Capítulo 51: Não vai rolar

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Corro até a sala, com certeza o carro dele está estacionado na frente da minha casa

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Corro até a sala, com certeza o carro dele está estacionado na frente da minha casa.

Levo o maior susto quando abro a porta e vejo minha amiga arregalar os olhos. Tento me cobrir com as mãos e ela não colabora me fazendo ficar ainda mais constrangida.

"Não me diz que ele broxou."  Entra fazendo o maior escândalo com a sua gargalhada.

"Não quero falar sobre ele." Sinto meu rosto todo corar e puxo uma almofada do sofá para me cobrir.

"Vocês dois são inacreditáveis." Continua achando graça. "Brigam até naquela hora? Onde já se viu um homem fugir de uma mulher peladona? Sério que você ia sair correndo atrás do carro dele assim?"

"Claro que não!" Nego tentando esconder meu constrangimento. "Não estávamos fazendo nada, eu ia tomar banho e..." Ela me interrompe com a mão na minha boca.

"Não precisa mentir pra mim e nem ficar se desculpando." Realmente está se segurando para não continuar rindo da minha cara.

"Eu tentei ser gentil e acenei para ele." Conta se sentando. "Mas ele me mostrou o dedo do meio, eu sabia que algo estava errado e então vejo você."

"Eu sou uma idiota." Falo me sentindo ainda pior.

"Uma idiota peladona!" Completa. "Desculpa querida mas acho que está na hora de vocês dois tentarem cada um seguir sua vida."

"Agora é definitivo." Meu coração se aperta no peito.

"Não prometa nada. Não se coloque à prova desse jeito." Olho para a Lurdinha e resolvo não contar nada sobre o bilhete, talvez quando eu estiver menos nervosa. "Independente da sua escolha de parceiro... só quero sua felicidade."

"Ainda está de pé o café da manhã?" Pergunto forçando um sorriso, tentando não se abalar e adiar o sofrimento.

"Claro!" Ela pisca.

"Ok. Vou tomar um banho e já volto." Falo decidida a seguir minha vida, vou tomar a droga do café da manhã e vou pensar em algo para fazer de tarde, eu preciso realmente esquecer o Caio, preciso encontrar uma forma de barrar sua entrada na porta do meu coração, mesmo que isso acabe comigo terei que seguir em frente, ninguém morre de amor e eu posso sair dessa de cabeça erguida. Eu sei que posso!

Na hora do banho foi difícil não pensar nele, lavando tudo que o sexo deixou no meu corpo — que ele deixou —, ainda tem esperma escorrendo pelas minhas coxas, acho que no último round estava quase amanhecendo, me lembro perfeitamente de como me preenchia por trás, abraçados e na famosa e confortável posição de conchinha, só sei que depois de gozar adormeci, desgastada demais para perguntar se ele tinha conseguido chegar lá... Mas agora tenho a prova.

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Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora