manter-nos afastados um do outro do pescoço para baixo.

“O motel é ali do outro lado.” Um menino grita pela janela do ônibus que está parado enquanto algumas pessoas descem.

“Cala a boca.” Replico rindo.

"Buu!" Vários garotos apupam em uníssono.

“É por isso que eu não gosto de criança.” Caio diz negando com a cabeça e mostra a língua para os pestinhas.

“Ah molequeeeee olha o piercing dele!” Um dos pestinhas aponta admirado.

Caio não se segura e começa a sorrir também.

“Mas que eles são umas gracinhas eles são.” Aceno com a mão quando o ônibus começa se movimentar novamente.

Os garotos acenam de volta fazendo a maior gritaria no ônibus. Não devem ter mais de sete anos.

Caio me traz pela cintura e começa puxar meu lábio inferior com os dentes.

“É melhor a gente ir logo.” Digo ofegante e resistindo a tentação de beijá-lo pela segunda vez.

“Só mais um beijinho.” Implora fazendo cara de bebê pidão.

“Deixa de ser safado!” Rio e bato na cara dele, dessa vez com mais força.

“Por favor!” Ele insiste carinhosamente e talvez gostando da leve ardência que o tapa provocou na pele dele.

“Esse é o último. Mas deixa eu colocar minhas batatinhas dentro do carro primeiro.” Estendo a mão para que ele me entregue a chave.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Where stories live. Discover now